segunda-feira, setembro 19, 2011

Matemática – OBMEP/2011 no Grupo Escolar Frei Damião – 1° encontro (TANGRAM)

No dia 17/08/2011 aconteceu a primeira fase da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas – OBMEP. Cada escola inscrita classificou um número de alunos referente a 5% do total de participantes na primeira fase, para realizar a prova da segunda fase, em 05/11/2011. O Grupo Escolar Frei Damião é uma dessas escolas inscritas com quatro alunos classificados para a segunda fase. Por meio de uma sequência didática, pretende-se trabalhar com esses alunos conteúdos matemáticos que poderão ser utilizados nesta segunda fase. Para tanto, serão realizados quatro encontros: um deles para trabalhar com o TANGRAM, dois deles para refazer a prova da primeira fase de 2011 e, mais um encontro, para conhecer e resolver problemas de segunda fase.

O primeiro encontro aconteceu no dia 16/09/2011. Os quatro alunos classificados estiveram presentes e trabalharam, como previsto, conceitos básicos da geometria plana e o conceito de frações com significado parte-todo por meio do TANGRAM. Esse trabalho aconteceu em quatro diferentes momentos:

(1°) História do TANGRAM


O nome TANGRAM, em um primeiro momento, era desconhecido pelos alunos presentes. Somente quando este foi apresentado como um quebra-cabeça chinês é que todos se lembraram do que se tratava. Assim, por meio de uma conversa informal, todos relataram o que conheciam sobre o jogo e ouviram uma de suas lendas: um chinês que recebeu um espelho de forma quadrada para relatar tudo que iria ver em uma viagem, e que o deixou cair no chão, quebrando-o em sete pedaços.

Após a lenda, todos conheceram algumas das figuras que podem ser formadas com as sete peças do jogo, e foram convidados a construir um TANGRAM, cada um o seu, utilizando uma folha de papel, régua e tesoura.

(2°) Construção do TANGRAM

Para realizarmos a construção do TANGRAM foi disponibilizada uma folha de papel A5, régua e tesoura a cada um dos alunos. Interessante que, sem nenhuma interferência dada, dois deles realizaram toda a construção somente por dobraduras, ignorando a régua. Ainda, em cada movimento (anexo) a ser realizado eram feitos questionamentos sobre as formas geométricas planas, o que possibilitou conversarmos sobre segmento de reta, ponto médio de um segmento de reta, diagonal do quadrado, ângulo (principalmente o reto), nomes e características de figuras planas.

De tudo que foi observado, podemos ressaltar alguns fatos:

- Identificaram as figuras quadrado e retângulo com facilidade. A justificativa se deu pelo número e pela medida dos segmentos que formam os lados dessas figuras, ou seja, ambas possuem quatro lados e o quadrado não pode ter lados com medidas diferentes.
- A condição relacionada aos quatro ângulos serem de 90° para o quadrado e o retângulo apareceu com o trapézio. Os alunos não se lembraram dessa figura, mas, mesmo concordando que ela tem quatro lados, tinham a certeza que não poderia se chamar quadrado ou retângulo. Conversamos, então, sobre ângulo agudo, reto e obtuso.
- Identificaram, também com facilidade, a figura triângulo. Como relataram somente o fato da figura ter três lados, foi provocada uma conversa sobre as medidas desses lados, ou seja, sobre as condições para serem isósceles, escaleno ou equilátero.
- Um dos momentos da construção do TANGRAM solicitava a marcação do ponto médio de dois segmentos de retas. Os alunos que utilizaram a régua mostraram dificuldades em identificar onde estes pontos ficariam. Interessante que essa dificuldade se deu não pelo conceito de segmento de reta ou de ponto médio ou, ainda, por não saber utilizar a régua, mas sim por não dar conta de calcular a metade de um número decimal. A solução foi abandonar a régua e voltar a realizar dobraduras.
- A figura paralelogramo era desconhecida pelos alunos, mas como já tínhamos falado sobre ângulos e paralelismo (por conta do trapézio), o conceito foi aceito sem muito esforço.
- Construída as sete peças do TANGRAM, os alunos receberam a tarefa de montar o quadrado inicial. Esse momento foi muito interessante, uma vez que o quadrado surgiu somente quando pensamos nas etapas da construção, como por exemplo, para obtermos os triângulos maiores dividimos ao meio a metade do quadrado, isso quer dizer que devemos montar a outra metade apenas.

(3°) Montagem de figuras

O momento seguinte foi dedicado à brincadeira. Com as sete peças do Tangran e com opções de desenhos prontos foi solicitado aos alunos que representassem uma casa, um barco ou uma pessoa. Eles se divertiram bastante.

Essa tarefa trabalhou, implicitamente, a ideia de que com a mesma área (a do quadrado inicial) podemos obter diversas outras figuras (casa, barco, outra figura geométrica, entre outras). Para tanto, o conceito de área foi considerado, apesar de não ser explorado.

(4°) Aplicação de duas atividades

O último momento presencial se deu com a realização de duas atividades. Ambas objetivavam trabalhar o conceito de frações com significado parte-todo. A primeira delas solicitava relações de equivalência entre as peças do TANGRAM por meio de superposições. Ou seja, conseguimos formar a peça quadrada com os dois triângulos pequenos. O resultado final foi surpreendente! Os alunos conseguiram muitas relações e, mais do que isso, conseguiram registrá-las por meio de igualdades (fotos a seguir).



Legenda: Tp – triângulo pequeno; Tm – triângulo médio; Tg – triângulo grande; Q – quadrado; P – paralelogramo; (por questão de tempo, o trapézio não foi utilizado).

Na sequência, resolvemos a segunda atividade (anexo). Como a atividade anterior foi muito trabalhada e deixou claro o significado parte-todo de frações, a segunda atividade foi resolvida facilmente. Para exemplificar, vejamos a questão: Que parte do Tangran é a peça E (um dos triângulos pequenos)?

Os alunos já haviam identificado que a peça E cabe quatro vezes no triângulo maior (peça A) e que a peça A cabe quatro vezes no TANGRAM. Com isso, concluíram que a peça E cabe 16 vezes no TANGRAM e que cada uma delas equivale a 1/16 do mesmo.

O primeiro encontro terminou e os alunos levaram para casa duas tarefas para trazerem no próximo encontro. Uma delas a prova da 1ª fase refeita com todas as anotações que conseguissem fazer, e um desafio tirado do banco de questões de 2011 da OBMEP, presente também no anexo abaixo.

Anexo: http://www.megaupload.com/?d=D8NU9CLC


Fotos:

quinta-feira, setembro 15, 2011

Matemática – Sequência didática para o 1° ano do ensino fundamental por Andréia Terezinha Schmitt Assunção e Ângela Maria Araujo Ottoni

Escola: Grupo Escolar Guilherme Wiethorn Filho.

Tema: Trabalhando com o ábaco no processo ensino e aprendizagem

Introdução:


O trabalho com o ábaco no processo ensino e aprendizagem tem como finalidade fazer com que os alunos construam o ábaco, com materiais reciclados, e internalizem os conceitos do sistema de numeração decimal, bem como as operações de adição e subtração, envolvendo situações problemas.

Todas as atividades com o ábaco são organizadas para levar o aluno a refletir sobre o valor posicional e as regras de representação de quantidade do sistema de numeração decimal, e as operações de adição e subtração. Ressaltando que, por ser uma turma de primeiro ano será focado na unidade e dezena.
O ábaco é um instrumento mecânico usado para contar. Emprega um processo de cálculo com sistema decimal, atribuindo cada haste um múltiplo de dez. Ele é utilizado ainda hoje para ensinar as crianças as operações de adição e subtrair.

Ano: 1º ano do Ensino Fundamental dos nove anos.

Conteúdo: Sistema de numeração decimal; Adição; Subtração; Problemas

Objetivo Geral: Oportunizar aos alunos a construção do ábaco permitindo assim, o conhecimento de sua função e utilidade do ábaco no processo ensino e aprendizagem.

Objetivos Específicos:
- Construir e manusear um ábaco com os alunos;
- Conhecer a função e finalidade do ábaco no sistema de numeração decimal;
- Identificar através do ábaco o valor posicional dos números ditado pela professora;
- Aplicar atividades com o ábaco: ditado de números, adição, subtração e problemas.

Tempo Estimado: seis aulas de quarenta e cinco minutos.

Material Necessário: ábaco pronto, isopor, lacre de latinha, palito de churrasco, tinta guache, caneta de retroprojetor, pincel...

Metodologia Aplicada:

1ª aula:
- Mostrar um ábaco para os alunos, falando sobre sua função e finalidade.
- Ensinar o sistema de numeração decimal (unidade e dezena), dando exemplos no grande grupo.

2ª aula:
- Cada aluno irá confeccionar um ábaco, com a ajuda do professor.

3ª aula:
- Ensinar os alunos a trabalhar com o ábaco(cada um com o seu), o sistema de numeração decimal: unidade e dezena.
- Ditado de números no ábaco.

