quarta-feira, abril 20, 2011

Reportagem Revista Nova Escola

Como fazer uma escola sustentável

Atitudes de como combater o desperdício e consumir de forma consciente são bons caminhos para a preservação da natureza

Para ler a reportagem completa acesse ao link abaixo.

http://www.megaupload.com/?d=FSNHHUH8

Professora Márcia B. Spricigo

Pró Letramento - Matemática - 10º encontro por Karina Z Jacomelli A

A primeira etapa do curso pró-letramento em matemática foi concluída no dia 19/04/11. O encontro que aconteceu na Faculdade Municipal de Palhoça contou com três momentos diferentes: socialização de tarefas levadas para sala de aula, esclarecimentos de tarefas individuais e avaliação dos fascículos 1, 2 e 3.

No momento da socialização os professores puderam contar, com detalhes, como foi elaborada a atividade e como ela aconteceu na sala de aula com seus alunos. A satisfação pela aplicação e pelos resultados obtidos é visível e muito prazerosa, nenhum professor até hoje se mostrou arrependido por ter essa iniciativa.

A avaliação dos fascículos já vistos, dos encontros presenciais, das tarefas individuais e da participação dos cursistas se deu em pequenos grupos e, um deles, registrou a discussão em uma folha que foi entregue no final do encontro.

Aos professores deixo meus votos de uma abençoada páscoa e meu agradecimento pela participação no curso.

Fotos:

terça-feira, abril 19, 2011

Relato de aplicação de atividades do Pró-Letramento por Jair Pereira

O presente relato trata da aplicação do instrumento de avaliação diagnóstica das páginas 36 e 37 do anexo 2 do fascículo 2 do livro do Pró-Letramento. Essas atividades foram aplicadas com uma turma de 1º ano, na Escola Isabel Botelho de Paulo.

Procedemos de maneira a não induzir as respeostas das crianças, por isso apenas as orientamos. Inicialmente, entregamos as atividades e fizemos a leitura dos itens às crianças. Também orientamos para que realizassem as atividades individualmente, para que pudéssemos avaliar o conhecimento de cada criança.

A seguir apresentamos o que aconteceu durante a aplicação de cada atividade:

Atividade 1: uma semana antes reforçamos com atividades, que deixavam claro a diferença entre números e letras; mostramos a pontuação do texto e sua importância na hora da leitura.

Atividade 2: as crianças não tiveram dificuldade para responder.

Atividade 3: interessante observar que a dúvida está entre o que é figura e desenho, pois questionaram a figura do cavalo e o desenho da placa; já nas palavras não apresentaram dificuldades para identificá-las.

Atividade 4: foi muito gratificante perceber que eles conseguem identificar bem as letras de outros códigos, apenas alguns alunos não conseguiram, pois estavam desatentos e , além disso, encontram-se em uma etapa de escrita que ainda não dominam por completo os códigos da escrita.

Atividade 5: observaram rapidamente a ausência da letra Q e agora como faz? Professora!

Atividade 6: sem dificuldades. Foi muito interessante observar que a maioria dos alunos identifica os sons e consegue escrever; apenas quetro alunos ainda estão se apropriando das letras e seus sons.

Nós acreditamos que esse material é positivo, pois nos auxilia analisar de forma simples e clara o aprendizado das crianças. Percebemos também que se você não prepara as crianças, elas revelam dificuldades para executar qualquer atividade.

Professoras: Nathalie Catarina S. Cruz e Sueli Zamora Sonoki

quinta-feira, abril 14, 2011

Pró Letramento - Matemática - TI 7, 8 e 9 do fascículo 2 por Paulo João Coelho

Três das doze tarefas individuais (TI) do fascículo “Operações com números naturais” do curso pró-letramento em matemática, oferece sugestões para a introdução das operações, multiplicação e divisão, por meio da reta numérica (para melhor acompanhar, veja as TIs no endereço – http://www.megaupload.com/?d=J89Y1BDD).
O professor Paulo João Coelho elaborou e aplicou essas tarefas como relatado, pelo mesmo, a seguir.
TI7
“O professor apresentou 9 cartões numerados de 1 a 9 para a turma, após dividiu a turma em duas equipes A e B. Explicou para cada equipe que fariam uma brincadeira na qual seria utilizada a reta numérica. Onde o primeiro sorteio correspondia ao número de pulos dado na reta numérica e o segundo o comprimento do pulo.


