quinta-feira, março 31, 2011

Olimpíada Municipal de Língua Portuguesa por Jair J Pereira

Este relato tem como objetivo registrar as atividades realizadas na 1ª oficina da OLIMPÍADA MUNICIPAL DE LÍNGUA PORTUGUESA, que ocorreu no dia 31/03/2011, na Faculdade Municipal de Palhoça – FMP. Participaram dessa primeira etapa 16 professores que lecionam com turmas de 4ª série e 08 professores de Língua Portuguesa dos anos finais do ensino fundamental. Também estavam presentes alguns profissionais que oferecem suporte pedagógico às escolas de rede municipal.

Iniciamos a oficina com a apresentação individual para que todos pudessem se conhecer melhor e, com isso, facilitar o intercâmbio de informações, tão importante nesse modelo de formação. A seguir, iniciamos a apresentação do Regulamento da OLIMPÍADA MUNICIPAL DE LÍNGUA PORTUGUESA, destacando, desde o início, que o principal objeto é intensificar o trabalho a partir de textos nas escolas municipais de Palhoça. Destacamos que a própria Proposta Curricular do município contempla o texto como objeto de ensino de Língua Portuguesa, desde os anos iniciais. Ressaltamos que nesse referencial curricular não há espaço para aulas meramente gramaticais. Dessa forma, insistimos que os conteúdos propostos para o ano de 2011devem contemplar, necessariamente: leitura, interpretação e produção de texto.

Ainda sobre o regulamento da Olimpíada muitas dúvidas e sugestões surgiram durante a leitura. Os professores contribuíram sugerindo, por exemplo, conteúdos a serem abordados durante a produção dos textos. Outro ponto bastante discutido refere-se ao tema da Olimpíada: A EXPLORAÇÃO DOS RECURSOS NATURAIS DE PALHOÇA. Os professores aprovaram a escolha do tema, justificando que o crescimento desordenado da cidade trouxe problemas graves ao meio ambiente, como: a poluição dos rios e dos lençóis freáticos e o desmatamento. O exemplo mais citado foi o Morro do Cambirela que há anos vem sendo destruído por uma empresa de extração de pedras com aval do poder público, inclusive. Essa discussão do regulamento transcorreu até o intervalo.

Em seguida, iniciamos o estudo do texto “Gêneros textuais na sala de aula: entre modas e realidades” de José Luís Landeira; Na sequência, refletimos sobre o ensino de gêneros textuais na escola, apresentado em quadro síntese dos gêneros textuais e seus respectivos agrupamentos proposto pelos pesquisadores da Universidade de Genebra, Joaquim Dolz e Bernard Schneuwly. Também debatemos o texto “Escrever e convencer para mudar” de Heloisa Amaral em grupo. Após a leitura e discussão desses textos, solicitamos a cada cursista, que em forma de síntese, apresente suas experiências com o gênero textual em sala de aula. Essa síntese será apresentada pelos cursistas, na próxima oficina, no mês de maio.

Podemos afirmar que os professores cursistas ficaram satisfeitos com a Proposta de trabalho apresentada e estão dispostos a contribuir com o sucesso da Olimpíada.As fotos, a seguir, mostram esse primeiro momento de formação para a OLIMPÍADA MUNICIPAL DE LÍNGUA PORTUGUESA – 2011.




quarta-feira, março 30, 2011

Pró Letramento - Matemática - 7º encontro por Karina Z Jacomelli A

No dia 29/03/11 aconteceu o 7° encontro do programa Pró-letramento. Neste dia, discutimos diferentes registros para os algoritmos das operações de multiplicação e divisão. Para tanto, foi feita a exposição de diferentes algoritmos (anexo) como meio de registrar informações vistas e trabalhadas no material concreto. Assim como para a adição e subtração no encontro passado, a preocupação neste momento seria o de registrar pela escrita numérica e de diferentes formas todas as passagens discutidas no quadro valor de lugar para a multiplicação e divisão.
Um tempo foi dado aos professores para relatarem as TIs levadas para sala de aula. Tivemos o relato de dois deles para as TIs 7, 8 e 9 do fascículo 2. Uma professora relatou que utilizou o chão da sala de aula para realizar os pulos juntamente com a reta numérica desenhada e que os alunos adoraram. Um professor relatou como uma dificuldade que a postura atual de diretor da escola inibia os alunos e estes não se soltavam durante a atividade.
O encontro seguiu com discussões referentes as TIs do fascículo 2. A TI1, “Você acha que o algoritmo da subtração ajuda os alunos a efetuarem cálculos como “8–3=” ou “9–4=”? Explique sua resposta.”, trouxe à tona a necessidade de se trabalhar muito no aluno os fatos básicos antes da utilização do algoritmo, seja ele da subtração ou não.
Mais uma vez, o término do encontro se deu com relato dos cursistas a ser entregue e com previsões de datas para entrega das tarefas à distância. Esse foi mais um encontro, segundo os cursistas, relevante, esclarecedor e proveitoso. Parabéns a todos!
Fotos