4ª aula:
- Trabalhar a adição no ábaco, onde a professora irá ditar a operação e os alunos iram representar o resultado no ábaco.

5ª aula:
- Trabalhar a subtração no ábaco, onde a professora irá ditar a operação e os alunos iram representar o resultado no ábaco.

6ª aula:
- Trabalhar situações problemas no ábaco, envolvendo a adição e subtração, representando os resultados no ábaco.
- Retomar o ditado de números.


Avaliação: Avaliação deve mensurar a apropriação intelectual que os alunos realizarão ao longo do desenvolvimento da sequência didática, reconhecendo assim, os interesses dos educandos, sendo uma avaliação diagnóstica.



Fotos

sexta-feira, setembro 09, 2011

Pró Letramento - Matemática - 21° encontro por Karina Z Jacomelli A

No dia 06/09/11 aconteceu, na Faculdade Municipal de Palhoça, o último encontro presencial do curso Pró-Letramento em Matemática. O fascículo 8 titulado como “Avaliação da Aprendizagem em Matemática nos Anos Iniciais” e que solicita a montagem de um portfólio, continua a ser desenvolvido à distância.

O primeiro momento foi dedicado a socialização. Cada professor apresentou as atividades, já concluídas ou não, do seu portfólio. Essa apresentação permitiu a cada professor conhecer quais atividades foram selecionadas pelos seus colegas e muitos dos detalhes de suas aplicações que, na maioria das vezes, não são transcritas para o papel. Além disso, pudemos ver um olho brilhando, uma voz cheia de satisfação, um rosto exclamativo por alguma descoberta, enfim, comportamentos que mostram que o trabalho valeu à pena, por mais difícil que tenha sido.

Dentre todas as colocações, temos:

- A de uma professora que descobriu que seus alunos de 5° ano não sabiam lidar com problemas. E esses problemas, para ela, eram simples e impossíveis de não serem resolvidos. Essa descoberta resultou na ideia de criar um projeto, voltado para a resolução de problemas, para contribuir na aprendizagem de seus alunos.

- A de uma turma de 1° ano que construiu uma paródia cantada como resultado de um dos problemas solicitados. Cada palavra dessa paródia foi escrita pela professora com a ajuda de seus alunos. Também, essa mesma turma foi incentivada a elaborar seus próprios problemas partindo de um projeto da vigilância sanitária.

- A surpresa de um professor quando propôs o jogo Kalah à sua turma. O professor levou este jogo aos seus alunos sem esperanças de obter um bom resultado. Após sua aplicação, perceberam-se os alunos se ajudando, cuidando para obedecer às regras colocadas, criando estratégias diferentes para vencer, entre outros.

- A constatação de que permitir que os alunos falem durante as aulas contribui para o aprendizado na matemática. Além da atenção não ser voltada somente para o professor, os alunos se entendem muito bem entre eles.

O momento seguinte se deu em duas etapas. Primeiro os professores puderam mexer no portfólio de seus colegas para ler as atividades exatamente como foi colocado aos alunos, ver fotos, etc. E em segundo, escreveram um texto colocando o que esta dinâmica referente aos portfólios trouxe de positivo para sua prática profissional.

O encontro termina com uma despedida dos momentos presenciais. Faço questão de reforçar que foi um prazer enorme conviver com vocês, professores cursistas, todo esse tempo. Agradeço por toda a experiência profissional que vocês me proporcionaram e, claro, pela paciência, parceria, confiança, respeito, enfim, por tudo! Contem comigo sempre!


Professoras (da esquerda para direita): Cecília, Luciana, Maria Goretti, Leandra, Karina e Marlene. Prefessores (da esquerda para direita): José e Paulo.

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Professora Jacqueline ............................ Professora Suelen

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Professora Áurea .......................................... Professora Patrícia

terça-feira, setembro 06, 2011

Matemática – Sequência didática para a 8ª série do ensino fundamental por Rodrigo Luís dos Santos

Escola Básica Professora Adriana Weingartner
Professor: Rodrigo Luís dos Santos
Área: Matemática

Tema: Resolução de problemas voltados para Geometria

Introdução
O tema resolução de problemas voltado para a Geometria foi escolhido pelo professor, por possibilitar aos educandos o desenvolvimento de sua habilidade de criação com resultados significativos; diferentemente dos exercícios que envolvem apenas a aplicação de conceitos teóricos. Além de permitir que os alunos desenvolvam diversas habilidades, como interpretação, observação, raciocínio lógico, dentre outras. O ensino de Matemática torna-se muito mais interessante à medida que se utiliza de problemas com situações do cotidiano, valorizando não apenas as aplicações teóricas mais também o pensamento lógico. As questões- problema propostas nesta seqüência didática foram retirados de livros pertinentes ao tema, apostilas e provas anteriores da OBMEP (Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas).

Objetivos
- Reconhecer por meio de situações- problema, os conceitos de área e figuras planas;
- Realizar cálculos de área e perímetro de figuras planas.

Série: 8ª do ensino fundamental.
Conteúdos: Área e perímetros de figuras planas.
Tempo estimado: Duas aulas de 45 minutos.
Material de apoio: Folhas impressas com os problemas que serão resolvidos pelos alunos.

Desenvolvimento:
· A turma será dividida em 5 grupos de 5 alunos.
· Cada grupo receberá uma folha com cinco questões que deverão ser respondidas por todos;
· O professor sorteará uma questão para cada grupo que deverá escolher um representante para apresentar a resolução para os demais.
· Na apresentação, tanto o professor quanto os demais participantes poderão sugerir novas possibilidades de resolução para os problemas.

Avaliação: Envolvimento e participação em todas as atividades propostas; Cumprimento das tarefas indicadas.

Referências: Provas da OBM (Olimpíada Brasileira de Matemática) dos anos 2009 e 2010.


RESULTADOS

Avaliação feita pelos alunos


“As atividades usadas pelo professor Rodrigo, foram boas e bem planejadas, eu diria até estimulante; gerando espaço para perguntas, opiniões e diferentes pontos de vista. O professor Rodrigo, mesmo um tanto inibido ajudou os alunos e se “soltou” com o tempo. A professora Karina, no começo, apenas observou, “rodou” pela sala e logo em seguida “colocou a mão na massa”, preparando uma 3º opinião e ajudando a solucionar as dúvidas”. (W. R.)
“Ter a presença da professora Karina, numa atividade em grupo, fez com que nos interessarmos mais, pois queríamos causar uma boa impressão. Na minha opinião deveríamos fazer isso mais vezes, pois nos estimula a querer aprender coisas novas e mostrar que somos capazes que mostrar o que nos é pedido”. (M. S. S)

Avaliação feita pelo professor Rodrigo Luís

“Avalio como positiva a atividade realizada. Os objetivos foram cumpridos e tudo saiu de acordo com o planejado. Concordo com a professora Karina quando esta destaca a dificuldade de argumentação apresentada pelos alunos. Na maioria dos casos eles conseguem resolver os problemas, mas não sabem explicar como chegaram a tal resultado. Outra dificuldade demonstrada está na interpretação de textos. Tal limitação foi percebida também por colegas de outras disciplinas e discutida em reuniões pedagógicas. No caso específico da metodologia de resolução de problemas é preciso desenvolver a habilidade de interpretação e argumentação; objetivo que tem sido buscado de modo interdisciplinar em nossa Escola. A distribuição dos alunos em grupo fomentou o trabalho em equipe e possibilitou a participação efetiva de todos. A presença da professora Karina não causou qualquer estranhamento e a sua integração com a turma foi perfeita.”


Anexo: Lista de problemas - http://www.megaupload.com/?d=U90CI676

segunda-feira, setembro 05, 2011

Formação Continuada para os professores de Educação Física por Jair Pereira

Encontros de Formacão Continuada para Professores de Educação Física

Educação de qualidade impõe a colaboração recíproca entre governo, Secretaria de Educação, comissão de formação, escola e comunidade. E é neste contexto que a Secretaria de Educação de Palhoça está intervindo positivamente na formação dos seus profissionais.

Ciente da sua responsabilidade e cumprindo a missão de zelar para que a prática de atividade física oferecida nas escolas do município seja de qualidade e segurança, a partir de hoje, a Secretaria de Educação estará proporcionando aos professores de Educação Física momentos de reflexão, de troca de experiências e de aprendizagem, reafirmando o compromisso com a consolidação de uma Educação Física de qualidade nas escolas, valorizando os professores que nelas atuam.

Através dos cursos de formação continuada serão apresentados e discutidos temas referentes á área, convergindo na compreensão de que mudanças não acontecem sem que as pessoas responsáveis se envolvam para aprimorar o presente, construindo, assim, um futuro com mais qualidade de ensino.

Nos dias 18 e 25 de agosto, nas dependências da Faculdade Municipal de Palhoça, reiniciou-se o processo de formação continuada dos professores de educação física.

Foram 2 encontros marcados pela presença de professores antigos da rede, de professores acts e de efetivos novatos, todos com vontade de fazer com que o grupo de educação física se consolide na rede municipal.