A equipe vencedora foi a equipe A, pois partindo do zero chegou ao 16, um número maior do que 15 conquistado pela equipe B.
A atividade requer dos alunos atenção e concentração, pois através desta atividade o professor está introduzindo a noção de multiplicação e o aluno vai construindo esse conceito brincando.”
TI8
“A turma foi dividida em grupos de quatro alunos. O professor distribuiu para cada grupo uma folha com várias retas numéricas. Cada grupo escolheu um aluno para sortear os cartões. O primeiro sorteio corresponderá ao comprimento do pulo. Na ordem do professor cada aluno de uma equipe sorteou um cartão e aplicou na reta numérica. O aluno da primeira equipe sorteou o número 3 (quantidade de pulos) e o segundo número foi 4 (tamanho do pulo).

Cada aluno teve sua vez de sortear um número e aplicar na reta numérica. O professor orientou cada equipe para que os mesmos percebessem o que dizem as flechas. Alguns alunos apresentaram dificuldades no início, após várias atividades realizadas e com o auxílio do colega todos compreenderam a atividade”
TI9
“O professor utilizou as mesmas equipes, já formadas na atividade anterior. Cada equipe escolheu um aluno e o mesmo sorteou uma ficha onde apareceu um número de 1 a 9; após cada aluno mostrou o número sorteado para as outras equipes e para o professor.
Em sequência, o professor deixou em cada equipe uma folha com várias retas numéricas. O professor observando o número sorteado deu para cada equipe um múltiplo desse número sorteado para ser colocado na reta numérica. Os alunos de cada equipe colocaram o número falado pelo professor na reta numérica e representaram os movimentos do pulo em sentido contrário.Exemplo: uma das equipes sorteou o número 6, o professor falou o múltiplo desse número, 18. Os alunos da equipe observavam na reta numérica e do número 18 pularam de 6 em 6 até chegarem ao zero.


Parabéns professor Paulo pela sua iniciativa, dedicação e competência.

Pró Letramento - Matemática - TI 7, 8 e 9 do fascículo 2 por Marlene Maria da Silva

Três das doze tarefas individuais (TI) do fascículo “Operações com números naturais” do curso pró-letramento em matemática, oferece sugestões para a introdução das operações, multiplicação e divisão, por meio da reta numérica (para melhor acompanhar, veja as TIs no endereço – http://www.megaupload.com/?d=J89Y1BDD).
A professora Marlene Maria da Silva elaborou e aplicou com seus alunos essas tarefas como relatado, pela mesma, a seguir.
TI7 – O salto da Ema
“Foi utilizado para essa atividade uma reta e dois dados para cada uma das equipes, A e B. Foi muito válido, pois os alunos executaram e demonstraram bastante interesse e curiosidade. Houve também questionamentos bem interessantes em relação ao comprimento e aos pulos. Ao final da atividade todos sentaram para avaliá-la e foi quando chegaram a conclusão de que estavam brincando de multiplicar os números (pulos). O resto da atividade ficou para a próxima aula e foi muito bom, pois criou uma expectativa e curiosidade para saber o que ainda estava faltando.”
TI8
“Foi utilizado o mesmo material da aula anterior e após ter feito as retas no chão deu-se início a 2ª parte da atividade. Também foi um sucesso. Eles perceberam de imediato que a atividade começou do fim para o início (ordem decrescente).
Assim que terminou a atividade todos sentaram para avaliação e eu perguntei: Quem sabe o que faltou para terminar a aula passada? O que trabalhamos hoje? Por qual número começou? Que ordem numérica foi utilizada na atividade?
Diferentes respostas foram dadas, engraçadas e interessantes, pois falaram entre si e até discutiram o porquê que desta vez começou do fim para o início, isto é, do maior para o menor – os pulos eram dados conforme eram os múltiplos, porque a Ema tinha ido e não tinha voltado.
Depois da discussão entre eles expliquei que meu objetivo foi trabalhar os múltiplos, assim como a multiplicação na aula anterior pela brincadeira. Ressaltei que na aula seguinte daríamos continuidade”
TI9
“Agora a atividade foi feita na sala de aula, utilizando o quadro e seguindo os procedimentos das aulas anteriores. Foi muito interessante, pois os alunos demonstraram interesse e atenção na atividade, bem como as comparações em relação as etapas anteriores.
Nessa terceira aula foi trabalhada a divisão com a intenção de fazê-los se envolver e perceber o objetivo proposto. Na avaliação os alunos mostraram que gostaram por ter sido trabalhado de maneira lúdica (prática) e com materiais concretos. Eu procurei deixar bem claro que foi trabalhada a multiplicação, os múltiplos, a ordem crescente e a divisão.”
Parabéns professora Marlene pela sua iniciativa, dedicação e competência.