ANEXO: Slides sobre multiplicação e divisão - http://www.megaupload.com/?d=X5J85WAY

terça-feira, março 29, 2011

Projeto Contos Infantis por Jair J Pereira

Professores, segue link abaixo do Projeto: Contos Infantis desenvolvido pelos professores: Julio Cezar Macedo e Valdete Rita.
Este projeto atende à metodologia implantada pelo Programa de Formação Continuada - Pró-Letramento - na área de alfabetização e linguagem.
Professores, para acessar ao Projeto basta clicar no link abaixo:


http://www.megaupload.com/?d=1GZ2SQZN

quinta-feira, março 24, 2011

Projeto Alfabetizando e Letrando com a Páscoa por Jair J Pereira

Professores, segue o link abaixo do Projeto: Alfabetizando e Letrando com a Páscoa desenvolvido pelas professoras: Andréia Terezinha Shimith Assunção, Angela Maria Araújo Ottoni, Carmem Helena da Silva, Maria Celene da Silva Assunção.
Este projeto atende à metodologia implantada pelo Programa de Formação Continuada, Pró-Letramento na área de Alfabetização e Linguagem ofertado pela Secretaria Municipal de Educação e Cultura no ano de 2011.
Para acessar ao projeto, basta clicar no link abaixo:
http://www.megaupload.com/?d=1RBQO0DV
Professores, aproveitem para analisar, adaptar e aplicar.

