sexta-feira, setembro 11, 2009

Sequência didática por Valdete Rita

GRUPO ESCOLAR GUILHERME WIETHORN FILHO

TÍTULO: Produção textual

OBJETIVO GERAL: Desenvolver a produção textual, bem como, fomentar a prática de leitura.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

* Promover o gosto pela leitura e a criatividade;
* Praticar a escrita;
* Ampliar o vocabulário;

CONTEÚDO:

1º passo
Você certamente conhece a história da Chapeuzinho Vermelho, não é mesmo? Use sua criatividade e faça uma história da Chapeuzinho Vermelho (em rascunho), mas na sua história a Chapeuzinho é uma menina muito travessa e a vovó é uma velhinha radical.

2º passo
Antes de passar a história a limpo no seu caderno, veja alguns detalhes importante para que sua história fique bem clara.

· Informou onde se passa a história?

· Contou a história com detalhes?

· Criou um início, meio e fim?

· Usou os sinais de pontuação adequados?

Verifique se sua história está de acordo com os itens acima. Depois passe para seu caderno.

3º passo
Formar um círculo e os alunos irão trocar seus cadernos entre si e ler a história do amigo para a classe.

Elaborar uma capa para a montagem de um livro.

4º passo
Pedir para que aos alunos dividem a história em partes. Escrever cada parte da história em uma folha e fazer a ilustração.

5º passo
Organizar as partes e montar o livro.

6º passo
Fazer a exposição do trabalho para os demais alunos da escola.

PÚBLICO ALVO: 4ª série

TEMPO ESTIMADO: Uma semana

RECURSOS: Folhas com pauta, cartolina, folhas A4, lápis de cor.

AVALIAÇÃO: Para avaliar a aprendizagem dos alunos, será levada em conta a produção textual, a compreensão do texto produzido, bem como, a criatividade ao longo da sequência didática.

Relato da seção "Avançando na Prática" sobre gírias do TP6 - GESTAR II por Joice Porto

A sequência didática sobre gírias foi desenvolvida por uma turma de 6ª série, do ensino fundamental, do período matutino, da Escola Básica Municipal Nossa Senhora de Fátima, e levou cerca de oito aulas para ser totalmente abordada.


Iniciei, a abordagem do assunto sobre gírias, com uma conversa com os alunos. Nesta primeira etapa, sob minha mediação, os alunos participaram bastante e conseguiram entender a noção de gírias e a diferença em relação ao dialeto. Mas durante a etapa da produção, revisão e edição das perguntas e respostas, feita em grupo, observei que alguns dos alunos não levaram muito a sério, e brincaram bastante. Exemplo disto, foi o que aconteceu no dia da produção dos cartazes: três grupos não levaram cartolina (solicitada na aula anterior), e por este motivo, dei outra atividade e pedi para que eles fizessem os cartazes em casa. Mesmo assim, um dos grupos não trouxe o cartaz e não fez a apresentação.


Após a apresentação dos cartazes, comecei a listar, no quadro, as gírias conhecidas e utilizadas pelos alunos. Do lado de cada uma das gírias, anotei o (s) significado (s), construídos coletivamente, depois que eles indicavam ou exemplificavam quais eram as situações de comunicação em que o uso de cada gíria estaria adequada. Nesta etapa, novamente, houve uma participação significativa, pois todos, sem exceção, participaram. Alguns alunos, inclusive, já haviam listado várias gírias em seus cadernos. Outros pesquisaram e trouxeram diversos exemplos que encontraram na internet.


Depois de listar várias gírias, passei no quadro as duas sugestões de produção textual (última etapa da sequência didática), expliquei que eles deveriam escolher uma das duas e produzirem a narrativa no caderno.


Antes de entregar o texto final, sugeri aos alunos, que em dupla, fizessem a revisão e edição dos textos. Nesta atividade, os alunos trocaram os textos entre si, e um leu o texto do outro. Após a leitura, eles deveriam identificar os problemas e “erros” no texto e dar sugestões de melhorias (para auxiliá-los passei, no quadro, alguns critérios de avaliação). Mesmo com esses critérios, a maioria teve dificuldades de apontar os “erros” e fazer sugestões de melhorias do texto do colega. Por este motivo, muitos alunos vieram até a minha mesa para que eu os ajudassem na revisão.


Apesar das dificuldades, de uma forma geral, os objetivos estabelecidos na sequência didática, foram alcançados, e se as etapas de revisão e edição se tornarem frequentes, com certeza, toda vez que tiverem que produzir um texto, os alunos criarão e terão o hábito de ler e revisar seu próprio texto, sem que isto seja uma cobrança ou exigência do professor.

Relatório de visita à Escola Reunida Aririú da Formiga por Jair Pereira





Acompanhamos a aplicação de parte das atividades contidas na sequência didática das professoras da Escola Reunida Aririú da Formiga, nos períodos matutino e vespertino,no último dia 08/09. A metodologia desenvolvida reúne uma variedade de atividades distribuídas por todas as séries, incluindo muito material de apoio e aulas na sala de informática.

No primeiro ano (matutino), a professora Eliana, em parceria com a professora Elizandra, escolheu como tema para a sequência didática o gênero textual: Fábula. Algumas atividades utilizadas pela professora: apresentação da música intitulada Borboletinha; apresentação de filme sobre a metamorfose da borboleta; produção de texto coletivo; dramatização;

Já, a professora Jaqueline selecionou como tema, o folclore brasileiro. Na verdade a sequência didática produzida pela professora está organizada de forma interdisciplinar, na qual disciplinas como História, Língua Portuguesa e Geografia dialogam todo o tempo. Alguns temas foram muitos discutidos em sala de aula, como: lendas; meio rural e urbano; cultura; preconceito. Além da discussão, os alunos também realizaram atividades escritas: textos, acróstico, sempre com a mediação da professora.

Percebe-se uma relação de parceria entre a equipe administrativa e o corpo docente da escola e isto está refletindo diretamente no processo de ensino-aprendizagem em sala de aula. Os alunos estão motivados e encontam apoio para aprender.

Parabéns a todos!