Relatório de aplicação de atividades do Pró-Letramento: alfabetização e linguagem por Jair J pereira

Este relato apresenta atividades aplicadas pela professora Angela Maria Ottoni, na Escola Guilherme Wiethorn Filho, para uma turma de 1º ano do ensino fundamental. Essas atividades integram o livro Pró-Letramento: alfabetização e linguagem, o anexo 2 do fascículo 2. Na verdade, trata-se de um instrumento de avaliação diagnóstica elaborado para classes de alfabetização.

A primeira atividade aplicada foi a de número 7 da página 38 do livro, num primeiro momento: entreguei a atividade aos alunos, pedi a eles que observassem o que havia na folha, em seguida, perguntei se alguém gostaria de dizer o que estava escrito, foi uma gritaria, então pedi a eles que se acalmassem, pois todos poderiam dizer que descobertas haviam feito, porém deveriam aguardar o momento e a vez de falar, assim, eles procederam e nossa atividade pode ser executada.

Alguns alunos sem intervenção direta (neste momento) disseram de maneira correta o que estava escrito, outros foram apenas fazendo tentativas do que estava realmente escrito. Depois da leitura de todos os alunos, li todas as palavras explicando que as mesmas se repetiam nas quatro colunas.

Para alguns alunos esta informação tornou a atividade fácil e rápida, mas para outros foi bastante confuso, pois as palavras se repetiam, havia também os diferentes tipos de letras em uma mesma palavra, o que provocou muitas dúvidas nos alunos.

A segunda atividade aplicada foi a de número 19 da página 41; entreguei a atividade aos alunos e pedi a eles que escrevessem seis palavras que eles quisessem, podia ser qualquer uma, desde que não copiassem uns dos outros, as descobertas foram inúmeras, desde o aluno que já apresenta alguma hipótese da escrita, ao que se utiliza do recurso da cópia do que há escrito em sala.

Esta atividade foi bastante interessante, pois foi possível perceber como os alunos entendem e percebem a escrita. Também mostrou a relação dos mesmos com as palavras e a “coragem” de muitos ao escrever das mais variadas formas, nomes de familiares, de animais e ainda a esperteza de outros ao copiar o enunciado da atividade. Quero destacar que tudo foi possível graças a aproximação que tenho com os alunos e a liberdade que eles têm para se expressar da maneira mais particular de cada um.

A terceira atividade aplicada foi a de número 24 da página 42. Nesta atividade, a atenção dos alunos foi melhor, talvez por não haver tantas palavras misturadas, há também o fato de ter figuras, o que geralmente chama mais a atenção dos alunos, neste momento, não sei especificar ao certo o que houve, mas eles logo perceberam que a palavra era sempre a primeira.

De maneira geral, por trabalhar com esta turma desde o início do ano letivo, o resultado foi surpreendente e, neste momento, satisfatório. Pude perceber que os alunos se esforçam para fazer as atividades que são propostas, mas claro, ainda há alunos que não conseguem diferenciar uma vogal da outra e que por isso tiveram bastante dificuldade em executar as atividades sugeridas.

É necessário desafiá-los para que todos possam atingir os objetivos da alfabetização sempre envolvidos em práticas de letramento, oportunizando a todos suas vivências diárias em momentos de aprendizagens na escola, pois existem conhecimentos que não devem ser descartados em função de um sistema altamente viciado e que muitas vezes despreza outros saberes em nome do “um” único conhecimento.

ANEXOS

Pró Letramento - Matemática - TI 7, 8 e 9 do fascículo 2 por Luciana Klöppel Vieira