Pró-Letramento: alfabetização e linguagem por Jair J Pereira

Nos dias 15/02/2011 e 22/02/2011, das 18 horas às 22 horas, na Faculdade Municipal de Palhoça, aconteceram o 1º e o 2º encontro do Programa Pró-Letramento com os professores da rede municipal. Participaram 30 cursistas no primeiro e 25 no segundo encontro. Os conteúdos debatidos foram os seguintes: métodos sintéticos e analíticos; as contribuições de Emília Ferreiro para a alfabetização e os equívocos em relação a esse pensamento; a importância de Vigotski e de Bakhtin para a alfabetização; letramento e suas intersecções com a alfabetização.
No dia 15/02/2011, num primeiro momento, apresentamos aos cursistas o plano de trabalho, destacando que um dos principais objetivos do Pró-Letramento é proporcionar o estudo de teorias, relacionando-as à prática pedagógica. Assim, iniciamos a leitura e a discussão do texto complementar 1, que trata de conceitos importantes ao processo de alfabetização. Alguns temas, entre estes o letramento, suscitaram questionamentos e posicionamentos por parte dos cursistas, pois para muitos não há diferença entre alfabetização e letramento. As contribuições de Emília Ferreiro também despertaram o debate entre os
Num segundo momento, iniciamos a apresentação dos slides: um breve registro sobre bases teórico-metológicas do ensino e da aprendizagem da modalidade escrita da língua. A apresentação desse material foi de suma importância para esclarecer conceitos abordados durante a leitura do primeiro texto, especialmente, questões referentes aos métodos sintéticos e analíticos. A forma como foi construída os slides facilitou o entendimento e a discussão. Nesse momento, observamos expectativas e inquietações dos professores quanto ao processo de alfabetização.
Na sequência, propusemos a leitura da unidade 1, do fascículo 1 que mostra de forma bastante objetiva conceitos relacionados à alfabetização: língua, alfabetização, letramento, ensino da língua escrita. Sem dúvida, a leitura dessa primeira unidade permitiu aos cursistas um entendimento mais amplo de temas que permeiam expectativas e inquietações dos professores quanto ao universo da alfabetização. Muitos professores se posicionaram, afirmando que essa discussão acerca da teoria é salutar, pois a prática pedagógica necessita de amparo teórico. Outro registro importante de um dos cursistas refere-se ao fato de o professor trabalhar muito e refletir pouco acerca de sua prática. O excesso de trabalho foi apontado como uma das causas para esse distanciamento do professor dos estudos.
Ao final do encontro, constatamos que os professores perceberam a importância das reflexões acerca da alfabetização. Acreditamos que estamos num processo de mudanças na educação, e que os professores estão dispostos a projetar novas possibilidades.
Prosseguindo as atividades, no dia 22/02/2011, dividimos os cursistas em duplas para a construção da síntese do texto complementar 1. Essa atividade durou cerca de duas horas e, na sequência, iniciamos a apresentação dos resumos. Todos os cursistas presentes apresentaram seus trabalhos. As discussões pautaram-se, especialmente, acerca das relações da alfabetização com o letramento. Ao final das apresentações, muitos cursistas concluíram que a prática pedagógica mais produtiva é aquela que contempla, de forma articulada: a alfabetização e o letramento.
Sem dúvida, esse momento de discussão e questionamentos é importante para despertar o professor para mudanças. Parece que os primeiros resultados do programa Pró Letramento já estão aparecendo, pois o envolvimento e o entusiasmo são evidentes. A avaliação dessa atividade é positiva, uma vez que todos os cursistas leram o material disponibilizado e, assim, sentiram-se confiantes para contribuir nos debates.
Feita essa discussão, encaminhamos a apresentação da atividade a distância na qual cada cursista avaliou a sua prática alfabetizadora. Inclusive lançamos uma questão para direcionar a atividade: de que forma o conhecimento teórico pode ajudar a ressignificar a sua prática? Todos os cursistas presentes participaram dessa atividade que foi concluída em forma de seminário. Ao final recolhemos as sínteses reflexivas para nossa avaliação. Para finalizar, nesses primeiros encontros, observamos que a metodologia de trabalho proposta pelo Pró-Letramento é inovadora no sentido de promover a articulação entre a teoria e a ação pedagógica do professor e, isso, sem dúvida, permite a integração e a participação crítica dos cursistas.
A seguir fotos dos encontros:




quarta-feira, março 23, 2011

Pró-Letramento na Rede Municipal de Palhoça por Jair J Pereira

A secretaria Municipal de Educação de Palhoça em parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina está oferecendo aos professores do ensino fundamental, anos iniciais, mais uma edição do Programa de Formação Continuada, Pró-Letramento. Cerca de 30 professores da rede municipal de ensino estão participando dessa formação que procura oferecer suporte à ação pedagógica e elevar a qualidade do trabalho com a alfabetização e a linguagem. Os encontros ocorrem todas as terças-feiras, das 18:00 às 22:00, nas dependências da Faculdade Municipal de Palhoça - FMP. Ao final do curso, os participantes receberão um certificado de 120 horas.
A formação de alfabetização e linguagem é composta de oito fascículos em que são abordados os seguintes temas: capacidades linguísticas da alfabetização e avaliação; alfabetização e letramento: questões sobre avaliação; a organização do tempo pedagógico e o planejamento de ensino; organização e uso da biblioteca escolar e das salas de leitura; o lúdico na sala de aula: projetos e jogos; o livro didático em sala de aula: algumas reflexões; modos de falar/modos de escrever.
O curso Pró-Letramento em Palhoça teve início no dia 08 de fevereiro com a presença da Secretária Municipal de Educação de Palhoça, Jocelete Isaltina da Silveira dos Santos que destacou a importância de programas de formação continuada, como o Pró-Letramento. Salientou, também, que a atual gestão não vem medindo esforços para garantir formação continuada aos professores da rede municipal, em especial, nas áreas de Língua Portuguesa e de Matemática. Do mesmo modo, registrou que as avaliações externas do MEC que compõe o IDEB (Provinha-Brasil, Prova-Brasil) abordam, prioritariamente, questões de Matemática e de Língua Portuguesa. Por isso, a necessidade de intensificar a formação do professor dos anos iniciais nessas áreas.
Após as considerações da Secretária, a formadora do Programa Pró-Letramento de Matemática Karina Zolia Jacomelli Alves chamou a atenção para a necessidade de um comprometimento maior do cursista, uma vez que as especificidades do Curso exigem leitura, pesquisa e realização constante de tarefas em serviço. Em seguida, o professor Jair Pereira, formador de Alfabetização e Linguagem, iniciou a apresentação detalhada do Programa, com destaque para os seguintes itens: definição; responsáveis; especificações; etapas; carga horária; certificação; avaliação.
Por fim, solicitamos a todos os cursistas que aproveitem as posssibilidades oferecidas pelo Programa Pró-Letramento.
Seguem fotos desse primeiro encontro:


OBMEP - Visita ao Programa de Iniciação Científica Junior por Karina Z Jacomelli A

Todos os anos os responsáveis pela Olimpíada Brasileira de Matemática de Escolas Públicas (OBMEP) disponibilizam um curso de Iniciação Científica para seus medalhistas. O curso conta com 10 encontros, com a participação de um fórum e os alunos contemplados além de ganharem a oportunidade de estudar com orientação ganham bolsa, alimentação, transporte e livros.
A professora Flávia Giordani, coordenadora dos encontros presenciais, acrescenta: “A Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP) é uma iniciativa que visa estimular e contribuir para o ensino da matemática no Brasil. É também um projeto de inclusão social, à medida que permite aos alunos com interesse em matemática aperfeiçoarem suas habilidades mediante um projeto de Iniciação Cientifica Júnior. Esse projeto fornece aos alunos medalhistas bolsa de estudos e treinamento de matemática acompanhado por uma equipe de professores vinculados a universidades. Além dos alunos, as escolas que obtiverem as melhores colocações recebem prêmios.”
Os 15 alunos vencedores de 2009, a Professora Flávia e um professor monitor graduando da UFSC no curso de Matemática se encontraram pela 9ª vez na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) no dia 19/03. No encontro presencial os alunos estudam em grupo de acordo com o nível de cada um podendo solicitar a ajuda da professora Flávia ou do monitor presente. Ainda, cada aluno acompanha um fórum onde recebe tarefas direcionadas para resolverem e receberem notas.
Assim como os alunos Lincon Júnior de Forquilhinhas, Lhaion Alexandre do centro de Florianópolis e Djonata Dalmacena de Souza de Laguna (primeira foto abaixo), aqueles que receberam menção honrosa podem participar dos encontros com todos os benefícios ditos acima se houver vagas sobrando. Numa conversa, esses alunos disseram que foi ótimo participar dos encontros. Que eles ajudam a ver a matemática de um jeito diferente. Que os encontros além de ajudar bastante na matemática ajudaram na escola, porque na escola o professor mostra a fórmula e ensina a usar e aqui a gente tem que entender o que é essa fórmula. Isso no começo era muito difícil, mas depois foi melhorando e ficou fácil. Os alunos ainda disseram que a troca de experiência entre eles é uma das coisas mais importantes que acontece nesses sábados.
Parabenizo a todos os envolvidos, é muito bom saber que uma olimpíada direcionada as escolas públicas como a OBMEP dá oportunidade de um estudo científico e incentivo financeiro aos alunos.
“Professores e responsáveis pelo ensino: conheçam, incentivem e participem deste projeto” (professora Flávia)

Fotos:






Site da OBMEP: www.obmep.org.br

Pró Letramento - Matemática - 6º encontro por Karina Z Jacomelli A

O 6° encontro do programa Pró-letramento aconteceu no dia 22/03/11. Neste dia foi dado continuidade ao fascículo 2 com discussões referente aos algoritmos das operações de adição e subtração.
Para tanto, foi feita a exposição de diferentes algoritmos (anexo) como meio de registrar informações vistas e trabalhadas no material concreto. Em outras palavras, podemos dizer que a preocupação neste momento seria o de registrar pela escrita numérica e de diferentes formas todas as passagens discutidas no quadro valor de lugar para a adição e subtração. Vale ressaltar que a conversa da noite foi direcionada para o professor, ou seja, não tivemos a preocupação de que estas diferentes maneiras de registrar uma mesma operação tenham que ser apresentada ao aluno, até mesmo porque o algoritmo tradicional ainda é o mais adequado. Mas, se encontro um aluno que tem dificuldades de compreender o algoritmo tradicional, essas outras formas discutidas podem ajudá-lo.Um professor cursista acrescentou sua experiência a esse trabalho relatando como fazia para que seus alunos entendessem o “vai 1” na adição e o “empresta 1” na subtração. O desenho abaixo tenta exemplificar o QVL “vivo” para a adição (a subtração ocorre de maneira semelhante), como foi denominado:

Desenho (1) – Dois alunos de pé seguram o número 35 (3 dezenas o da esquerda e 5 unidades o da direita) representados por palitos e, dois outros alunos, sentados, seguram o número 19 (mesma disposição do número 35).
Desenho (2) – os alunos sentados juntam todos os palitos.
Desenho (3) – o aluno da unidade percebe ter um valor maior que uma dezena e envia essa uma dezena ao colega da dezena acima dele, ou seja, ele realiza o “vai 1”.

Antes dos grupos completarem os relatos a serem entregues, socializamos as tarefas individuais de sala de aula do fascículo 2. Uma professora com a história “O pulo do coelho em busca de ovos” e outra com a história “O pulo do sapo” desenvolveram os conceitos de multiplicação e divisão utilizando a reta numérica junto com seus alunos. Ambas se mostraram muito satisfeitas e incentivaram os outros cursistas que ainda não aplicaram esta tarefa em sala. Posteriormente três sugestões foram apresentadas: dar saltos de 4 em 4 para trabalhar os múltiplos de 4 onde estes saltos estão marcados para visualizarem a mesma distância; o coelho quer distribuir ovos às crianças e precisar dar tantos pulos com determinada distância; e, como um jogo, os alunos participam da trilha do coelho vencendo quem terminá-la primeiro.
O encontro foi muito proveitoso e, segundo os professores, sugestões novas foram apresentadas. Falas como “Como é importante estarmos aqui, eu não conhecia isso” ressaltaram ainda mais a necessidade da formação continuada.
Parabéns mais uma vez professores, vocês são ótimos!

Fotos



ANEXO
1) Slides do encontro: http://www.megaupload.com/?d=C3P39O4M
2) Slides com os diferentes algoritmos para adição e subtração: http://www.megaupload.com/?d=HF7BCTEV
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quarta-feira, março 16, 2011

VISITA À CÂMARA DE VEREADORES DE ITAPEMA

Na intenção de implantar um “arquivo histórico virtual do legislativo na câmara de vereadores”, o presidente da instituição Otávio Marcelino Martins “Tavinho”, a Secretária de Educação Jocelete Isaltina dos Santos, acompanhados pelos historiadores/professores, Marco J. Matos – idealizador do projeto e Paulo Valério – colaborador e responsável pela sistematização do projeto, visitaram a Câmara de Vereadores do município de Itapema para conhecer o funcionamento do arquivo histórico que, desde 2006 já existe naquele município.
Fomos recebidos pela senhora Nerci S. Bernardes e pelo Vereador Giliard Reis – Presidente da Câmara Municipal - que nos mostraram todo o funcionamento, desde sua implantação. O presidente da Câmara de Vereadores de Palhoça, Otávio Marcelino Martins, se mostrou comprometido em viabilizar a implantação do projeto, pois se trata de uma atitude pioneira no sentido de registrar, organizar e produzir material para a comunidade escolar e os munícipes em geral.O crescimento do município, a internacionalização de seu turismo e a formação política de nossos educandos passam necessariamente pelo resgate da memória política que é parte importante e imprescindível na história do município.

Da esquerda para a direita: prof. Marcos, Sra Nerci, Vereador Tavinho,
prof. Valério e Secretária Jocelete

Reunião no Gabinete do Presidente da Câmara de Itapema – Vereador Giliard

A ideia da criação do arquivo histórico virtual do legislativo, inicialmente sugerido pelo prof. Marcos e desenvolvido junto ao prof. Valério implicará em benefícios futuros ao município. Podemos citar como resultado desta proposta de trabalho a criação de material didático, a digitalização de documentos político-históricos, a confecção de dvd´s temáticos (documentários), a organização e a sistematização cronológica da história do legislativo de Palhoça, a criação de espaços para receber as escolas, catálogos fotográficos, mini-museu histórico, além da proposta mãe que é a criação do próprio “Arquivo Virtual”.
É um passo importante na democratização da informação e do acesso livre e gratuito a história de nossa cidade que, depende exclusivamente da aprovação da Câmara Municipal de Palhoça para início imediato dos trabalhos.