No primeiro encontro aconteceu a apresentação da professora ministrante e dos professores da rede municipal participantes, ocorreu uma leitura de artigo sobre planejamento escolar e houve a discussão e finalização dos conteúdos curriculares da educação física.

No segundo encontro trabalhamos sobre sequencia didática e tivemos a presença da Professora Karina, responsável pelas capacitações da disciplina de matemática da rede, para melhor esclarecimento do assunto, e logo iniciamos uma sequencia didática coletiva.

Os encontros estão sendo muito proveitosos, pois os professores estão tendo um momento para reflexão, troca de experiências, aprendizado e discussão sobre a área.

Se você ainda não veio participar dos nossos encontros, venha!

Se você quiser algum esclarecimento maior sobre os encontros, entre em contato com Cristina (cristinabrust@bol.com.br).

O próximo encontro já está agendado: 14 de setembro, 4ªfeira, às 8h30min, na Faculdade Municipal de Palhoça.

Estamos esperando você para contribuir com o nosso trabalho!

Professora-ministrante: Cristina Brust



Sequência Didática aplicada na Escola Reunida Três Barras por Jair Pereira

O CONSUMO CONSCIENTE PROTEGE O MEIO AMBIENTE PALHOÇA


PROFESSORAS: Daniella Maria Martins, Renata Marcantonio Scain, Oscarina Constância do Nascimento, José Silveira da Silva.


Ciências
Geografia
História
Português
Matemática
Artes
Educação física


DATA DE APLICAÇÃO: 25 de abril a 15 de junho.


TEMA: O Consumo Consciente Protege o Meio Ambiente


INTRODUÇÃO


Considerando a importância da temática ambiental e a visão integrada de mundo, o consumo consciente e o destino do lixo no tempo e no espaço, a escola deverá oferecer meios efetivos para que cada aluno compreenda os fatos naturais e humanos, desenvolva suas potencialidades e adote posturas pessoais e comportamentos sociais que lhes permitam viver com seu meio.


ANO/ SÉRIE: 1º ANO AO 4º ANO


TEXTOS: O que é lixo ?
Lixo.
O bicho.
A Herança da criança.
Pedrinho e Chiquita em : de onde vem e para onde vai o lixo.
Reduzir, Reutilizar e Reciclar
Diga não ao desperdício.
Lixo nossa responsabilidade
POEMA: Lixo e luxo.
DOCUMENTÁRIOS: Ilha das Flores.
A História das Coisas.
Lixo no Pacífico.
MÚSICA: Depende de Nós ( Ivan Lins e Victor Martins )


OBJETIVO GERAL
Oferecer meios efetivos para que os alunos compreendam os fatos naturais e humanos a respeito do consumo consciente e da preservação da natureza.


OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Observar e analisar fatos e situações do ponto de vista do consumo e suas consequências, de modo crítico.
Reconhecer as necessidades e oportunidades de atuar de modo reativo e propositivo para garantir um meio ambiente mais saudável.
Pesquisar de forma a comunidade consome e descarta seus resíduos.
Estimular a adoção de novos valores e atitudes em relação ao lixo.
Identificar-se como parte integrante da natureza, percebendo os processos pessoais como elementos fundamentais para uma atuação criativa, responsável e respeitosa em relação ao meio ambiente.
Divulgar para toda a comunidade o trabalho realizado, conscientizando sobre o papel de cada um na melhoria da qualidade de vida da comunidade em geral.
Expressar sentimentos e opiniões, defender pontos de vista, relatar acontecimentos, expor sobre temas estudados.
Formular e responder perguntas, explicar e ouvir explicações.
Ler, interpretar e ampliar o vocabulário através de textos sobre o tema.
Formular questionários para pesquisa.
Ler e interpretar as situações problemas envolvendo as operações básicas.
Representar por meio de gráficos os resultados obtidos na pesquisa de campo.


ESTRATÉGIAS
Documentários.
Roda de debate.
Aula expositiva e dialogada.
Leitura e interpretação textual.
Atividades direcionadas em grupo e individualmente.
Música .
Socialização das atividades ao grupo e comunidade.
Hora do conto.
Saída de campo.
Pesquisa.
Observação da rotina de casa – destino dos resíduos.
Entrevista com um profissional da área.


MATERIAIS NECESSÁRIOS
Computador, data show, vídeos, textos informativos, atividades xerocadas, CD, aparelho de CD, folhas A4, quadro de giz, giz, papel pardo, lápis de cor, hidrocor, cartolinas, fita crepe.


ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS (desenvolvimento):
1º passo: assistir ao documentário “Ilha das Flores” .
Exposição do vídeo , roda de debate, levantamento das questões explícitas no vídeo e sua mensagem principal.
2º passo: assistir ao documentário “lixo no pacífico”.
Levantamento de questionamentos sobre o tema em questão, análise da mensagem principal e elementos integrantes.
3º passo: questionamentos com os alunos acerca do tratamento dado aos resíduos de sua casa.
4º passo: observar a rotina de sua casa em relação aos resíduos descartados.
5º passo: exposição da observação – levantamento e debate, apontamento das questões e levantamento do trabalho a ser desenvolvido.
6º passo: leitura do texto- “O Bicho”.
Leitura , reflexão e debate; comparação com o documentário – Ilha das Flores.
Interpretação escrita da análise e reflexão sobre o texto e documentário.
7º passo: leitura do texto “Lixo” e “A Herança da Criança” .
Leitura, interpretação oral e debate.
Avaliação interpretativa do texto .
8º passo: elaboração do questionário para fonte de pesquisa ( entrevista com familiares ) .
9º passo: leitura do texto informativo “Reduzir, Reutilizar e Reciclar”.
Levantamento de tópicos;
debates e questionamentos: (avaliação)
É possível salvar a Terra ?
Mas, salvar a terra de que ?
Salvar a terra para que ?
São ações complicadas ?
As crianças dão conta ?
O que as crianças podem fazer ?
10º passo : produção textual- histórias em quadrinho. Cenas fornecidas pela professora , onde as crianças deverão criar as falas.
11º passo : leitura e interpretação das situações problemas, a busca e os caminhos percorridos para solucionar, resolver os problemas.
A – Segundo dados estatísticos um brasileiro produz em média 440 quilos de lixo por ano.
E, se através das campanhas de conscientização passássemos a reduzir essa produção pela metade.
1- Quanto passaríamos a produzir de lixo por ano ?
2- E numa família com três pessoas, de quanto seria essa produção ?
3- Esse cada pessoa reduzisse em 100 quilos essa produção, quanto produziria ainda de lixo por ano ?
4- Se um casal que produz em sua casa 880 quilos de lixo por ano, com a chegada de mais uma pessoa na família, qual será a atual produção de acordo com os dados estatísticos ?
12º passo : Experiência de ciências- observação do que acontece com o lixo seco quando armazenado sujo.
13º passo: trabalho em equipe- produção de um cartaz com recortes de revistas e texto informativo com base nos questionamentos do livro Escola Ativa , caderno de ciências nº4, p. 118 e 119.
14º passo: leitura , canto e interpretação da música: “Depende de Nós”.
15º passo : assistir ao documentário - “A história das coisas” .
Debate sobre a interpretação e interpretação escrita do documentário.
16º passo: Visita de um funcionário do Centro de Triagem localizado no bairro Pinheira.
Exposição oral de experiência de vida;
as transformações provocadas em sua vida ;
explicação do trabalho feito no Centro de Triagem;
17º passo: Visita ao Centro de Triagem da Pinheira , observação e exposição do trabalho feito no local.
18º passo : Saída de campo- visita ao comércio da comunidade com o intuito de conhecer os procedimentos dados aos resíduos na comunidade.
19º passo : Interpretação textual e reprodução da tabela em cartaz sobre o tempo de decomposição do lixo.
20º passo : Leitura interpretação e debate sobre o texto informativo “ O Lixo e as Doenças”.
21º passo: questionário de ciências ( avaliação ) sobre o lixo e as doenças. Caderno de ciências v.4, p. 124 e 125 .
22º passo : Jogo trilha do lixo ( papel pardo ) livro Escola Ativa : caderno de ciências v.4 ,p.147 e 149.
23º passo : Interpretação do poema “ Lixo e Luxo”.
Leitura , interpretação e debate.
24º passo: produção de redação e frases sobre a visita ao Centro de Triagem.
25º passo : Criação de um fôlder sobre o tema estudado para a distribuição na comunidade – finalização.


REFERÊNCIAS :
ALVES, Wanda Maria de Castro. CADERNO DE ENSINO APRENDIZAGEM: matemática. Brasília : Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, 2010.
SANTOS, Maria Helena Araújo. CADERNO DE ENSINO APRENDIZAGEM: ciências. Brasília : Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, 2010.
RADESPIEL, Maria. ALFABETIZAÇÃO SEM SEGREDOS: Meio Ambiente. Minas Gerais. ed. Iemar LTDA. 1ª ed . vº. I, II, III, IV. 2004

Sequência Didática aplicada na escola Reunida Três Barras por Jair Pereira

Esta Sequência Didática está sendo aplicada na ESCOLA ISOLADA MUNICPAL DE TRÊS BARRAS, pelas professores (as): Daniella Maria Martins, José Silveira, Oscarina Constância do Nascimento e Renata Marcantonio Scaim.