Três das doze tarefas individuais (TI) do fascículo “Operações com números naturais” do curso pró-letramento em matemática, oferece sugestões para a introdução das operações, multiplicação e divisão, por meio da reta numérica (para melhor acompanhar, veja as TIs no endereço – http://www.megaupload.com/?d=J89Y1BDD).
A professora Luciana Klöppel Vieira, elaborou e aplicou com seus alunos do 1° ano essas tarefas como relatado, pela mesma, a seguir.
TI7
“Foi realizado uma reta numérica de 0 a 30. A classe foi dividida em duas equipes. Estabeleceu-se que a brincadeira seria o pulo do coelho a procura dos ovos. Então, selecionamos 3 crianças, uma da equipe A, outra da equipe B e outra para ficar responsável em jogar o dado. Foi combinado que cada membro da equipe teria que jogar duas vezes o dado, uma para estabelecer o comprimento do pulo e outra o número de pulos. A equipe que fizesse maior pontuação seria a vencedora nesta atividade.
Primeiramente contamos os números na reta numérica, depois quando iniciou o jogo fizemos a contagem dos pulos de cada aluno e o comprimento. A equipe vencedora foi a B. Ao final do jogo fizemos também o somatório dos pontos das duas equipes para confirmar.
Nesta atividade também aproveitamos para trabalhar noções de grandeza.”
TI8
“A atividade continua, mas com uma diferença: agora os alunos da equipe jogavam o dado apenas para descobrir o comprimento do pulo e eu ficava responsável em dar um número múltiplo desse comprimento, ou seja, os alunos sorteavam o 2 como comprimento do pulo e eu apresentava o 10. Partindo do número 10, os alunos pulavam de 2 em 2 até chegar no zero, retornando na reta. Com isso, eles observavam que era preciso dar 5 pulos. Outro aluno sorteou o número 3 e eu apontei o 9, então o aluno deu 3 pulos para retornar ao zero.
Assim, também fizemos a contagem. Primeiro 2+2+2+2+2=10 (2x5) e depois 3+3+3=9 (3x3).”
TI9
“Esta atividade foi desenvolvida no quadro, onde foi desenhada uma reta numérica de 0 a 30. Escolheu-se novamente um aluno para a equipe A, outro para a equipe B e outro para jogar o dado.
O aluno responsável jogou o dado para a equipe A e obteve o número 6, então o comprimento do pulo foi 6. O número múltiplo que estabeleci foi 18, isto quer dizer que o aluno deu 3 pulos partindo do 18 até o zero. E o aluno da equipe B obteve o número 1, assim o comprimento do pulo foi 1. O número múltiplo estabelecido foi 10, então o aluno deu 10 pulos partindo do número 10 até o zero.
Ao término da atividade analisamos a distância percorrida pelas equipes e o número de pulos. Decidimos que a equipe vencedora seria quem desse o maior número de pulos na reta.”
Parabéns professora Luciana pela sua iniciativa, dedicação e competência.
Abaixo, algumas fotos da aplicação da atividade com os alunos:



Pró-Letramento alfabetização e Linguagem - SEQUÊNCIA DIDÁTICA - por Jair J Pereira

A seguir apresentamos a sequência didática desenvolvida pelas professoras Nathalie Catarina Schaden e Sueli Zamora Sonoki, cursistas do Programa de Formação Continuada Pró-Letramento - Alfabetização e Linguagem, na rede municipal de ensino de Palhoça.

Tema: Água: preservar para não faltar!

O tema proposto se refere a uma preocupação global dos dias atuais, cerca de 70% da Terra é constituída por água. Com um número tão alto seria exagero dizer que ela pode acabar? O ciclo da água garante aos seres humanos um abastecimento natural, porém o crescimento da população e o mau uso desse recurso têm intensificado reflexões e ações para conscientizar a sociedade.

O Dia Mundial da Água é uma boa oportunidade para estimular em nossos alunos e seus familiares uma reflexão sobre o uso consciente da água, o combate ao desperdício e à poluição.

Acreditamos que discussões que abordam o meio ambiente são indispensáveis para os alunos das series iniciais. É necessário estimular e sensibilizar as crianças, pois aprender, conhecer e participar é gerar novos saberes e assim levá-los para fora da escola.

Turma: 3º Ano do Ensino Fundamental

Objetivo Geral Proporcionar um momento de interação com as crianças com a temática proposta, instigando e explorando a conscientização da preservação do meio ambiente e a importância dele para a vida dos seres humanos, abordando como foco o dia 22 de março, dia mundial da água, enfatizando o seu uso racional para evitar o desperdício e a poluição da mesma.

Objetivos Específicos · Fazer a leitura do texto e sua interpretação; · Apresentar os recursos naturais de água e como devemos utilizá-los; · Produzir um mural das boas maneiras de preservar a água; · Elaborar atividades em todas as disciplinas relacionadas com o Dia Mundial da água.

Metodologia Os conteúdos serão trabalhados conforme o tema abordado na disciplina de português. Será desenvolvido a partir de um texto, abrindo uma discussão sobre o que é uma lenda e se realmente o que relata no texto pode vir a acontecer se o ser humano não usar corretamente esse recurso natura.