Fonte: Texto e fotos – prof. Paulo Valério M. da Silva.

Pró Letramento - Matemática - 5º encontro por Karina Z Jacomelli A

No dia 15/03/11 foi realizada mais uma etapa do curso Pró-letramento em Matemática. Os dez professores presentes começaram o encontro respondendo a seguinte pergunta: O que vocês têm a dizer sobre as tarefas individuais (TIs) do fascículo 1? Sentiram dificuldades para realizá-las? Para entendê-las? Quais?
A resposta foi apresentada por meio de uma conversa onde todos tiveram a oportunidade de expor suas primeiras conclusões do curso em geral e de sugerir melhoras, já que tínhamos terminado o primeiro fascículo do material. De tudo que foi falado, vale ressaltar duas das dificuldades. Uma delas foi a escrita, ou seja, o registro de tudo que se fala e se faz. Segundo os professores, é muito fácil ter as ideias, falar delas e até mesmo levá-las à prática, mas é difícil contar tudo isso em um papel. Apesar de ser uma dificuldade, todos concordam que a solução se dá pelo treino, quanto mais escrevermos mais fácil ficará.
Outra dificuldade colocada já é muito conhecida: o tempo. Para os professores, o tempo disponível para trabalhar em casa não é suficiente para realizar todas as tarefas individuais. Até mesmo porque essas tarefas exigem muita leitura e, algumas, a aplicação em sala de aula. Por isso, foi sugerido que nos encontros presenciais mais tempo fossem dedicados as TIs, não somente para esclarecer dúvidas e socializar o que fizeram como vinha acontecendo, mas também para resolvê-las em grupo. A sugestão foi acatada para o fascículo 2.
Seguimos o encontro revendo tarefas do fascículo “Números Naturais” como encerramento do mesmo. Se alguma dúvida ou má interpretação ainda existia, ela foi sanada. Pudemos, então, iniciar o fascículo “Operações com Números Naturais”.
Esse novo fascículo sugere a discussão referente aos algoritmos das operações. Para iniciar, foi trabalhado o algoritmo da adição e subtração pela comparação do registro numérico com o uso de materiais concretos. Seja com palitos ou material dourado, a comparação foi feita dispondo as informações no QVL destacando e explicando o porquê do “vai um”, tão conhecido e falado em sala de aula.
Posteriormente, os professores tentaram explicar qual foi o pensamento de um aluno ao realizar a seguinte subtração:
Muitas hipóteses foram dadas ao tentar identificar quais acertos e erros esse aluno cometeu. Dos acertos temos o reagrupamento (1 centena foi retirada e passou a ser 10 dezenas, e 1 dessas 10 dezenas foi retirada e passou a ser 10 unidades) e a diferença nas unidades. Para erro temos a diferença na dezena (não considerou um total de 11 dezenas e que essas 11 dezenas menos zero daria as próprias) e na centena (conservou as 9 centenas mesmo depois de ter tirado uma delas).
Finalizamos a noite em dois outros momentos. Um para a conclusão do relato e outro para esclarecimento das TIs solicitadas para o próximo encontro.
Mais uma noite produtiva com debates, troca de experiências e a liberdade de expressar suas opiniões quanto a aplicação e regras do curso. Obrigada e parabéns, mais uma vez, aos professores presentes pela dedicação e participação.
Fotos

ANEXOS

1) Slides do encontro: http://www.megaupload.com/?d=JINYMBD5
2) Consideração quanto as TIs do fascículo 1: http://www.megaupload.com/?d=75260OMO

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quarta-feira, março 02, 2011

Pró Letramento - Matemática - 4º encontro por Karina Z Jacomelli A

No encontro do dia 01/03/11 do curso Pró-letramento estiveram presentes 14 professores. Neste dia pudemos dar continuidade ao fascículo 1 do livro com discussões sobre os números naturais acerca de três diferentes materiais concretos (ábaco, material dourado e quadro valor de lugar – QLV).
Os professores foram organizados em três grupos e cada um deles recebeu um único material para ser utilizado na elaboração de uma sequência de atividades objetivando desenvolver algum conceito em sala de aula a ser combinado pelo próprio grupo. Os resultados foram apresentados na sequência.
O grupo que ficou com o QVL objetivou “introduzir a dezena” no primeiro ano por meio de duas etapas. Na primeira delas cada aluno recebe 10 canudos de uma cor que será diferente da cor do colega. Entre eles vai acontecer a troca desses canudos de maneira aleatória, sem impor regras como trocar a mesma quantidade de canudos ou trocar somente com dois colegas, etc. Após esse momento temos dois outros: (1) o professor faz perguntas direcionadas para a comparação de quantidades – Quem tem a cor branca? Quantos? Quem tem mais? Quem tem menos? e (2) quem tem a cor branca, um por um, é convidado a posicionar seus canudos no QVL e realizar a contagem oralmente. O aluno que for colocar o décimo canudo retira todos da unidade e forma 1 grupo a ser colocado na dezena.
Antes da apresentação esse grupo discutiu sobre a vantagem de iniciar essa troca com a formação de um conjunto de canudos. Ou seja, juntar 10 canudos com um elástico para que o aluno veja que o grupo na dezena tem um volume maior por ser uma coleção de unidades. Somente depois disso é que se aconselha representar esse grupo por um único canudo na posição da dezena.Na segunda etapa, depois da troca de canudos entre colegas e sem se importar com as cores, cada aluno vai até o QVL e verifica se, sozinho e em voz alta, consegue formar dezenas. Juntamente, o professor questiona: Conseguiu? Por quê? Sobraram quantos canudos? Faltaram quantos se quisermos mais uma dezena? O grupo termina a apresentação recebendo sugestões que acrescentaram suas ideias.


O segundo grupo a apresentar recebeu o material dourado e direcionou suas duas atividades para o primeiro e segundo ano. A primeira atividade propõe que o aluno consiga associar que o 20 está relacionado com 2 grupos de 10, o 30 com 3 e assim por diante. Isso porque nessa faixa etária a criança não associa de imediato que na quantidade 27, por exemplo, temos 2 dezenas. A sugestão dada foi pedir aos alunos que tirem dez cubinhos de um monte e troquem estes por uma barra. Se sobrarem cubinhos, pedir que eles tentem tirar mais dez e que façam a troca, e assim por diante até não ser mais possível. Ressaltar que foi possível retirar duas vezes as dez unidades e por isso conquistar duas barras.
A segunda atividade, que não é uma consequência da anterior, sugere trabalhar a decomposição de números naturais juntamente com os números romanos. Cada aluno recebe um número indo arábico, decompõe e representa cada parcela por meio de números romanos. No término da apresentação sugestões também foram dadas.



O último grupo a apresentar recebeu o ábaco e, assim como os anteriores, pensou no primeiro e segundo ano. O objetivo era permitir ao aluno um primeiro contato com este material o que nos fez lembrar a importância de oferecer momentos de contato sem necessariamente impor regras ou de trabalhar tudo que o material tem de maneira implícita para um primeiro momento.
Para este grupo o ábaco seria usado para registrar a pontuação de um jogo qualquer. Primeiramente um jogo aonde a marcação iria até 10 pontos para que cada casa decimal seja completada com 10 argolas. Posteriormente um jogo que possa ultrapassar 10 pontos, assim ao marcar o 10° colocaria como necessário trocar todas as 10 argolas por uma na casa imediatamente anterior. Como vence o jogo quem tem mais pontos pode surgir perguntas como “porque ele tem mais pontos do que eu se tenho 8 argolas (na unidade) e ele tem só 1 (na dezena)?”. O professor aproveita para trabalhar a idéia de que aquela única argola (na dezena) foi colocada porque o colega conseguiu fazer 10 pontos. Sugestões também foram dadas para que tipo de jogo isso seria interessante e que tipos de regras poderiam ser colocadas.


O encontro terminou com uma conversa administrativa em relação ao curso deixando a socialização das TIs desse dia para o próximo encontro. Dessa forma, todos poderão participar e tornar o encontro mais produtivo.
Aos professores presentes deixo meu agradecimento. É maravilhoso estar no meio de pessoas responsáveis e dedicadas.

ANEXOS
2) Material complementar - http://www.megaupload.com/?d=PGRCYM4A
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