TEMA: ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL, VIDA COM QUALIDADE.


ÁREAS: LÍNGUA PORTUGUESA
MATEMÁTICA
CIÊNCIA
HISTÓRIA
GEOGRAFIA
ARTES
EDUCAÇÃO FÍSICA


INTRODUÇÃO


Através da observação das educadoras com relação aos hábitos alimentares dos educandos percebeu-se a importância de trabalharmos a alimentação saudável. Por meio deste tema acrescentamos a diversidade de hábitos relacionados a alimentação; a fim de ampliar o conhecimento e a relevância no que é produzido na comunidade local.


OBJETIVO GERAL


Conscientizar sobre a importância de bons hábitos alimentares, valorizando a cultura local e ampliando o conhecimento a diversidade de hábitos alimentares.


OBJETIVOS ESPECÍFICOS


Observar os hábitos alimentares dos educandos buscando ampliá-los.
Conhecer o valor nutricional dos alimentos.
Identificar as diferenças alimentares da comunidade.
Pesquisar e registrar diferentes receitas.
Reconhecer o desperdícios dos alimentos e compreender como evitá-los.
Vivenciar na prática o preparo de algumas receitas saudáveis.
Elencar os hábitos alimentares ao grupo.
Trabalhar a expressão oral e corporal através das rodas de conversas, leituras e exposição das atividades ao grupo.
Trabalhar a escrita e sequencia dos fatos por meio da produção textual.
Interpretar e resolver as situações problemas apresentadas.
Observar e analisar os hábitos alimentares e suas consequências.
Identificar os diferentes tipos de alimentos, citando suas funções.
Explicar o que é uma refeição balanceada.
Relacionar calorias e obesidades.
Relacionar alimentação ricas em vitaminas a uma horta e um pomar.
Citar doenças causadas por falta de vitamina.
Organizar cardápios balanceados e saudáveis para sua família.
Explicar a importância de uma alimentação de qualidade.
Entrevistar alguem da família.
Ler e interpretar situações problemas envolvendo as quatros operações.
Representar por meio de gráficos os resultados obtidos na pesquisa.
Produzir cartazes e panfletos informativos a partir do tema alimentação saudável.
Dramatizar a importância das frutas e verduras para boa saúde.
Participar da feira de produtos orgânicos com objetivo de vender informações.


ESTRATÉGIAS
Roda de debate
Aula expositiva e dialogada
Leitura e Interpretação textual
Atividades direcionadas em grupo e individualmente
Socialização das atividades
Documentários
Músicas,
Criar e montar uma horta
Saída de campo
Pesquisa
Observação da rotina de casa (hábitos alimentares),
Participação na feira, vendendo informações sobre alimentação saudável.


ATIVIDADES
1º passo: Roda de debate sobre os alimentos de sua preferência.
2º passo: Classificação dos alimentos elencados;
3º passo: Produzir um cardápio individual dos hábitos alimentares de cada criança;
4º passo : Ordenar os alimentos por ordem alfabética ;
5º passo: Leitura e interpretação do texto : “ Desperdício acontece todo o dia “ . livro coleção Caminhos v 4 , p.68.
6º passo : Exercícios do livro coleção Caminhos v 4 , p. 68 à 74.
tema : Uma Preocupação Antiga: O Desperdício. Atividades de leitura, interpretação, pesquisa em dicionário, ortografia, gênero textual: receita e produção
7º passo: Leitura e interpretação do texto “ Uma Primavera Pra Cada Lugar” , Coleção Caminhos v 5, p. 51 À 53.
8º passo: Produção artística, exercícios das páginas 54 à 58. Coleção Caminhos v5 .
9º passo: Leitura , interpretação, produção de cardápios e atividades do livro Coleção Caminhos, v 6, p.125 à 168. textos :
“ Tudo Tem História , Pão Também Tem...”
“ Uma Questão de Alimentação”;
“ Comer Para Poder Crescer ! Quanto você já cresceu ?”
“ Fique de olho sobre o que estão falando sobre as crianças na televisão. Excesso de televisão colabora com a obesidade infantil”;
“ Bons Hábitos Alimentares : A melhor estratégias contra a falta de apetite “;
“ Mais que comida”;
10º passo: Desenvolver textos e atividades das p. 89 à 93 , Coleção Caminhos v1;
11º passo: Trabalhar o texto : “ O Chocolate … Um pouco da história de um povo. Coleção Caminhos, v 8, p. 30 à 34, 36 e 37.
12º passo: Atividades do livro coleção caminhos v 9, p 113 e 114.
13º passo: exercícios de matemática pesos e medidas. Coleção caminhos v 10, p 157 e 162.
14º passo: Questionário: Alimentação Saudável.
1- Leia com atenção e responda:
a- A que horas você costuma acordar? O que você costuma tomar de café da manhã?
b- A que horas é seu almoço e o que você costuma almoçar?
c- A que horas você faz seu lanche da tarde?
d- A que horas você costuma jantar e como é essa refeição?
e- faça uma lista dos alimentos que você mais gosta, monte seu cardápio de café da manhã, almoço e janta.
15º passo: Crie frases com o tema alimentação saudável.
16º passo: Apresentação do seu livro, leitura da resenha ao grupo.
17º passo: Escolha de 10 palavras do seu livro para o soletrando.
18º passo: Escolha de algumas palavras para a produção de frases.(leitura)
19º passo: Escolha de seu livro 5 palavras e escreva em seu caderno:
20º passo: Troque com seu colega de caderno e procure os erros ortográficos das palavras.
21º passo: Com as palavras já devidamente corrigidas, selecione e construa uma frase.
22º passo: Leitura das frases ao grupo.
23º passo: Descobrindo o valor dos alimentos de “A” a “2”. Escolha de um alimento para estudo de seus benefícios ao corpo humano.
24º passo: A importância do produto orgânico, e os malefícios dos produtos com agrotóxicos.
25º passo: Entrevista com a família sobre a forma de alimentação de cada uma delas.
26º passo: Jogo da associação dos alimentos p 59 livro: ciências 5, escola ativa.
27º passo: Produção de cartazes sobre alimentação p 65 livro: ciências 5 – EA.
28º passo: Criar perguntas para entrevista com o agente de saúde Márcio.
29º passo: Entrevista com o agente de saúde Márcio ( comunidade).
30º passo: Visita de campo aos produtores de orgânicos da comunidade.
31º passo: P reparo da horta na escola.
32º passo: Organização da feira de informações.
33º passo: Realização da feira.
34º passo: Produção de panfletos sobre a alimentação saudável e divulgação na feira.
35º passo: Leitura, canto e interpretação da música: “ comer, comer é o melhor para poder crescer”, Brazilian Genguiskhan.
- Roda de debate : alimentação- crescimento- saúde- vida de qualidade

Segunda etapa da formação Continuada de Língua Inglesa por Jair Pereira

REFLECTIONS ON TEFL
Relatório 2º encontro
Conceituando uma sequência didática
1. O que é uma sequência didática?
Sequências didáticas são um conjunto de atividades ligadas entre si, planejadas para ensinar um conteúdo, etapa por etapa. Organizadas de acordo com os objetivos que o professor quer alcançar para a aprendizagem de seus alunos, elas envolvem atividades de aprendizagem e avaliação.
2. Por que usar uma sequência didática para ensinar uma LE?
As sequências didáticas têm a vantagem de auxiliar o professor na organização do trabalho em sala de aula. O conhecimento é transmitido de forma gradual partindo de níveis de conhecimento já adquiridos pelos alunos para alcançar níveis superiores de conhecimento.
Elementos que compões uma sequência didática:
a) Tema a ser trabalhado
b) Objetivos propostos pelo professor
c) Área de conhecimento escolhida; ciências, história, matemática, geografia, etc.
d) Interdisciplinaridade
e) Procedimentos
f) Inputs (insumos)
g) Atividades
h) Outputs (resposta dos alunos ao tema abordado)
i) Outcome (resultados)
j) Avaliação
k) Ligações externas; temas que poderão ser relacionados à sequência, dando continuidade ao trabalho do professor.
3. Análise de modelos de sequências didáticas.
4. Escolha de temas para a produção de sequências didáticas pelos professores.

Professor-ministrante: Gilberto da Silva

Sequência Didática por Jair Pereira

Esta Sequência Didática foi elaborada e aplicada pela professora Maria Cristhina S.P. Leite, professora de Artes, na Escola Olga Cerino, na Guarda do Embaú.


A Matéria Prima do futuro é o Lixo


Chamamos de lixo tudo aquilo que não nos serve mais e jogamos fora as velhas, sem valor, aquilo que se varre para tornar limpa uma casa,a escola ou uma cidade. Entulho, qualquer material produzido pelo homem que perde a utilidade e é descartado.