Tempo Estimado: 10 aulas

Material Necessário: texto “lenda das águas”, tesoura, cola, folha branca e papel pardo.

Desenvolvimento: 1ª Etapa: apresentar o tema e desenvolver atividades. 2ª Etapa: ler com os alunos o texto proposto e discutir sobre o mesmo. 3ª Etapa: propor a interpretação do texto para melhor divulgação do tema. 4ª Etapa: criar um painel das boas maneiras de utilização da água. 5ª Etapa: Apresentar com as crianças um teatro de fantoches. 6ª Etapa: relacionar as atividades anteriores com o Dia Mundial da Água, ressaltando a importância da preservação.

Avaliação Será feita através da participação, interesse e desempenho nas atividades propostas durante o desenvolvimento da temática.

Bibliografia

Revista Guia prático para professores de educação infantil. Editora Lua, ano 6, número 62, março de 2008.

Santos, Robson A. Conto: Lenda das Águas. In: Revista Guia prático para professores de educação infantil. Editora Lua, ano 06, número 62, março de 2008.

Anexo I

Texto: Lenda das Águas de Robson A. Santos

Dizem que quando a Terra nasceu, os céus choraram de alegria. Desse choro, surgiram os rios, os mares, os oceanos e os lagos. As águas corriam tranqüilas para todos os lados, irrigando o solo e ajudando várias espécies de plantas a nascerem, ate que os homens começaram a jogar tudo o que não queriam nas águas, pois pensavam que elas levariam o lixo para longe e o local ficaria sempre limpo.

Não demorou para que os rios e mares ficassem cheios de sujeira, o que deixou o Rei das Águas muito irritado. Ele resolveu, então, pedir ajuda ao Rei Sol para que todas as águas pudessem fazer uma viagem para o céu, abandonando a Terra. Só assim os homens aprenderiam a lição.

Então, o Sol apareceu forte por dias seguidos, e as águas começaram a subir aos céus em forma de vapor, formando muitas nuvens, ate que os rios e lagos ficaram vazios. Os homens acordaram e não escutaram o som das águas. Tentaram tomar banho, mas não havia água. As plantas começaram a murchar, os animais a morrer. Alguns homens ficaram doentes de tanta sede.

Foi aí que começaram a perceber que, no fundo dos rios secos, havia um monte de lixo. Olharam para o que haviam feito e se desesperaram. O que fariam sem água? Cientistas se reuniram para pesquisar algo que substituísse a água, mas descobriram que nada poderia ser feito. Reuniram a população e deram a triste noticia de que sem água eles não sobreviveriam por muito tempo.

O desespero tomou conta de todos, que começaram a discutir, culpando uns aos outros. Enquanto os homens brigavam, uma criança caminhou no meio deles e se dirigiu para a beira do leito de um rio seco. Ali se ajoelhou e começou a conversar com a natureza: “ Eu sei que nós não respeitamos você mas nos perdoe, nos dê mais uma chance e tudo será diferente.”

Quando o Rei das Águas viu aquilo, sua raiva acabou. Ordenou que todas as águas voltassem a molhar o planeta, mas devagar para não haver dilúvio. Gotas de chuva começaram a cair dos céus e encher os rios, mares, lagos e oceanos. Os homens pararam de brigar e entenderam que as lagrimas de uma criança lavaram a culpa deles, e a partir daquele dia passaram a respeitar as águas e todos os seres vivos da Terra. Desde então, as águas começaram a ir em forma de vapor e a voltar em forma de chuva, lavando o planeta, em respeito à pureza daquela criança.

Anexo II

Teatro de Fantoches: Confeccionar os personagens e encenar a história. Material necessário: papel-cartão, cola, tesoura, palito de churrasco e fita. História encenada Personagem 1 – Gotinha de água: Bom dia, eu sou a água e convidei alguns amigos para conversar com vocês. Personagem 2 – Torneira: Olá, eu sou a torneira e vim aqui hoje para pedir a ajuda de todos. Personagem 3 – Chuveiro: Eu sou o chuveiro e também preciso de ajuda. Personagem 4 – Mangueira: Eu sou a mangueira e preciso muito mais de ajuda Personagem 5 – Gotinha de água: Então pessoal vocês sabiam que apenas 1% da água do planeta é de consumo? Sabiam também que se não usarmos com consciência ela pode acabar? Personagem 6 – Gotinha de água: Então vamos ajudar os nossos amigos, usando a água corretamente sem desperdiçar. Personagem 7 – Gotinha de água: quando usar a torneira, feche corretamente para não ficar pingando, tome banho mais rápido r não utilize a mangueira para lavar calçadas e casas, pois assim muita água limpa é desperdiçada. Personagem 8 – Gotinha de água: Espero que todos vocês ajudem meus amigos e preservem a água, pois ela é essencial para a vida dos seres humanos. Foto: fantoches utilizados na apresentação (personagens: torneira, chuveiro, mangueira e as gotinhas de água).