A qualidade de vida do homem, depende da qualidade e estabilidade do ambiente onde ele vive, estuda, trabalha e retem o seu sustento. Para se manter a qualidade de vida do homem, as sociedades humanas devem mudar sua postura e suas ações em relação ao meio ambiente, reaproveitar cada vez mais os desperdicios jogados fora para a transformação de novos objetos, através do processo de reciclagem, o que representa economia de matéria prima e de energia fornecidos pela natureza.


Para que possamos atingir este grau de conscientização do meio ambiente, do desenvolvimento sustentável e principalmente da qualidade de vida. É necessário implantar um sistema de Educação Ambiental nas escolas públicas do ensino fundamental, baseado em dinámicas lúdicas, criação e transformaçaõ do lixo em objetos úteis e artesanatos, bate-papos, onde eles poderão expor suas dúvidas e ideias, oferecendo meios aos alunos de aprendizagem dentro e fora da escola.


Sendo assim, esse projeto tem como objetivo maior o desenvolvimento da Educação Ambiental através da Redução, Reciclagem e Reutilização, sendo um conjunto de técnicas que tem por finalidade aproveitar os detritos e reutiliza-los no ciclo de produção de atividades, pela qual material que se tornariam 'lixo'', ou estão no lixo, são desviados, coletados, separados, lixados, pintados processados para serem usados como Matéria Prima na manufatura de artesanatos.


Assim, o conceito de lixo tende a ser modificado, podendo ser entendido como:'' coisas que podem ser úteis e aproveitáveis pelo homem.''Como a criação de lindos artesanatos com resíduos sólidos tirados do lixo.


Trabalho realizado com crianças do pré à quarta série do ensino fundamental.


CONTEÚDOS TRABALHADOS

Trabalho com sucatas
trabalho com barro
mosaicos
pintura guache e lápis
colagens
textura
circulo das cores
formas geométricas
nocões de traços
direção esquerda e direita


Tempo Estimado: duração de 2 meses de junho a agosto.

ESTRATÉGIAS

1-CONSTRUÇÃO DO LIVRO DE ARTES

MATERIAL- papel pardo, giz de cera,régua e lápis.

A criança recebe um pedaço do papel onde eles dobram e fazem um desenho livre na capa pintando com giz de cera. Esse livro será para guardar as atividades feitas em papel avulso sobre o circulo das cores, trabalhos com cores primárias e secundárias, e atividades sobre datas comemorativas que vão surgindo paralelo ao trabalho do projeto.

2-CONSTRUÇÃO DAS MANDALAS

MATERIAL- papelão,tesoura,tinta guache,papel de café cortado em tiras,papel sufite,lápis.

Projeto Recursos Naturais, depois da explicação da professora sobre recursos naturais renovavel e não renovável, foi pedido para que fisessem um desenho que representasse a natureza e seus recursos.Na metade do papel sufite eles desenharam os recursos e colaram sobre o pedaço de papelão pintado de tinta guache,colaram as tiras do papel de café ao redor do desenho montando uma moldura. Com um pequeno furo e barbante poderam pindurar no teto da sala de aula.

3- CONSTRUÇÃO DO VASO DE BARRO

MATERIAL- um copo para servir de molde, um pedaço de barro, tinta guache.

Como o barro é um recurso natural não renovável,escolhemos esse material para a criação de um vaso, onde as crianças amassaram o barro e moldaram sobre o molde. Depois de seco pintaram usando sua criatividade, desenvolvendo as misturas das cores descobrindo as secundárias e terciárias.

4-CONSTRUÇÃO DE UM PRATO DE JORNAL

MATEMÁTICA COM ARTES


MATERIAL- jornal, um prato para servir de molde,cola caseira, tinta fundo pva, tinta guache, régua e lápis.

COLA CASEIRA- para cada 1 copo de água 1 colher de farinha branca e gotas de vinagre, leve ao fogo até engrossar, usar depois de fria.


Construção de um prato, usando jornal e cola caseira, técnica chamada de papietagem.
Com as mãos as crianças cortam o jornal em pedaços ou tiras,vai cobrindo cada pedaço de papel com cola e vai colando na superfície do molde, depois de completar 6 camadas espera secar,tira do molde, passa o fundo branco com a tinta pva e depois desenha no fundo do prato formas geométricas criando um mandala, a palavra sânscrita que siguinifica circulo, uma representação geométrica. Depois pintaram com tinta guache. Artesanato criado para pindurar na parede da sala.

5-CADERNO DE CALIGRAFIA

PORTUGUÊS COM ARTES

Todo o conteúdo passado em sala de aula vai para o caderno de caligrafia, para ajudar na escrita das crianças.

6-CAPA DO CADERNO DE CALIGRAFIA

MATERIAL-papel de pão já usado, tinta guache, lápis.

Com o lápis em frente ao papel ja aberto,a criança fará um desenho desorientado onde terá que pintar cada parte criada com uma cor sem poder passar para o outro lado deixando certa a divisão das cores treinando noções de traços. Depois esse papel já pintado servirá para encapar os cadernos.

7-CORTINA DE FLORES

MATEMÁTICA COM ARTES

MATERIAL-rolinho do papel higiênico, tesoura, lápis, tinta guache, fio de cordão, cola.

As crianças com a régua e um rolinho de 10 cm medem uma área de 2 cm , marcam e depois cortam de 2 em 2 cm tirando 5 tiras que transformam em pétalas de flores. Pintam as tiras e depois de secas vão colando as pétalas uma com as outras, passam um fio no meio para pindurar como um mobillle.

8-CONSTRUÇÃO DE UM PORTA LÁPIS

MATERIAL- cx de leite usada, jornal, cola caseira, papel camurça e emborrachado.

Com uma cx já usada que iria para o lixo, as crianças usam a técnica da papietagem para cobrir o fundo da cx, depois das camadas feitas elas pintam dando uma caracteristica de novo,usam pedaços de outros tipos de papel cortam e fazem colagem por cima da cx enfeitando com desenhos cortados usando a técnica da colagem e textura.

9-PORTA TRECO PORTA TUDO

MATERIAL-jornal usado, cola, tinta pva e guache.

Com o jornal nas mãos, as crianças vão dobrando e formando tiras largas, depois de criarem várias tiras ela vão trançando o jornal até formar uma cx como na foto em anexo, vão trançando e colando depois vem a pintura de fundo com a tinta pva para dar mais firmesa, depois de seco as crianças dão o cabamento com a tinta guache. Artesanato para guardar porta tudo.



10- Construção de um boneco, os guerreiros da floresta.

MATERIAL- garrafa plastica de 200ml, feijão ou areia, jornal, cola caseira, tinta guache,tinta pva branca, balão, 2 botões, tecido.

Primeiro passo encher a garrafa até a metade com feijão ou areia, com um chumaço de papel fazer uma bola e cubrir com o balão para fazer a cabeça do boneco. Com o jornal usar a técnica da papietagem, dar fundo branco com a tinta pva, deixar secar e pintar com tinta guache. Colocar os olhos com os botões, cortar uma capa com um pedaço de tecido e colocar nos ombros. Depois cada boneco terá o nome da criança ou outro nome depende da criança, para defender a floresta.



AVALIAÇÃO


A avaliação dessa sequência didática é bastante positiva, nos mostram como ainda é possivel transformar a sala de aula em um espaço profícuo de aprendizado. Além disso,verificamos como a organização da aula, via sequência, torna o processo ensino aprendizagem mais dinâmico. A avaliação apresenta funções processual, contínua, permanente, flexível e cumulativa. Basea-se na reflexão e no questionamento do praxís artistica que foi desenvolvido pelo professor, além de ensinar, o docente avalia o ensinar e o aprender durante o processo de desenvolvimento do trabalho. É fundamental uma observação e reflexão em forma de registro.
*Como é a relação do aluno com o grupo.
*Quais as atividades de seu maior interesse.
*Relato dos avanços-dificuldades que a criança vem demonstrando.
Tudo o que é vivenciado e produzido em sala de aula é registrado de forma concreta por meio de fotos das obras realizada pelo aluno.

BIBLIOGRAFIA



Anexos fotos das atividades elaboradas em sala sala de aula:








Sequência Didática desenvolvida pelo Programa Pró-Letramento por Jair Pareira

Esta Sequência foi elaborada pelos cursistas: Eduardo Marcelino, Luciana Souza, Edna Clarice Vieira Fernandes e Sueli Sonoki Zamora.