quarta-feira, abril 13, 2011

Pró Letramento - Matemática - 9º encontro por Karina Z Jacomelli A

Professores alegres, ativos e com muita vontade de aprender. Foi assim que aconteceu o 9° encontro do curso Pró Letramento em Matemática nesse dia 12/04/2011, cujo tema era “Espaço e Forma”.
Para começar os professores relataram como costumam trabalhar localização e orientação com seus alunos. Normalmente são assuntos trabalhados na disciplina de geografia, principalmente com construção de maquetes. O uso de barbante foi colocado como possível de se trabalhar a escala, basta considerar qualquer tamanho inicial e realizar dobras referente a escala a ser considerada. Além disso, no cotidiano da escola, são considerados termos como esquerda, direita, em frente ao formar filas ou se organizar em sala para determinada atividade.
Aproveitando os sólidos geométricos construídos na semana anterior, a tarefa seguinte foi a construção de um espaço de convivência com possíveis casas, igreja, escolas, automóveis, demarcação de ruas, calçadas, jardins, entre outros (as duas primeiras fotos mostram parte do resultado obtido). Ambas as equipes tentaram reproduzir um espaço real do seu meio e, interessante, ambos escolheram a praça de Palhoça sendo que cada uma equipe representou um dos seus lados.
Vale ressaltar que durante a construção da maquete discussões variadas ocorreram – como a praça era há alguns anos antes e como está hoje, que influências essas mudanças trouxeram, calçadas e outras situações provocadas pela falta de planejamento. Essa discussão enriqueceu a tarefa fazendo-a interdisciplinar, uma vez que os assuntos foram identificados como geografia, história, artes, entre outros.
Com a maquete pronta todos brincaram da seguinte forma: em dupla, um dos professores selecionava um ponto de partida e um de chegada, e o outro professor traçava um possível trajeto para se deslocar de um ponto a outro. Observou-se que o trajeto dependia das condições para deslocamento, ou seja, se a pessoa estava de carro, se esta era cadeirante, etc. Ainda, para utilizar palavras como direita e esquerda era preciso observar a posição de quem estava escutando já que se ambas estiverem de frente uma para outra, a esquerda de uma não é de outra.
Dando continuidade, todos os professores contornaram a base dos prédios deixando na folha a vista de cima da praça montada (terceira e quarta foto). Com isso, socializamos conhecimentos sobre figuras geométricas planas e sólidos geométricos. Algumas concepções foram reformuladas como a pirâmide precisa ter base triangular e o bloco retangular não ser um prisma.
O último assunto tratado no encontro foi a escala. Isso aconteceu por meio da redução da planta com a vista de cima da maquete numa escala de 1:2 e na ampliação de um desenho dado (quinta e sexta fotos). No que se refere a redução da planta da maquete, observou-se inicialmente a não preocupação com a forma dos prédios (circular, retangular, etc), com os ângulos e distâncias entre os mesmos. Esse fato foi colocado ao grupo e todos puderam confirmar, na ampliação da figura, que fatos como esse modificam a proporcionalidade entre as representações.
Com a redução da planta da maquete em mãos, outra brincadeira. Agora um dos professores com a sua folha falava o ponto de partida e um trajeto qualquer, e o colega deveria acertar qual foi o ponto de chegada. A maior dificuldade relatada foi referente a fala esquerda e direita.
Obrigada a todos os envolvidos, em especial ao professor Valério (última foto), que vem contribuindo em todos os encontros com assuntos administrativos, registro em fotos e falas de incentivo.
Fotos:





terça-feira, abril 12, 2011

PRIMEIRO ENCONTRO DE HISTÓRIA PARA PROFESSORES DAS SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

Na última quarta-feira, 06/04/2011, foi realizada nas dependências da E.E.B. Antonieta Silveira de Souza o curso: Ensino de História nas Séries Iniciais do Ensino Fundamental. Antes de comentar o evento, quero explicitar aqui meus profundos agradecimentos à diretora da unidade escolar Srª Cleide Maria de Souza Campos junto corpo de funcionários, as meninas da cozinha - em especial a Rozeneide Ferreira Sens “Nei” - e aos participantes em geral.
Para minha surpresa, a própria composição do grupo participante foi de caráter multidisciplinar, ou seja, tínhamos professores (as) de várias áreas: informática, educação física, séries iniciais, artes, supervisoras, orientadoras. A maioria do público foi de professoras que atuam nas unidades de ensino contempladas. No total, mais de quarenta profissionais foram contemplados nos dois períodos em que estivemos juntos.
O curso especificamente é de 20 horas e esta etapa representou metade da carga horária, o restante, conforme combinado, será completado em atividades sistematizadas e aplicadas em sala de aula (sequências didáticas). A partir do mês agosto estarei visitando as unidades e assessorando as professoras, bem como registrando minhas impressões e fazendo algumas fotografias.
Quanto à proposta do curso, segue em anexo o “Plano de Curso” que, além dos conteúdos abordados, contempla os referenciais bibliográficos completos. A sistemática do encontro foi a promoção da troca de experiências, proporcionando a reflexão das práticas pedagógicas voltadas ao ensino de História. Abordamos questões voltadas à valorização dos trabalhos efetuados na rede e registrados pela equipe do Setor de Capacitação implantado em 2009, discutimos e construímos conceitos, mostrando que é possível o ensino de História para crianças, por meio de uma base sólida (teórica e prática) que pode proporcionar aos educandos ferramentas de leitura de mundo, da maior importância, tanto no processo de letramento que se estenderá por toda a vida letiva, como no desenvolvimento da transição da consciência intransitiva para a consciência transitiva-crítica.
Com uma linguagem simples interagimos durante todo o encontro, dentro e fora da sala, promovendo além de informação e conhecimento, momentos de descontração. As professoras se mostraram interessadas e receptivas o que possibilitou uma abordagem de trabalho tranquila e dialogada. Enfim, mais uma vez, meu “muito obrigado” e até agosto!
(Prof. Valério – ministrante) 11/04/2011.


segunda-feira, abril 11, 2011

Pró Letramento - Alfabetização e Linguagem por Jair J Pereira

Nos dias 22/03/2011 e 29/03/2011, das 18 horas às 22 horas, na Faculdade Municipal de Palhoça, aconteceram o 5º e o 6º encontro do Programa Pró-Letramento com os professores da rede municipal de ensino. Participaram 28 cursistas em cada um dos encontros. Os conteúdos, nesses dois encontros, discutidos foram os seguintes: avaliação da aprendizagem na alfabetização; função diagnóstica da avaliação; instrumentos de registro do processo de avaliação: observação e registro, provas operatórias, autoavaliação, portifólio; as dimensões do processo de avaliação na alfabetização; estratégias de intervenção na aprendizagem dos alunos; instrumento de avaliação diagnóstica.


No dia 22/03/201, primeiramente, apresentamos aos cursistas o plano de trabalho, destacando que o objetivo desse encontro tratava do reconhecimento das formas e das finalidades da avaliação na alfabetização. Assim, iniciamos a leitura e a discussão do fascículo 2 no livro do Pró-Letramento, que aborda questões relevantes em torno da avaliação do processo de alfabetização. Muitos cursistas revelaram desconhecer os recursos da avaliação diagnóstica, especialmente, o portifólio. Podemos observar durante o debate que a avaliação ainda é tratada de forma isolada. São momentos solitários em que o professor avalia apenas o aluno, esquecendo-se dos demais componentes da prática pedagógica. A leitura desse fascículo permitiu aos cursistas uma profunda reflexão acerca da problemática que envolve a avaliação. Chamamos a atenção também para o fato de a avaliação diagnóstica permitir ao professor um entendimento mais amplo de seu trabalho em sala de aula. Na verdade, essa revisão conceitual das práticas avaliativas na alfabetização foi de suma importância para conhecermos a forma de avaliação praticada pelos cursistas. Inclusive, alguns cursistas revelaram que se sentem inseguros no momento de avaliar seus alunos. Aproveitamos, então, para dizer que a dificuldade encontrada pelos professores tem origem na falta de embasamento teórico acerca da avaliação diagnóstica.