A Sequência Didática: Fábulas é uma das tantas atividades desenvolvidas durante o Programa de Pró-Letramento: alfabetização e linguagem.
Professores: Eduardo, Luciana, Edna e Sueli

Tema: Gêneros textuais – Fábulas - A importância da fábula no processo de ensino e aprendizagem.
O fato de a fábula ser um produto espontâneo do ser humano, ela constitui em si, uma alegoria que tem dupla finalidade: instruir e divertir. Tal finalidade encerra sempre uma grande filosofia e uma verdade moral, na qual, segundo a ENCICLOPÉDIA BRASILEIRA (199, p. 2171) "o enredo é vivido entre animais, pessoas, personagens mitológicos deuses e outros seres imagináveis e não só com animais e/ ou seres inanimados (apólogos), como também não só representados por homens como é o caso da parábola, mas sim numa mistura de personagens a fim de não impor limites à alma do fabulista. Sendo a fábula um produto natural do ser humano, o professor poderá utilizá-la para desenvolver o senso crítico do educando, com a intenção de fazê-lo refletir sobre as mensagens transmitidas.
A moral contida nas fábulas é uma mensagem animada e colorida. E, como se sabe, uma estória contém moral quando desperta valor positivo no homem. Acredita-se que a estória, ao ser imposta à criança com a finalidade puramente intuitiva, não permite que ela tenha interesse pela mensagem. (MACHADO, 1964, p.58). Por fim, para se terem estórias moralizadoras, é preciso fazê-las com amor para que atinjam diretamente a alma do leitor, a sua imaginação, a sua sensibilidade, para que seja alcançada e sentida a beleza e, com ela, a moral implícita, e, neste âmbito, a estória fabulosa torna-se um excelente recurso, pois diverte, educa e instrui a criança naturalmente, despertando alegria e emoção nela, prendendo sua atenção e realizando suas finalidades educativas.
Ano: 2º ano
Objetivo Geral:
Despertar o interesse das crianças para o aprendizado, lidando com a diversidade em sala de aula conhecendo o valor pedagógico e didático das fábulas e sua utilização na formação de valores nos alunos.
Objetivos Específicos:
Reconhecer o gênero fábula em meio a outros gêneros;
Fazer antecipação de fatos com base no título ou no desfecho do texto;
Reconhecer nos textos lidos, diferentes recursos discursivos, tais como inserção de vozes, uso de conectivos argumentativos, entre outros;
Comparar diferentes versões de uma mesma fábula, relacionando os diversos sentidos produzidos pelos recursos de linguagem e assim apropriar-se de procedimentos de planejamento e revisão de escrita através da reescrita. Produzir e reproduzir textos orais e/ou escritos, observando a ordem cronológica dos fatos e o assunto tratado. (Produção de texto)
Transmitir mensagens com desenvoltura, procurando adequá-la a intenções e a situações comunicativas. (Produção de texto)
Escutar ativamente a leitura de diversos textos. (Leitura e compreensão)
Perceber os diferentes modos de falar, em diversas situações de interlocução, diante de diferentes interlocutores. (Análise e reflexão lingüística)
Utilizar estratégias de decodificação, seleção, antecipação, inferência e verificação combinando-as à leitura de textos. (Leitura)
Ler para usufruir momentos de lazer e estabelecer relação entre realidade e fantasia, adequando os procedimentos de leitura aos objetivos da própria leitura. (Leitura)
Reconhecer/distinguir diferentes gêneros textuais escritos.
Formular hipóteses sobre as características de gêneros textuais escritos.
Produzir textos aproximando-se dos gêneros previamente lidos/trabalhados mesmo que com a ajuda do professor.
Desenvolver atitude crítica em relação à produção de textos próprios ou alheios.
Metodologia:
Ler, escrever e produzir, em diferentes linguagens – verbais, matemática, gráfica, artística, corporal, – para interagir com o outro, expressando-se, interpretando, considerando a intencionalidade e usufruindo de diversas situações de comunicação.
Materiais necessários: Diversas fábulas, tesoura, cola, folha branca e papel pardo..
Tempo Estimado: 5 aulas
Desenvolvimento:
1ª Etapa: Iniciar o projeto com a leitura de fábulas, como ““ A cigarra e a formiga “” de Jean de La Fontaine. Propondo leituras coletivas e individuais e discussões que envolvam toda a turma. Chamando a atenção para algumas características específicas deste gênero textual: presença de animais com características humanas, narração curta –, mas com início, meio e fim, uma mensagem ou ensinamento moral como desfecho da história.
2ª Etapa: Questionar sobre as fábulas que os alunos já conhecem e sugerir que pesquisem e tragam para a sala de aula textos desse gênero. Nessa etapa, explorar também o sentido da moral da história nas fábulas e o uso dos ditados populares – base das morais nas fábulas – no cotidiano. Escrevendo os provérbios em fichas móveis ou em um cartaz e questionando em que momento e em que situação eles são usados, o que se quer dizer com cada um deles, etc.
Cruzando essas informações com o uso nas fábulas, os alunos poderão perceber que a mesma moral pode ser usada em mais de uma história e que esta mensagem precisa ser decifrada e compreendida pelo leitor. Deixar o cartaz com os ditados afixado em sala de aula.
3ª Etapa: Durante a semana, iniciar as aulas com a leitura de uma fábula, ora trazida por eles, ora pesquisada pelo professor. Criando situações de discussão sobre os textos lidos, que podem ser realizadas em grupos ou com toda a turma. Em outro momento, apresentar outras versões das fábulas lidas anteriormente, confrontando as diferentes versões e propondo que a turma discuta e justifique aquela que mais lhe agrada.
4ª Etapa: Com os alunos já familiarizados ao gênero, propor uma produção de texto coletiva. Começando a levantar com os alunos vários animais que poderiam ser personagens de sua primeira fábula. Anotar a lista no quadro. Para direcionar a discussão, sugerir que sejam animais rivais, por exemplo, – uma forma de restringir o universo de possibilidades e tornar mais fácil a elaboração da trama. Antes de iniciar a construção do texto, porém, levá-los a refletir sobre qual será a mensagem final. Recorrendo à antologia de ditados populares coletada no trabalho de pesquisa do início do projeto.
Dentre as opções disponíveis, escolher com a turma um ditado, que orientará o desenvolvimento da narrativa. Feita a escolha, a turma parte para a discussão sobre os demais elementos da história, como o cenário, o conflito principal, os obstáculos e o desfecho.
A revisão do texto pode ocorrer à medida que as idéias são colocadas pelos alunos, sempre chamando atenção à necessidade de se fazer compreender pelo leitor, mantendo-se também fiel às características do gênero.
5ª Etapa: Escrever um cartaz com letras grandes e deixar exposto na sala, propor essa opção para os alunos, que eles também produzam em grupos cartazes, e/ou façam a transcrição no caderno ou em folhas de almaço, pedindo que ilustrem a obra.
Avaliação:
Observar os avanços nos procedimentos de leitura, a inferência e a comparação de informações, o estabelecimento de relações, a síntese de ideias. Também analisar os procedimentos de revisão. Por fim, avaliar as modificações na fábula sugerida pelas crianças. Elas fazem sentido em relação ao resto da história?
Referência:
ENCICLOPÉDIA. Grande Brasileira de Consultas e Pesquisa. Vol. VII - MP. P. 2171, Rio de Janeiro, 2004.
MACHADO, Freire A. A Literatura e Redação. São Paulo: Scipione, 1994.
Site: http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/pratica-pedagogica/nossas-fabulas-423000.shtml - acesso em 09/07/2011.
Site: Mais em: http://www.qdivertido.com.br/verconto.php?codigo=9#ixzz1WTI3iaAr
Anexo I:
Era uma vez uma cigarra que vivia saltitando e cantando pelo bosque, sem se preocupar com o Futuro. Esbarrando numa formiguinha, que carregava uma folha pesada, perguntou: - Ei, formiguinha, para que todo esse trabalho? O verão é para gente aproveitar! O verão é para gente se divertir! - Não, não, não! Nós, formigas, não temos tempo para diversão. É preciso trabalhar agora para guardar comida para o inverno.
Durante o verão, a cigarra continuou se divertindo e passeando por todo o bosque. Quando tinha fome, era só pegar uma folha e comer.Um belo dia, passou de novo perto da formiguinha carregando outra pesada folha.
A cigarra então aconselhou: - Deixa esse trabalho para as outras! Vamos nos divertir. Vamos, formiguinha, vamos cantar! Vamos dançar! A formiguinha gostou da sugestão. Ela resolveu ver a vida que a cigarra levava e Ficou encantada. Resolveu viver também como sua amiga. Mas, no dia seguinte, apareceu a rainha do formigueiro e, ao vê-la se divertindo, olhou feio para ela e ordenou que voltasse ao trabalho. Tinha terminado a vidinha boa.
A rainha das formigas falou então para a cigarra: - Se não mudar de vida, no inverno você há de se arrepender, cigarra! Vai passar fome e frio. A cigarra nem ligou, fez uma reverência para rainha e comentou:
- Hum!! O inverno ainda está longe, querida! Para cigarra, o que importava era aproveitar a vida, e aproveitar o hoje, sem pensar no amanhã.
Para que construir um abrigo? Para que armazenar alimento? Pura perda de tempo. Certo dia o inverno chegou, e a cigarra começou a tiritar de frio. Sentia seu corpo gelado e não tinha o que comer.
Desesperada, foi bater na casa da formiga. Abrindo a porta, a formiga viu na sua frente a cigarra quase morta de frio. Puxou-a para dentro, agasalhou-a e deu-lhe uma sopa bem quente e deliciosa. Naquela hora, apareceu a rainha das formigas que disse à cigarra:
- No mundo das formigas, todos trabalham e se você quiser ficar conosco, cumpra o seu dever: toque e cante para nós. Para cigarra e para as formigas, aquele foi o inverno mais feliz das suas vidas.
Palhoça, 29 de agosto de 2011.

Sequência Didática desenvolvida no Programa de Formação Pró-Letramento: Alfabetização e Linguagem por Jair Pereira

Esta sequência didática faz parte das atividades desenvolvidas no Programa Pró-Letramento Alfabetização e Linguagem coordenado pelo Setor de Capacitação da Secretaria Municipal de Educação de Palhoça.


A Sequência Didática foi organizada e aplicada pelas seguintes professoras: Edna Clarice Vieira Fernandes, Nathalie Catarina Schaden Cruz e Sueli Zamora Sonoki.


Tema: Água: preservar para não faltar!


O tema proposto se refere a uma preocupação global dos dias atuais, cerca de 70% da Terra é constituída por água. Com um número tão alto seria exagero dizer que ela pode acabar? O ciclo da água garante aos seres humanos um abastecimento natural, porém o crescimento da população e o mau uso desse recurso têm intensificado reflexões e ações para conscientizar a sociedade.


O Dia Mundial da Água é uma boa oportunidade para estimular em nossos alunos e seus familiares uma reflexão sobre o uso consciente da água, o combate ao desperdício e à poluição.
Acreditamos que discussões que abordam o meio ambiente são indispensáveis para os alunos das series iniciais. É necessário estimular e sensibilizar as crianças, pois aprender, conhecer e participar é gerar novos saberes e assim levá-los para fora da escola.

Turma: 3º Ano do Ensino Fundamental

Objetivo Geral
Proporcionar um momento de interação com as crianças com a temática proposta, instigando e explorando a conscientização da preservação do meio ambiente e a importância dele para a vida dos seres humanos, abordando como foco o dia 22 de março, dia mundial da água, enfatizando o seu uso racional para evitar o desperdício e a poluição da mesma.

Objetivos Específicos
· Fazer a leitura do texto e sua interpretação;
· Apresentar os recursos naturais da água e como devemos utilizá-los;
· Produzir um mural das boas maneiras de preservar a água;
· Elaborar atividades em todas as disciplinas relacionadas com o Dia Mundial da água.

Metodologia
Os conteúdos serão trabalhados conforme o tema abordado na disciplina de português. Será desenvolvido a partir de um texto, abrindo uma discussão sobre o que é uma lenda e se realmente o que relata no texto pode vir a acontecer se o ser humano não usar corretamente esse recurso natural.

Tempo Estimado: 10 aulas

Material Necessário: texto “lenda das águas”, tesoura, cola, folha branca e papel pardo.

Desenvolvimento:
1ª Etapa: apresentar o tema e desenvolver atividades.
2ª Etapa: ler com os alunos o texto proposto e discutir sobre o mesmo.
3ª Etapa: propor a interpretação do texto para melhor divulgação do tema.
4ª Etapa: criar um painel das boas maneiras de utilização da água.
5ª Etapa: Apresentar com as crianças um teatro de fantoches.
6ª Etapa: relacionar as atividades anteriores com o Dia Mundial da Água, ressaltando a importância da preservação.

Avaliação
Será feita através da participação, interesse e desempenho nas atividades propostas durante o desenvolvimento da temática.

Bibliografia
Revista Guia prático para professores de educação infantil. Editora Lua, ano 6, número 62, março de 2008.
Santos, Robson A. Conto: Lenda das Águas. In: Revista Guia prático para professores de educação infantil. Editora Lua, ano 06, número 62, março de 2008.

Anexo I

Texto: Lenda das Águas de Robson A. Santos
Dizem que quando a Terra nasceu, os céus choraram de alegria. Desse choro, surgiram os rios, os mares, os oceanos e os lagos. As águas corriam tranqüilas para todos os lados, irrigando o solo e ajudando várias espécies de plantas a nascerem, ate que os homens começaram a jogar tudo o que não queriam nas águas, pois pensavam que elas levariam o lixo para longe e o local ficaria sempre limpo.
Não demorou para que os rios e mares ficassem cheios de sujeira, o que deixou o Rei das Águas muito irritado. Ele resolveu, então, pedir ajuda ao Rei Sol para que todas as águas pudessem fazer uma viagem para o céu, abandonando a Terra. Só assim os homens aprenderiam a lição.
Então, o Sol apareceu forte por dias seguidos, e as águas começaram a subir aos céus em forma de vapor, formando muitas nuvens, até que os rios e lagos ficaram vazios. Os homens acordaram e não escutaram o som das águas. Tentaram tomar banho, mas não havia água. As plantas começaram a murchar, os animais a morrer. Alguns homens ficaram doentes de tanta sede.
Foi aí que começaram a perceber que, no fundo dos rios secos, havia um monte de lixo. Olharam para o que haviam feito e se desesperaram. O que fariam sem água? Cientistas se reuniram para pesquisar algo que substituísse a água, mas descobriram que nada poderia ser feito. Reuniram a população e deram a triste noticia de que sem água eles não sobreviveriam por muito tempo.
O desespero tomou conta de todos, que começaram a discutir, culpando uns aos outros. Enquanto os homens brigavam, uma criança caminhou no meio deles e se dirigiu para a beira do leito de um rio seco. Ali se ajoelhou e começou a conversar com a natureza: “ Eu sei que nós não respeitamos você mas nos perdoe, nos dê mais uma chance e tudo será diferente.”
Quando o Rei das Águas viu aquilo, sua raiva acabou. Ordenou que todas as águas voltassem a molhar o planeta, mas devagar para não haver dilúvio. Gotas de chuva começaram a cair dos céus e encher os rios, mares, lagos e oceanos. Os homens pararam de brigar e entenderam que as lagrimas de uma criança lavaram a culpa deles, e a partir daquele dia passaram a respeitar as águas e todos os seres vivos da Terra. Desde então, as águas começaram a ir em forma de vapor e a voltar em forma de chuva, lavando o planeta, em respeito à pureza daquela criança.

Anexo II
Teatro de Fantoches: Confeccionar os personagens e encenar a história.
Material necessário: papel-cartão, cola, tesoura, palito de churrasco e fita.
História encenada
Personagem 1 – Gotinha de água: Bom dia, eu sou a água e convidei alguns amigos para conversar com vocês.
Personagem 2 – Torneira: Olá, eu sou a torneira e vim aqui hoje para pedir a ajuda de todos.
Personagem 3 – Chuveiro: Eu sou o chuveiro e também preciso de ajuda.
Personagem 4 – Mangueira: Eu sou a mangueira e preciso muito mais de ajuda
Personagem 5 – Gotinha de água: Então pessoal vocês sabiam que apenas 1% da água do planeta é de consumo? Sabiam também que se não usarmos com consciência ela pode acabar?
Personagem 6 – Gotinha de água: Então vamos ajudar os nossos amigos, usando a água corretamente sem desperdiçar.
Personagem 7 – Gotinha de água: quando usar a torneira, feche corretamente para não ficar pingando, tome banho mais rápido r não utilize a mangueira para lavar calçadas e casas, pois assim muita água limpa é desperdiçada.
Personagem 8 – Gotinha de água: Espero que todos vocês ajudem meus amigos e preservem a água, pois ela é essencial para a vida dos seres humanos.

Foto: fantoches utilizados na apresentação (personagens: torneira, chuveiro, mangueira e as gotinhas de água).

sexta-feira, setembro 02, 2011

Matemática 5ª à 8ª série - 4° encontro de 2011 por Karina Z Jacomelli A

No dia 30/08/2011, no Auditório da Prefeitura Municipal de Palhoça, os professores de matemática das séries finais do ensino fundamental se reuniram pela última vez para concluir o curso de formação continuada “Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP) nas aulas de Matemática”.

Esse encontro, por ser o último, foi dedicado à socialização das atividades do ano, referente à participação na OBMEP e à aplicação de uma sequência didática contemplando a resolução de problemas.

De acordo com os depoimentos dados, a aplicação da 1ª fase da olimpíada, apesar de alguns problemas que não vale a pena ressaltar, foi como o esperado. Todas as escolas possuem representantes para a segunda fase que acontecerá em outubro.

Em relação à sequência didática daqueles que já aplicaram ou estão aplicando, observou-se nos professores uma agradável satisfação, tanto por terem experimentado algo diferente como por terem percebido em seus alunos uma ativa participação. Muitos detalhes interessantes foram colocados pelos presentes, e estes podem ser verificados neste blog nas postagens cujo título se refere à visita da aula do professor e à sequência didática do mesmo na área da Matemática. Confiram que vale a pena!

Além da socialização aconteceu a avaliação do curso pelos participantes. Nesta avaliação foram solicitados pontos positivos, pontos negativos, sugestões para os futuros encontros desde a dinâmica até o assunto, e outras considerações que podem contribuir positivamente.

O encontro terminou com um lanche e mais um momento de descontração. Pudemos nos conhecer um pouco mais, o que faz o grupo ficar cada vez mais próximo, forte e agradável. Deixo para todos a minha gratidão: “Obrigado pela paciência, parceria, confiança... por tudo! Vocês são muito especiais, contem comigo sempre!”.


Visita à aula de “Franciely Samistraro” por Karina Zolia Jacomelli Alves

Franciely Samistraro, professora de matemática das séries finais do ensino fundamental da Escola Básica Municipal Prefeito Reinaldo Weingartner, me recebeu no dia 29 de agosto de 2011 para assistir três aulas de sua sequência didática. A aplicação desta sequência didática é uma das condições, colocada aos professores para a conclusão do curso de formação continuada, do setor de capacitação.

O tema escolhido para esta sequência didática foi “Problemas matemáticos relacionados com lógicas e desafios” e o seu desenvolvimento conta com três listas de problemas*. Antes de apresentar a primeira delas aos alunos, a professora além de expor o que acontecerá nas próximas aulas, incentiva e valoriza este tipo de atividade. Em seguida, as duplas de alunos recebem essa lista e tentam resolver para, depois, apresentá-las a turma.

Durante a resolução muitas observações foram feitas. Entre elas, destaco duas: uma referente ao problema 1 “Dada a figura formada com 12 palitos, mova 3 palitos para obter três quadrados.”

Os alunos levaram muito tempo para conseguir solucionar este problema. O comportamento inicial deles foi duvidar que ele tivesse uma solução. Após receberem a garantia de que era possível obter três quadrados nas condições dadas, algumas duplas tentaram “captar” dicas na fala da professora como, por exemplo, a professora perguntou quantos quadrados têm e eu disse 4... ela disse “tem certeza? Eu vejo 5”. Então é isso, temos que usar o quadrado grande! (que seria o quadrado 2x2 na figura acima). Após um tempo, com ou sem dicas, os alunos testaram diferentes estratégias na busca de uma solução. Até argumentos que eles mesmos sabiam que não eram convincentes foram criados e abandonados: “vamos jogar este palito fora”, “vamos formar um quadrado com um lado menor (retângulo)”, entre outros.

Interessante que, após uma dupla conseguir uma solução, as outras foram conseguindo logo em seguida. Ainda, os outros dois problemas seguintes que se tratavam da posição de palitos foram solucionados rapidamente.

Outra observação se refere ao problema 5: Como se pode repartir para três pessoas, 21 tonéis de vinho, se 7 tonéis estão vazios, 7 tonéis estão cheios e 7 tonéis estão pela metade, de modo que no final da divisão cada pessoa tenha a mesma quantidade de vinho e de tonéis?O destaque deste problema se dá na diversidade de soluções obtidas. Uma dupla imaginou a divisão de um tonel cheio com um vazio, ou seja, o tonel vazio ganha metade da quantidade de vinho do tonel cheio e o tonel cheio fica com metade também, por ter doado uma metade ao tonel vazio. Assim, é possível dar para cada pessoa uma das três filas horizontais de tonéis com sua metade de vinho, ou seja, 7 tonéis pela metade que equivalem a 3 tonéis inteiros e 1 tonel pela metade de vinho. Outra dupla considerou o total de tonéis com vinho: 0 pelos vazios, 7 pelos cheios e 3,5 pelos 7 tonéis que estão pela metade, num total de 10,5 tonéis. Assim, 10,5 dividido para 3 pessoas (divisão realizada por meio de um algoritmo) resulta em 3,5 tonéis.

Parabéns Franciely, por todo seu trabalho, inclusive por retomar durante a apresentação as estratégias dos alunos que não tiveram sucesso, para discutir o porquê de não ter dado certo. Seus alunos se mostraram alegres e satisfeitos com as aulas, como disse um deles “ai que massa!”.

*Obs: posteriormente, a sequência didática da professora Franciely será postada neste blog.

Visita à aula de “Mariza Campos Gavilan” por Karina Zolia Jacomelli Alves

Mariza Campos Gavilan, professora de matemática das séries finais do ensino fundamental da Escola Básica Municipal Prefeito Reinaldo Weingartner, me recebeu no dia 29 de agosto de 2011 para assistir duas aulas de sua sequência didática. A aplicação desta sequência didática é uma das condições, colocada aos professores para a conclusão do curso de formação continuada, do setor de capacitação.

A sequência didática em questão foi elaborada para a 5ª série do ensino fundamental na tentativa de ensinar as operações com frações por meio da resolução de problemas. Segundo a professora, essa é uma “tentativa de enfrentar as dificuldades dos alunos de forma desafiadora, incentivando o processo de reflexão, acreditando que essa seja uma maneira de fazê-los apreender os conceitos”. Para tanto, a turma foi organizada em grupos, uma vez que estimular a habilidade de argumentação na tomada de decisões é algo indispensável para a resolução de problemas.

Na aula assistida, a professora Mariza conversou com seus alunos sobre o que aconteceu na aula anterior: o que os grupos fizeram, para que serviu toda a conversa e como a aula terminou. Em seguida, cada grupo recebeu tiras de papel para realizarem tarefas seguindo “comandos”, como por exemplo: - peguem uma das tiras e pintem 1/5 dela (comando 1); - na mesma tira, pintem mais 1/5 dela (comando 2); - qual operação acabou de ser realizada? (comando 3); - que resultado vocês conseguiram nessa tira? (comando 4); - alguém pode vir no quadro escrever isso que foi falado? (comando 5).

A participação nessa aula, dos alunos, aconteceu o tempo todo. Isso permitiu verificar quais deles estavam realmente compreendendo a operação trabalhada. Um exemplo foi a dúvida de um dos alunos que, ao ler no quadro 1/5 + 1/5 = 2/5, perguntou “por que não é 2/10?” já que 5+5=10. A resposta foi dada por outra aluna que ao mostrar sua tira de papel pintada disse “se fosse 2/10 deveria ter 10 pedaços na tira e ela continua com 5”. Ou seja, os alunos entre eles foram concluindo sozinhos como se deve realizar a adição de frações com denominadores iguais.

Na sequência, Mariza fez novos comandos e os alunos realizaram uma nova adição. Mas, dessa vez, os denominadores foram diferentes. Pude observar duas situações. Uma que os grupos tinham clareza de que os denominadores precisavam ser iguais, pois todos deram uma resposta cuja fração apresentava um denominador múltiplo das parcelas apresentadas. Outra foi a não utilização das tiras pintadas para tentar dar uma resposta.

Após uma longa e rica discussão, a turma concordou que ¼ + 1/6 = 5/12. A professora aproveitou esse momento para lançar um desafio que permite a visualização desta resposta: peguem a tira de ¼ ou de 1/6 e transformem em 5/12. Na aula seguinte, com certeza essa discussão voltará acontecer.

Parabenizo a professora Mariza pelo desafio de ensinar um conceito tão importante de uma maneira diferenciada. Acredito que ela terá resultados positivos.

Obs: posteriormente, a sequência didática da professora Mariza será postada neste blog.


quinta-feira, setembro 01, 2011

Pró Letramento - Matemática - 19° e 20º encontros por Karina Z Jacomelli A

“Resolução de problemas: o lado lúdico do ensino da matemática” foi o tema do 19° e 20° encontros do curso pró-letramento em matemática. Segundo os autores do fascículo 7, “no contexto escolar, a resolução de problemas deve ser concebida como um processo que permite à criança: revelar, criar, discutir problemas, utilizar diferentes estratégias e registros, explicar o processo percorrido e comunicar suas resoluções” (página 10). De acordo com esta afirmação, o grupo considerou aspectos importantes referentes aos processos de ensino e aprendizagem da resolução de problemas nas discussões: o que é um problema matemático, quais são os tipos de problemas, como se dá o processo de resolução de um problema, que tipos de registros podem surgir e como se dá a avaliação.

Além do livro do curso, utilizamos como referência para nossas discussões os slides oferecidos pelos formadores de tutores (em anexo). Foram discussões produtivas e esclarecedoras como complementam alguns professores cursistas: “o estudo do fascículo nos proporcionou... um novo olhar para nossa prática pedagógica, favorecendo ao educador e principalmente ao educando um trabalho significativo...”.

Para complementar o estudo sobre resolução de problemas, foram analisados dois jogos: Kalah e Contig60. Para esta análise, os professores se colocaram como jogadores. O jogo Kalah tem por objetivo refletir sobre o desencadeamento dos conceitos de correspondência biunívoca e adição e subtração de quantidades pequenas. E, o jogo Contig60 objetiva a verificação da utilização das operações básicas pelos nossos alunos.

Anexo: http://www.megaupload.com/?d=7K8X5ZK7 (resolução de problemas)