Após a discussão do fascículo 2, solicitamos aos cursistas que respondessem às seguintes questões, para posterior apresentação: em que consiste a avaliação diagnóstica? Como realizar essa avaliação com os alunos? Descreva o que é: observação e registro; provas operatórias; autoavaliação; portifólio; Você já usa esses recursos em sua prática pedagógica? Depois de respondidas essas questões, prosseguimos com as reflexões no grande grupo. Percebemos durante a leitura das respostas que os cursistas sentem dificuldade em sintetizar conceitos. Muitas respostas ficaram confusas, impossibilitando o entendimento. Por isso, sugerimos que algumas respostas fossem refeitas a fim de facilitar a compreensão.



Para finalizar esse encontro, encaminhamos as atividades para a semana, descritas a seguir: ler o fascículo 2, analisando o instrumento de avaliação diagnóstica ali apresentado e analisar em que medida esse instrumento pode ser utilizado em sua classe. Também solicitamos aos cursistas que tentassem aplicar o instrumento com suas crianças e fizessem uma descrição escrita dos resultados e da avaliação de sua funcionalidade.


Dando prosseguimento ao estudo sobre avaliação, no dia 29/03/2011, apresentamos os slides: concepções atuais em relação à avaliação. Essa apresentação durou cerca de uma hora e meia. Alguns assuntos polêmicos suscitaram um intenso debate, como por exemplo, a progressão automática concepção que retira de professores sua plena função avaliativa, limitando seu papel ao registro burocrático. Muitos cursistas lamentaram e afirmaram que a progressão automática tem sido responsável por camuflar o fracasso do sistema educacional, especialmente quando nos referimos às classes de alfabetização. Todos concordaram que a progressão automática se traduz uma forma de exclusão, uma vez que o aluno avança a série seguinte sem uma efetiva aprendizagem. Outro ponto bastante discutido pelos cursistas foi o monitoramento que permiti acompanhar e intervir no processo de ensino-aprendizagem. Destacamos bastante a ideia de que o monitoramento pode garantir a oportunidade do aluno em aprender, contrapondo-se às avaliações burocráticas, estas não possibilitam ao professor descobrir que não houve a aprendizagem planejada.


O Portfólio, um dos instrumentos de registro do processo de alfabetização, também despertou a curiosidade dos cursistas, principalmente, porque permite a organização e o arquivo de registros de aprendizagens dos alunos, assim, fornecendo uma síntese de seu percurso ou trajetória de aprendizagem. Destacamos, em seguida, as três dimensões que formam o portfólio: a autoavaliação pelo aluno; a avaliação pelo professor a partir de critérios formais, técnicos e qualitativos; e a apresentação de dados concretos sobre os progressos dos alunos para seus pais. Alguns cursistas revelaram desconhecer o portifólio, mas após a apresentação, manifestaram interesse em aplicar esse importante instrumento de avaliação com seus alunos. Outros confessaram que o portifólio assusta porque rompe com a simplicidade das práticas avaliativas utilizadas comumente pela escola.


Após a apresentação dos slides, os cursistas iniciaram a apresentação da análise realizada a partir do instrumento de avaliação diagnóstica apresentado no anexo do fascículo 2. As sínteses aqui apresentadas revelaram um posicionamento positivo dos cursistas em relação a esse instrumento. Muitos cursistas admitiram ter dificuldade para avaliar seus alunos em situações concretas de sala de aula.


Em outro momento, propomos a apresentação dos resultados obtidos com a aplicação do instrumento de avaliação indicado no anexo do fascículo 2. Todos os cursistas revelaram as atividades de avaliação propostas são sugestões relevantes, mas que muitas vezes, precisam de adaptações e complementações a fim de torná-las mais significativas aos alunos. Um cursista foi enfático ao afirmar que essa proposta de avaliação exigiu dele uma participação efetiva, pois muitos alunos precisaram de auxílio constante, para, inclusive, compreender o enunciado, mas, mesmo assim, considerou as atividades contidas no anexo de extrema importância na aprendizagem dos alunos. Outro cursista alertou para a questão do tempo, pois segundo ele, as atividades escolhidas por ele para a sua turma exigiu um reorganização de suas aulas, reforçando a ideia de um planejamento diário, bastante sistematizado.


Para finalizar esse encontro reforçamos a importância do instrumento de avaliação diagnóstica para as classes de alfabetização por possibilitar a inserção da criança na cultura escrita. Em seguida, recolhemos dos cursistas a descrição escrita dos resultados da aplicação do instrumento de avaliação diagnóstica.


A seguir seguem fotos dos encontros: