quarta-feira, dezembro 21, 2011

Boas Festas

A equipe de Capacitação deseja à todos um Natal com muita paz, amor e alegria.

segunda-feira, dezembro 19, 2011

Curso de Aperfeiçoamento para Professores de Matemática

O Departamento de Matemática da UFSC, em parceira com o Instituto de Matemática Pura e Aplicada - IMPA, está promovendo o Curso de Atualização para Professores de Matemática do Ensino Médio no estado do Santa Catarina destinado aos professores de matemática do ensino médio da rede pública e privada. Trata-se de um programa que visa oferecer treinamento gratuito, abordando assuntos relativos às séries do Ensino Médio.

O curso acontecerá nos dias 23 a 27 de janeiro de 2012. As aulas (vídeo-conferências) ocorrerão no período da manhã (9:00h as 12:00h) e o período da tarde será reservado para monitoria presencial com professores do Departamento de Matemática da UFSC. Os professores que participarem de pelo menos 90% das atividades receberão um certificado no final do curso equivalente a 30 horas de atividades.

Programação: Para mais informações e inscrição, acesse o site http://mtm.ufsc.br/ensinomedio/



Karina Zolia Jacomelli Alves

sexta-feira, dezembro 09, 2011

Sequência Didática - Escola Básica Professor Neri Brasiliano Martins

ESCOLA BÁSICA PROFESSOR NERI BRASILIANO MARTINS
PRAIA DE FORA – PALHOÇA – SC
SEQUÊNCIA DIDÁTICA DE GEOGRAFIA


Professoras: Elaine Adelina Nunes
Nathalie Catarina Schaden Cruz
Samara da Silva Cravo

Turmas: 1º Ano vespertino e 3º Ano vespertino

Disciplinas: Ciências
Geografia
Português



Tema Abordado: OS ANIMAIS E O MEIO AMBIENTE

O tema proposto se refere a uma preocupação global dos dias atuais, o planeta atualmente pede socorro, a devastação das florestas, poluição das águas e a falta de respeito com o meio ambiente vem causando danos a biodiversidade.
Os animais selvagens são diretamente afetados com tal falta de consciência e preservação por partes dos seres humanos, a conservação do ambiente é fundamental para a existência e permanência deles na natureza, é necessário expor essas discussões e propor estratégias para evitar q extinção das espécies.
Acreditamos que discussões que abordam o meio ambiente são indispensáveis para os alunos das series iniciais. É necessário estimular e sensibilizar as crianças, pois aprender, conhecer e participar é gerar novos saberes e assim levá-los para fora da escola.




1º ano do Ensino Fundamental

Objetivo Geral:
Interagir com as crianças sobre a temática proposta, instigando e explorando a um momento lúdico levando em conta o meio ambiente e a importância dele para a vida dos seres humanos, abordando como foco os animais e a importância deles na natureza.

Objetivos Específicos:

Classificar os animais em domésticos e selvagens;
Reconhecer semelhanças e diferenças entre os animais;

Identificar os animais como terrestres ou aquáticos;
Explorar as diferentes formas de vida dos animais (habitat, alimentação, defesa) por meio de contação de história.

Metodologia: Os conteúdos serão trabalhados conforme o tema abordado e de forma interdisciplinar.

Desenvolvimento:

1ª Etapa: Conversar em roda com os alunos sobre os animais, como eles são suas diferenças e semelhanças, em seguida propor a atividade dos números ate 50, apresentando a lesma e reconhecendo a importância desse animal na natureza.
2ª Etapa: Trabalhar em sala sobre os animais domésticos e selvagens, conversando sobre suas diferenças e questionando os alunos.
3ª Etapa: Conversar com os alunos sobre os animais terrestres e aquáticos, em seguida propor que façam um desenho representando um animal de cada grupo.
4ª Etapa: Caça-palavra de nomes de animais, interagir e instigar os alunos sobre a forma escrita do nome de cada animal para conhecer novos nomes e desenvolver o raciocínio lógico e a atenção.
5ª Etapa: Contação de História, por meio de contação explorar as diferentes formas de vida dos animais, explorando e instigando no alunos discussão sobre o habitat, alimentação, defesa, etc.

Avaliação: Será feita através da participação, interesse e desempenho nas atividades propostas durante o desenvolvimento da temática.

3º ano do Ensino Fundamental

Objetivo Geral:
Proporcionar um momento de interação com as crianças com a temática proposta, instigando e explorando a conscientização da preservação do meio ambiente e a importância dele para a vida dos seres humanos, abordando como foco os animais selvagens e a importância da existência deles na natureza e a necessidade de ações que evite a extinção das espécies.

Objetivos Específicos:
Classificar os animais segundo suas características;
Conhecer a natureza a importância dos animais nesse meio.
Reconhecer semelhanças e diferenças entre os animais;
Identificar ações para evitar a extinção das espécies;
Compreender a responsabilidade da cada um na conservação do meio ambiente;

Metodologia: Os conteúdos serão trabalhados conforme o tema abordado e de forma interdisciplinar.

Desenvolvimento:

1ª Etapa: Discussão sobre os animais que os alunos conhecem suas características, onde vivem, o que é preciso para um melhor desenvolvimento desses seres na natureza, como podemos ajudá-los. Desenvolver uma atividade na disciplina de português onde os alunos relatam o que foi discutido e com isso realizem uma produção textual.
2ª Etapa: Discutir sobre a classificação dos animais e suas categorias: mamíferos, aves, peixes, répteis, anfíbios. Depois, em quadrúpedes, bípedes, aquáticos, terrestres, observando que as características se repetem nos diversos animais. Em seguida, propor atividade de representação por desenho na disciplina de ciências.
3ª Etapa: Comparação entre os animais para identificação de suas características: alimentação, moradia, sons que emitem locomoção, convivência com o homem, benefícios e malefícios que podem causar às pessoas, dentre outros aspectos.
4ª Etapa: Produzir com os alunos um painel coletivo, com a ficha de informação de cada animal escolhido por eles, com nome dos animais, grupo que pertence e onde vive.
5ª Etapa: Discutir sobre os animais selvagens e domésticos através de textos, vídeos e cartazes. Identificando as diferenças entre ambos, na disciplina de geografia apresentar aos alunos o filme “Zé Colméia”, discutindo a preservação das espécies e da paisagem natural.
6ª Etapa: Conversar sobre os animais em extinção apresentando o texto “Coloridas e barulhentas”, que fala sobre a arara-azul, um animal da fauna brasileira que devido a caça predatória para venda como animais de estimação esta ameaçada de extinção. Em seguida produzir com os alunos a dobradura da arara-azul e montar um painel coletivo.
7ª Etapa: Após realizar a conversa sobre os animais em extinção, encaminhar como tarefa para casa a produção de um desenho que represente um animal em extinção ou ameaçada dela.
8ª Etapa: Encerrar o tema uma conversar relembrando com os alunos o que foi trabalhado e questionar os pontos que eles consideram importantes e em seguida produzir um texto coletivo sobre os pontos levantados.



Avaliação: Será feita através da participação, interesse e desempenho nas atividades propostas durante o desenvolvimento da temática.

Bibliografia
PASSOS E SILVA, Célia e Zeneide. Coleção EU GOSTO Integrado; 3º Ano do Ensino Fundamental, Editora IBEP, SP, 2009.
FANIZZI E Gil, Sueli e Ângela. Porta Aberta – Ciências, 3º Ano do Ensino Fundamental, Editora FTD, SP, 2007.
PASSOS E SILVA, Célia e Zeneide. Cadernos do futuro – Ciências naturais, 2ª série do Ensino Fundamental, Editora IBEP, SP, 2006.

quinta-feira, dezembro 08, 2011

Sequência Didática - Escola Reunida Isabel Botelho de Paulo

ESCOLA REUNIDA ISABEL BOTELHO DE PAULO
SEQUÊNCIA DIDÁTICA

DISCIPLINA: Geografia
PROFESSORA: Sueli Zamora Sonoki


Tema: Reciclagem

Introdução
O tema proposto se refere a uma preocupação global dos dias atuais, intensificando reflexões e ações para conscientizar a sociedade.
Com esse trabalho pretendemos conscientizar os alunos, mostrando a importância da reciclagem do lixo. Haja vista que o lixo é produzido proporcionalmente ao tamanho da cidade e ao resultado das atividades diárias dos seres humanos.
Por isso nossa proposta é proporcionar atividades atrativas onde a criança possa mudar os seus hábitos cotidianos assim como ao de seus familiares.
Acreditamos que discussões que abordam o meio ambiente e reciclagem são indispensáveis para os alunos dos anos iniciais. É necessário estimular e sensibilizar as crianças, pois aprender, conhecer e participar é gerar novos saberes e assim levá-los para fora da escola.

Conteúdos
Os conteúdos serão trabalhados conforme o tema abordado na disciplina de português. Será desenvolvido a partir de um texto, abrindo uma discussão sobre a importância da Reciclagem do Lixo e se realmente o que é relatado no texto pode vir a acontecer, se o ser humano não começar a ter atitudes diferentes, ou seja, de mudanças quanto a seus hábitos diários.

Ø Leitura de uma história;
Ø Vídeo interativo na aula de informática;
Ø Produção de um texto oral coletivo
Ø Produção de frases individuais;
Ø Produção de frases coletivas;
Ø Produção de brinquedos com materiais recicláveis.
Ø Montagem de cartaz.
Ø Musica do CD calendário Infantil.

Objetivo Geral
Refletir sobre a atitude de cada um em relação à produção do lixo e o cuidado que devemos ter com o seu destino e como mudar de comportamento.
Proporcionar um momento de interação com as crianças com a temática proposta, instigando e explorando a conscientização da preservação do meio ambiente e a importância da Reciclagem para a vida dos seres humanos, abordando e enfatizando o uso racional para evitar o desperdício e a poluição.

Objetivos Específicos
Ø Diferenciar tipos de lixos;
Ø Entender a importância da reciclagem;
Ø Produzir brinquedos com garrafas pet.

Metodologia
Livro de historia infantil, vídeos, textos mimeografados, papel oficio, revistas, jornais, cartolina, pincel atômico, giz , quadro negro, fita adesiva, lápis de cor, régua, CD aparelho de som,entre outros.

Desenvolvimento
1ª Etapa
Ø Apresentação do tema aos alunos;
Ø Apresentação da musica
Ø Cantar a musica.

2ª Etapa
Ø Leitura da história e do vídeo
Ø Cantar a musica.
Ø Produzir o brinquedo

3ª Etapa
Ø Oralmente montar coletivamente o texto sobre a reciclagem do lixo
Ø Construção de frases individuais e coletivas no caderno e no quadro negro.
Ø Cantar musica brincando com o brinquedo.

4ª Etapa
Ø Recortar de revista e jornais figuras e montar cartaz.

Avaliação
Através dos trabalhos realizados e da participação dos alunos.

Bibliografia
CD calendário infantil, música O LIXO NO LIXO

Sequência Didática - Grupo Escolar Najla Carone Guedert

GRUPO ESCOLAR NAJLA CARONE GUEDERT
SEQUÊNCIA DIDÁTICA

DISCIPLINA: HISTÓRIA

PROFESSORAS:LUCIANA KLÖPPEL VIEIRA
DEISI SCHMITT
SHIRLEY PERES KNABBEN DA SILVA

TEMA: MANIFESTAÇÕES CULTURAIS

Justificativa

O tema em destaque tem como objetivo recuperar o rico universo da cultura popular, principalmente da região onde está inserida a instituição educacional, pois se observa que as manifestações folclóricas têm sido esquecidas pela sociedade atual e também pouco exploradas no meio educacional.
É de nosso conhecimento que é através das manifestações culturais que se misturam as crenças, tradições, superstições, lenda, brinquedos e brincadeiras que são abstraídos do saber popular pela tradição oral de um povo.

Esse conjunto de diferentes expressões folclóricas contribui para que as crianças apropriem-se de vários conhecimentos, principalmente aquilo que faz parte de seu universo, os brinquedos e as brincadeiras.
Esta perspectiva teórica vem de encontro com a idéia de FANTIM(2000) onde o mesmo destaca que resgatar a história de jogos infantis tradicionais,como expressão da história e da cultura pode nos mostra estilos de vida, maneiras de pensar,sentir, falar e sobretudo de brincar e interagir.

Objetivo geral

Ampliar o universo do conhecimento das crianças em relação às manifestações culturais dando ênfase as lendas mais atrativas bem como os brinquedos e as brincadeiras infantis.

Objetivos específicos
*Reconhecer a importância cultural do folclore,
* Valorizar os textos folclóricos considerando-os um patrimônio cultural que deve ser preservado,
* Utilizar a linguagem oral e escrita explorando a riqueza dos contos folclóricos;
* Exercitar a fantasia e a imaginação através da leitura de histórias;
* Observar a estrutura e as características das narrativas,
* Produzir textos coletivos;
* Desenvolver o gosto pela leitura e danças;
* Estimular o raciocínio e a atenção.

Turma: 1º ano

Tempo previsto: 5 dias

1°PASSO

RODA DA CONVERSA

O que é Folclore?
Questionar os alunos sobre o que compreendem sobre o Folclore
(conhecimento prévio).

ABORDAGEM DO PROFESSOR

O professor fará um breve comentário sobre o conceito de Folclore.

TRABALHANDO COM POEMA

ISTO É FOLCLORE
Folclore é conhecer
sobre a cultura popular
que é passada
de geração em geração!

Folclore é soltar pipas
e também brincar de pião.
Folclore também é
adivinhas e diversão.

Muitas brincadeiras,
bolhas de sabão,
pique esconde, isso é bom!
Pular corda e amarelinha,
cabra cega não me pega não!
( Graça Batituci)

Ler o poema e pintar as rimas.

Deveres

1- Pesquise uma adivinha , escreva em uma folha e de a resposta em forma de ilustração.
2- Que brincadeira você brinca faz parte do folclore?

2º PASSO

PRODUÇÃO TEXTUAL
Produzir um livro sobre lendas folclóricas, será narrado quatro lendas para os alunos uma a cada dia. Após a narração de cada uma das lendas faremos coletivamente a reescrita das mesmas.

ESTRUTURAÇÃO DO LIVRO

A capa será composta pelo nome da escola,munícipio, bairro,rua, professora e autores do livro.O título será Manifestações Folclóricas.

1° página do livro

A LENDA DO SACI -PERERÊ

2º Página

A LENDA DA MULA-SEM-CABEÇA

3°Página
A LENDA DO BOTO -COR -DE -ROSA

4º Página
A LENDA DO CURUPIRA

Deveres

Pesquisar uma cantiga de roda e escrevê- la no caderno para apresentar na próxima aula.

4º passo

LEITURA DO LIVRO
Ao término do livro sobre lendas folclóricas faremos a leitura do mesmo, será proposto as crianças que cada uma leia uma página para que observem a sua estruturação.

Deveres

1- Trazer uma garrafinha pet , uma bola de gude e uma cartela de adesivo para confeccionarmos um bilboquê.

5º passo

OFICINA DE BRINQUEDOS

Com os materiais trazidos pelas crianças iremos confeccionar o bilboquê, primeiramente a professora irá mostrar passo a passo como se confecciona o brinquedo.

MOMENTO DO BRINCAR

Ao término do brinquedo sairemos para o pátio para brincarmos, onde a professora mostrará como se brinca com o brinquedo.

Deveres

DESCOBRINDO FRASES


6º Passo

CRUZADINHA

HORA DO CONTO

Contar a lenda do Negrinho do Pastoreiro.Conversar sobre a lenda e o que mais lhe chamou sua atenção.


7ºPasso
CAÇA-PALAVRAS

Deveres

PINTE E ESCREVA

8º Passo

BRINCANDO COM TRAVA-LÍNGUAS

Apresentar para as crianças alguns trava-línguas, dividir a turma em quatro equipes, cada equipe ficará responsável em ler para a classe um trava-língua que anteriormente foi apresentado.

VAMOS LER TRAVA-LÍNGUAS

A ARANHA ARRANHA A JARRA,
A JARRA ARRANHA A ARANHA;
NEM A ARANHA ARRANHA A JARRA,
NEM A JARRA ARRANHA A ARANHA.

O DOCE PERGUNTOU AO DOCE:
- QUAL O DOCE QUE É MAIS DOCE?
E O DOCE RESPONDEU AO DOCE:
- O DOCE MAIS DOCE
É O DOCE DE BATATA- DOCE.

O TEMPO PERGUNTOU PRO TEMPO
QUANTO TEMPO O TEMPO TEM.
O TEMPO RESPONDEU PRO TEMPO
QUE O TEMPO TEM TANTO TEMPO
QUANTO TEMPO O TEMPO TEM.
PINGA A PIA,
PIA O PINTO

QUANTO MAIS O PINTO PIA,
MAIS E MAIS A PIA PINGA.

HORA DA ESCRITA

Copiar o trava -línguas e ilustrá-lo para exposição na sala de aula.

Deveres

Pesquise um trava-línguas e escreva-o no seu caderno.

9º passo

ALIMENTAÇÃO TÍPICA DO FOLCLORE

Questionar as crianças se elas conhecem algum alimento típico da sua cultura e também de outras regiões.
Perguntar se sabem o que significa típico, origem entre outros.

ABORDAGEM DO PROFESSOR

Relatar alguns alimentos típicos do folclore e que nutrientes eles trazem para nosso organismo.
Citar como exemplo as comidas típicas da Festa Junina, pois ela faz parte da nossa cultura.

HORA DO REGISTRO

Copiar no caderno algumas comidas típicas relatadas pelos alunos.
Exemplos: bolo de fubá, pinhão, farofa,paçoca.

CRIANDO FRASES

1- Crie uma frase com cada palavra abaixo:

Bolo-
Farofa-
Paçoca-

MOMENTO DO CONTO

Selecionar uma criança para narrar o conto Bumba- Meu -Boi.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BOQUET,Graça & Batituci, Graça Boquet. Letramento Divertido.Editora Fapi.Belo Horizonte 2008.
FOLCLORE DIVERTIDO. Coleção de livros de lendas infantis.

PARREIRA,Glaucia et.al. Alfabetização Lúdica.Editora Ciranda Cultural. São Paulo.

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Sequência Didática - Grupo Escolar Najla Carone Guedert

GRUPO ESCOLAR NAJLA CARONE GUEDERT
DISCIPLINA: GEOGRAFIA
PROFESSORA: SÔNIA DA COSTA VILAÇA

Tema

Lixo: Uma Questão De Educação, Dengue uma
Consequência
Turma: 3° Ano
Período: Matutino e Vespertino

Justificativa
A necessidade de abordar essa temática tem como objetivo maior, a conscientização do corpo docente, discente e toda comunidade escolar para a reciclagem, reutilização e redução do lixo, com essa conscientiza evitaremos possíveis problemas como a dengue.
Partindo dessa conscientização estaremos na busca de ações positivas ao meio ambiente, preocupando-se assim, com as atuais e futuras gerações.

Com isso, queremos provocar mudanças de atitudes nos educandos em relação ao meio ambiente e formar agentes multiplicadores desses ideais, transformando os conhecimentos em ações.

Objetivo geral: Conscientizar os educandos da importância de reciclar, reutilizar e reduzir o lixo, pois essa mudança de atitude contribuirá para preservação do meio ambiente e assim combater o avanço do mosquito transmissor da dengue.


Proposta de trabalho:
- Aquisição de coletores para selecionar o lixo;
-Caminhada ecológica;
-Passeio de campo com os alunos na comunidade;
-Confecção de cartazes;
-Elaboração de panfletos no laboratório de informática;
-Palestra sobre a Dengue – Com agentes da vigilância sanitária.
-Teatro de fantoche – Peça O fantasma do lixo na escola.

Objetivos específicos:
*Analisar o conhecimento prévio dos educandos a respeito dos problemas vivenciados pela comunidade sobre o lixo e sua reciclagem;
*Apresentar o conhecimento científico através de um texto informativo;
*Produzir um texto coletivo a partir do conhecimento adquirido sobre o tema;
* Conhecer o tempo que leva para se decompor alguns objetos no meio ambiente;
*Classificar os lixos recicláveis através de figuras apontando o seu tempo de decomposição;
*Trabalho de campo, onde os alunos vão observar os problemas vivenciados em casa e na comunidade;
*Desenvolver a escrita e leitura através de diferentes tipos de texto;
*Promover oficina de sucata com materiais recicláveis;
*Palestras;
* Identificar os diferentes tipos de lixos analisando as cores e as respectivas palavras que os classificam através de brincadeiras;
*Debates com as observações realizadas pelos alunos;
*Palestra para esclarecimentos das dúvidas observadas pelos alunos
*Teatro - O fantasma do lixo na escola.
*Atividades no Livro Caminhos – SE

Tempo previsto: 30 dias

Materiais utilizados
Máquina fotográfica, computadores, panfletos, data-show, cartolinas, pincel atômico, revistas, sacos plásticos de cores azul, verde, vermelho e amarelo, potes, suporte para definir os tipos de lixos, sucatas e prevenção da dengue e etc.

AVALIAÇÃO
O processo de avaliação dessa proposta de trabalho ocorrerá em todos os momentos das aulas, do início ao término do projeto, isso está relacionado com as atividades realizadas na escola, nos trabalhos de campo e também nas atividades realizadas em casa e na comunidade, pois é através disso que se pode observar o nível de conhecimento dos alunos referente ao tema abordado e se os objetivos foram alcançados.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
LIMA,Regina Célia Villaça &Pinto,Gerusa Rodriguês. Dia a Dia do Professor, Editora Fapi.
PET SAÚDE SF. UNISUL, BRASIL
FCAM. FUNDAÇÃO CAMBIRELA DO MEIO AMBIENTE.
UNICAMP. WWW. Prdu.rei.unicamp.br
SESPA.portal.sespa.pa.gov.br-Portal de saúde Pública.
GABARDO,Carmen Lucia - Coleção Caminhos: vol. 5 Base Editora e Gerenciamento Pedagógico Ltda

Sequência Didática - Grupo Escolar Najla Carone Guedert

GRUPO ESCOLAR NAJLA CARONE GUEDERT

PROFESSORAS:
LUCIANA KLÖPPEL VIEIRA
DEISI SCHMITT SEQUÊNCIA DIDÁTICA

DISCIPLINA: Geografia

Tema:Lixo: Uma Questão De Educação

Turma: 1º Ano

Tempo estimado: seis dias

Materiais utilizados
Cartolinas, pincel atômico, revistas, sacos plásticos de cores azul, verde, vermelho e amarelo, potes, suporte para definir os tipos de lixos, sucatas, etc.

Período: Matutino e Vespertino

Justificativa

A necessidade de abordar essa temática tem como objetivo maior, a conscientização do corpo docente, discente e toda comunidade escolar para a reciclagem, reutilização e redução do lixo.
Partindo dessa conscientização estaremos na busca de ações positivas ao meio ambiente, preocupando-se assim, com as atuais e futuras gerações.
Com isso, queremos provocar mudanças de atitudes nos educandos em relação ao meio ambiente e formar agentes multiplicadores desses ideais, transformando os conhecimentos em ações.

Objetivo geral: Conscientizar os educandos da importância de reciclar, reutilizar e reduzir o lixo, pois essa mudança de atitude contribuirá para preservação do meio ambiente.

Proposta de trabalho:
- Aquisição de coletores para selecionar o lixo;
-Caminhada ecológica;
-Apresentação de uma música ( Herdeiros do Futuro)

Objetivos específicos:
*Promover uma palestra sobre a importância de reciclar o lixo;
*Analisar o conhecimento prévio dos educandos a respeito da reciclagem do lixo;
*Apresentar o conhecimento científico através de um texto informativo;
*Produzir um texto coletivo a partir do conhecimento adquirido sobre o tema;
* conhecer o tempo que leva para se decompor alguns objetos no meio ambiente;
*Classificar os lixos recicláveis através de figuras apontando o seu tempo de decomposição;
*Trabalhar com o poema “Morada do Inventor”;
*Desenvolver a escrita e leitura através de diferentes tipos de texto;
*Promover oficina de sucata com materiais recicláveis;
* Identificar os diferentes tipos de lixos analisando as cores e as respectivas palavras que os classificam através de brincadeiras;

Metodologia de trabalho
1º Passo
Palestra com os estagiários da Universidade da UNISUL tema: A importância de reciclar o lixo.

2º Passo
Momento de conversação conhecimento prévio
Dialogar com os alunos a respeito do meio ambiente, questionando sobre o que compreendem sobre meio ambiente.

3º Passo
Conhecimento científico
Apresentar aos alunos as mudanças de atitudes que podemos ter para preservar o meio ambiente.
Leitura do texto
AJUDE A PRESERVAR A NATUREZA COM A COLETA SELETIVA DO LIXO

Produção textual coletiva:
Escrever no quadro de que forma podemos contribuir para ajudar a preservar o meio ambiente.
Em seguida cada aluno irá registrar no caderno.

Tarefas para casa
Trazer figuras de objetos que podemos reciclar.

4°Passo
Texto complementar sobre o tempo de decomposição do diferentes tipos de lixos

Classificar as figuras de objetos que podemos reciclar pedidos no dia anterior.

Confeccionar um álbum seriado

Organizar as figuras selecionando-as e colocando-as nas páginas de acordo com o tipo de lixo e seu tempo de decomposição.


5º Passo
Saída a campo
Levar os alunos para observarem se os moradores que residem próximo a escola estão ou não contribuindo com a preservação do meio ambiente, principalmente no que se refere ao destino do lixo.

Análise do passeio
Debater sobre o que observamos.
Texto coletivo:
Registrar no caderno o que nossa análise

6º Passo
Brincando de coleta seletiva

-Distribuir quatro potes com as cores específicas das definições do lixo. Exemplo: azul=papel, verde-vidro, amarelo=metal, vermelho=plástico.
-Selecionar diferentes tipos de lixos recicláveis.
-Utilizar-se da brincadeira da galinha quer pôr para o desenvolvimento , escolher uma criança para pegar um dos objetos selecionados, ou seja, lixo reciclável para colocar atrás de um amigo, então esse terá que colocar o objeto no respectivo pote.
- Na segunda etapa dessa brincadeira trocaremos os objetos por palavras. Exemplos: LATA, LOUÇA, COPO DE PLÁSTICO, FOLHA DE PAPEL, etc.
Tarefas para casa
Trazer diferentes tipos de materiais recicláveis para escola.

7ºPasso
Trabalhando com poema

MORADA DO INVENTOR
A professora pedia e a gente levava
Achando loucura ou monte de lixo

Latas vazias de bebidas, caixas de fósforo,
pedaços de papel de embrulho, fitas,
brinquedos quebrados,xícaras sem asa,
recortes e bichos,pessoas ,luas e estrelas,
revistas e jornais,retalhos de tecidos,
rendas, linhas, penas de aves, cascas de ovo,
pedaços de madeira,de ferro ou de plástico.
Um dia a professora deu a partida,
E transformamos, colamos e colorimos.

E surgiram bonecos esquisitos,
bichos de outros planetas, bruxas
e coisas malucas que Deus não inventou.

Tudo o que nascia ganhava nomes, pais,
casa, amigos,parentes e país.

E nasceram histórias de rir ou de arrepiar!...

E a escola virou morada de inventor!
(Elias José)

A professora lerá o poema para as crianças. Em seguida será transcrito para um cartaz para fazer a leitura apontada.

8º Passo
OFICINA DE SUCATA
Dividir a classe em quatro equipes, cada equipe terá que confeccionar uma obra de arte com as sucatas trazidas por eles se reportando para o poema de Elias José.
Ao término da obra cada equipe terá falar sobre sua obra.

9º Passo
Trabalhando com a palavra LIXO
Observe esta palavra e responda:
Letra inicial?
Letra final?
Número de vogais?
Número de consoantes?
Número de sílabas?
Total de letras?

Que outras palavras iniciam com a mesma letra da palavra LIXO?
Fazer uma listagem dessas palavras e anotar no caderno.

10º PASSO
REFLORESTANDO O MEIO AMBIENTE
Será doado sementes de vários tipos de plantas para as crianças levarem para suas casas e fazerem o plantio, conforme elas vão se desenvolvendo os alunos irão contar esse processo.

11º PASSO
DOAÇÃO DE REVISTA SOBRE O MEIO AMBIENTE E PLANFLETO INFORMATIVO SOBRE O LIXO E COLETA SELETIVA.


12º PASSO
APRESENTAÇÃO DA MÚSICA HERDEIROS DO FUTURO

AVALIAÇÃO
O processo de avaliação dessa proposta de trabalho ocorrerá em todos os momentos da aula do início ao término do projeto, isso está relacionado com as tarefas realizadas na escola e também as realizadas em casa, pois é através disso que se pode observar o nível de conhecimento das crianças referente ao tema abordado e se os objetivos foram alcançados.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
LIMA,Regina Célia Villaça &Pinto,Gerusa Rodriguês. Dia a Dia do Professor, Editora Fapi.
PET SAÚDE SF. UNISUL, BRASIL
FCAM. FUNDAÇÃO CAMBIRELA DO MEIO AMBIENTE.

Sequencia Didática - E.B. Professora Laurita Wagner da Silveira

E.B.Profª. Laurita Wagner da Silveira
Seqüência Didática Geografia
Série:
4ª e 5ª
Professoras:Fernanda Albertina Garcia e Vera Terezinha Oliveira Costa

Tema: Conservação da Escola

Objetivo Geral: Desenvolver com o educando a responsabilidade e o compromisso de conservar o espaço escolar, desdobrando esta responsabilidade também para a família.

Justificativa
A escola, enquanto organização complexa, tem a principal missão de garantir a todos o acesso a educação de qualidade. Para isso o desenvolvimento dos saberes tornam-se indispensáveis para a plena participação social. Nosso desafio é desenvolver atividades que favoreçam a aquisição desses saberes por esses educandos.(PCN)
Neste sentido os saberes são permeados por uma produção de conhecimento ainda mais abrangente. O professor busca oportunizar ao estudante que conheça seu lugar e reconheça-se como parte constituinte de um processo histórico favorecendo o acesso ao conhecimento de forma interdisciplinar, deixando assim, de ser tão fragmentado.
A escola é um espaço propício a exploração de diversos saberes que podem e devem ser projetados para outros espaços da criança. Parafraseando John Dewey, a escola não apenas prepara para a vida, ela torna-se a própria vida de muitas crianças. A criança precisa valorizar e conservar o espaço físico e para além, as pessoas que formam a comunidade escolar.

Objetivos Específicos

Perceber a escola como espaço à ser cuidado por todos;
Verificar se há disperdício de alimentos;
Reaproveitar materiais;
Conscientizar a família como parceria importante na conservação da escola.
Valorizar o patrimônio sociocultural e respeitar a sociodiversidade, reconhecendo-a como um direito dos povos e indivíduos e um elemento de fortalecimento da democracia.

Conteúdos

Gêneros Textuais, Produção textual, Maquete, Espaço escolar, conservação.

Desenvolvimento
Etapa1: Levar as crianças para conhecer o novo espaço escolar.

Etapa2: Observação dos espaços.

Etapa3:Produzir um texto falando deste primeiro contato e sobre as mudanças que o correram desde a mudança da antiga escola.

Etapa4: Em grupos as crianças verificarão o que pode ser feito para melhorar.

Etapa5: Fazer o desenho da escola antiga e da atual escola.

Etapa6: Entrega da produção textual escrita, momento para refazer e perceber o que precisa ser melhorado.

Etapa7: Elaboração de Maquetes pelas turmas da quinta série.

Etapa8: Exposição das Maquetes, redações e seus respectivos desenhos.

Avaliação

Será realizado registro de observações sobre a participação dos estudantes e demais envolvidos: quais estratégias deram certo e quais precisam ser aprimoradas. Anotação também das intervenções em destaque que contribuíram para o desenvolvimento do grupo. Essas observações são fundamentais para o planejamento das atividades que virão a seguir.

Referencia Bibliográfica

PCN

Sequência Didática - G.E. Francisca Raimunda Farias Costa

GRUPO ESCOLAR FRANCISCA RAIMUNDA FARIAS COSTA – PRAIA DE FORA – SC.

Professoras: Luciana Afonso da Silva
Marisete Trentin Pertussatti
Nathalie Catarina Schaden Cruz
Onésia Maria Ramos


Projeto Meio Ambiente

Introdução
Nos dias de hoje a educação ambiental está sendo discutida em processo continuo em todas as áreas da educação, fortalecendo e ajudando o aluno a perceber e entender o meio ambiente e os problemas ambientais.
Neste sentido, a conscientização e a importância de preservar a natureza para melhorar a qualidade de vida são ações efetivas que cada individuo deve ter enquanto ser que faz parte da sociedade em que vive.
Para isso, temos como proposta trabalhar de forma interdisciplinar, alguns dos conteúdos do contexto onde sejam contemplados todos os públicos envolvidos neste processo de ensino aprendizagem.

Objetivo Geral
Despertar no aluno a consciência de suas responsabilidades em relação a preservação dos recursos naturais em face das constantes atividades da espécie humana, a única capaz de alterar profundamente o meio ambiente.

Objetivos específicos
Conscientizar os alunos da importância da preservação do meio ambiente;
Compreender a importância das atividades individuais e coletivas para preservação da natureza;
Refletir sobre a conservação e uso racional dos recursos do planeta;( água, animais e plantas);
Estimular a responsabilidade dos alunos sobre a produção e destino do lixo, para que o mesmo não prejudique o meio ambiente.
Promover a reflexão coletiva sobre a responsabilidade com as questões ambientais.

Ano/Série: 1º ano, 3º ano e 4ª série.

Período – Vespertino

Tempo Estimado
Esta temática foi desenvolvida neste bimestre, e será estendida durante todo o ano letivo.

Temas
Cuidando do Planeta
Tratamento do Lixo
Biodiversidade.

Disciplinas
Língua Portuguesa: produções textuais, produções de musicas, interpretação de texto entre outras.
Ciências: ecossistemas, coleta de lixo, seres vivos entre outros.
Geografia: preservação do meio ambiente.
Matemática: situações problemas e as quatro operações.

Observação: as disciplinas língua portuguesa, ciências e matemática não estão relatadas as atividades por este ser um projeto desenvolvido especifico para disciplina de geografia.

1º ano

Tema: O meio ambiente

Desenvolvimento

1ª Etapa:
Conversa dirigida sobre o tema.
Hora do conto – Coleção ecológica – Viva a natureza.

2ª Etapa: Criar frases.

3ª Etapa: Produção de Texto coletivo.

4ª Etapa: Musica (Como pode um peixe vivo) – CD ecologia Ciranda Cultural.

5ª Etapa: Recorte e colagem de seres vivos e não vivos.

6 ª Etapa: Desenho ( represente como você vê a natureza e o ambiente que o cerca).

7ª Etapa: Cuidando do nosso espaço escolar (um dia de proteção ao ambiente. Catar lixo no pátio). Poesia e encerramento com musica.

Anexos

Frases dos alunos.

Toda vida tem valor. (Leandro Rosa).
Temos que cuidar do planeta para a natureza viver. Nathan).
Reciclar o lixo ajuda a preservar o meio ambiente. ( Breno).
Lugar de lixo é no lixeiro.(Any)
Não polua os rios para não matar os animais. ( Erick Pau).
Se não cuidarmos do meio ambiente o mundo vai acabar. ( Julia Teixeira).
Para o planeta viver temos que cuidar bem dele. ( Gabriela).
Devemos tratar bem as plantinhas dando água e luz.( Guilherme).

Poesia

Amigo planeta
Nos queremos te salvar.
As crianças dessa escola não vão
Te abandonar.


Texto coletivo

Cuidando do Planeta

Moramos no Planeta Terra.
Ele é muito grande.
Temos que cuidar bem dele.
Não jogue lixo nos rios.
Recicle o lixo.
Jogue o lixo no lixeiro.
Leve uma sacolinha quando for passear.
Para colocar o lixo.
Chega de poluição.
Queremos um mundo limpo.

Música

Como pode um ser vivo.

Como pode um ser vivo
Viver sem seu habitat,
Como pode uma floresta,
Desmatada todo dia.

Como poderei viver...
Como poderei viver...
Sem a tua, sem a tua, sem a tua companhia.

Como pode uma floresta
Viver sendo incendiada.
Como pode uma floresta
Desmatada todo dia.

Como poderei viver...
Como poderei viver...
Sem a tua, sem a tua , sem a tua companhia.


3º ano

Tema: Tratamento do lixo

Desenvolvimento

1ª Etapa: Apresentação do tema aos alunos, seguido de sondagem do que eles já sabem. Discussão coletiva e individual.

2ª Etapa: Leitura de textos variados como: Motivo para separar o lixo, a importância da reciclagem do lixo e o processo de reciclagem de lixo. (Livro: Projeto Prosa – matemática, 3º ano Ensino fundamental p. 34-35). (Anexo).

3ª Etapa: Leitura e observação de fotos e reconhecimento de cada tipo de lixo. (Anexo)
5 – Destino de cada tipo de lixo. (Livro Porta Aberta Ciências, 3º ano Ensino fundamental p. 97-98-99).(Anexo)
4ª Etapa: Montagem de cartaz coletivo com reportagens sobre o assunto em pauta.

5ªEtapa: Dividir os alunos em grupos para serem confeccionados cartazes.
a) – Motivos para separar lixo.( Desenho de lixeiras)
b) – Tipos de lixos que devem ser colocado em cada lixeira.
c) – Destino do lixo.
d) – Tempo de decomposição.

6ª Etapa: Apresentação dos trabalhos produzidos em grupos.

7ª Etapa: Produção de Textos individuais. (Anexo).

8ª Etapa: Produção de texto coletivo para ser apresentação teatral

9ª Etapa: Ensaio da musica para apresentação teatral.

Sequência Didática - Escola Professor Daniel Carlos Weingartner

ESCOLA PROFESSOR DANIEL CARLOS WEINGARTNER

Docentes:Carmem Helena da Silva - 1º ano e 4ª série
Janice Leonila Foster – 2º e 3º ano
Pedro Schmitz Emereciano ( Educação Física )
Nilton Rodrigues Junior - Informática

Suporte Técnico: Celina Adelina de Oliveira da Silva e Magali Fabiana da Silveira Persike

TEMA: CAMBIRELA

INTRODUÇÃO
Analisar os problemas sócio-ambientais possibilita profundos questionamentos quanto às concepções que estão inseridas nas atitudes cotidianas. Assim, através do ensino escolar pretendemos propiciar condições no sentido de levar as pessoas da comunidade a uma reflexão referente às implicações de suas ações sobre suas próprias vidas.
Em se tratando de educar para a educação ambiental, há de se buscar uma prática participativa de modo que as orientações para os alunos sejam coerentes com a prática no dia-a-dia.
É preciso facilitar ao aluno a apropriação do conhecimento a respeito da importância do Morro do Cambirela para a vida dos seres e da sociedade, bem como, constatar o que vem acontecendo com Morro devido às ações do homem.
Quando o aluno perceber o quanto o Morro o ajuda a viver melhor, sem dúvida ele estará motivado a uma tomada de consciência no que diz respeito aos problemas ambientais que envolvem o Cambirela.
Portanto, esta Sequência Didática deverá ser trabalhada de forma planejada e interdisciplinar buscando a interação entre escola e família, no sentido da conscientização da biodiversidade existente no Morro do Cambirela e o que vem acontecendo com o mesmo nos últimos anos, pois todos os problemas exigem um posicionamento, para uma intervenção capaz de mudar certas concepções que só visam à destruição e o individualismo.
Ao educar para as questões ambientais, de forma contextualizada e sistemática, toda a equipe escolar contribui de forma decisiva na reconstrução de um novo pensar e agir, pautado na formação cidadã de pessoas ativas e responsáveis socialmente.


ANO/ SÉRIE: É destinado do 1º ano a 4ª série do ensino fundamental, bem como, pode se estender à comunidade local.


OBJETIVO GERAL
Analisar a biodiversidade existente no Morro do Cambirela, constatando o que vem ocorrendo nos últimos anos e estudar as leis que o protege e inibem essas ações.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Constatar a importância do Morro do Cambirela para a vida dos seres e da sociedade local;
Verificar os impactos ambientais com a “destruição do Cambirela”- exploração desenfreada;
Realizar estudo histórico sobre o Morro;
Estudar as leis para verificar se o Morro do Cambirela faz parte da Serra do Tabuleiro;
Pesquisar as sobre as leis de proteção ambiental que inibem a ação humana quanto a ação desenfreada dos homens.


TEMPO ESTIMADO: De 08 a 19 de agosto de 2011.


MATERIAL NECESSÁRIO
Serão utilizados: jornais, painéis, revistas, murais, textos informativos, material didático-pedagógico, cartolinas, PC, fotografias, vídeos, etc.

ESTRATÉGIAS METODOLOGICAS (Desenvolvimento)

Atividades para serem desenvolvidas com as turmas:
Leitura de textos informativos;
Pesquisa nas famílias sobre os animais, pássaros que vivem no Cambirela;
Pesquisa sobre as plantas nativas do Cambirela;
Realização de pesquisa fotográfica sobre o Morro;
Produção textual (poema, panfletos informativos e outros) sobre o tema;
Através de textos informativos realizar estudos sobre as leis que amparam o Morro do Cambirela;
Montagem de panfletos informativos sobre as leis de amparo ao Morro do Cambirela;Montagem no P.C. sobre os estudos realizados sobre o Morro do Cambirela;

AVALIAÇÃO
Todos os resultados e avaliações serão feitos através das atividades elaboradas, dos relatos, da participação efetiva de todos, etc.

BIBLIOGRAFIA
Fundação Cambirela do Meio Ambiente – FCAM
Projeto Político Pedagógico da Escola Prof. Daniel Carlos Weingartner
Internet - Pesquisas
SILVA, João José da. Na Beira, Sem Eira. Palhoça / SC, 2010.

quarta-feira, dezembro 07, 2011

Squência Didática - Kátia Aparecida Antória Ribeiro e Márcia Helena Reffatti

CENTRO DE ATENÇÃO INTEGRAL À CRIANÇA E AO ADOLESCENTE Professor Febrônio Tancredo de Oliveira

Professoras: Kátia Aparecida Antória Ribeiro e Márcia Helena Reffatti

Áreas: Geografia e Língua Portuguesa

Temática: Cordéis nordestinos

Introdução
Após a definição da estratégia de trabalho passamos à escolha do tema, optamos pelo trabalho com cordéis nordestinos, ao observarmos os gêneros literários, percebemos que esses são sugeridos pelos PCN para a prática de escuta e leitura e para a de produção de textos orais e escritos. Estes são gêneros privilegiados para a abordagem de textos de diferentes registros, como também de diferentes dialetos sociais e regionais. O estudante precisa conhecer as variedades da língua, para se conscientizar de que a variação é constitutiva de qualquer língua natural. Além disso, respeitar o modo de falar do outro, as diferenças lingüísticas, é um dos caminhos para aceitar a pluralidade cultural e étnica que caracteriza o brasileiro. Neste sentido o trabalho com este tipo de gênero literário ajuda o estudante a se tornar um leitor competente, pois possibilita que estabeleça relações entre textos ou do texto lido com o seu conhecimento de mundo, ou extrapolar o que lê para outras situações. O trabalho interdisciplinar com a área de Geografia possibilita ao estudante relacionar os conceitos trabalhados na série Manifestações culturais da Região Nordeste no caso do Cordel aos demais conceitos como: Polígono das Secas, Migração, flagelados da seca, Indústria da seca, Cisternas como soluções á seca, Região em expansão etc. A apreciação a obras de Patativa de Assaré entre outros cordelistas, exemplos de cordéis e xilografistas, possibilitará o contato com o universo poético desse gênero que expressa à riqueza cultural do sertanejo nordestino. Uma das características mais marcantes do cordel é a xilogravura que ilustra a capa dos folhetos, a técnica é rústica: passa-se tinta sobre uma figura entalhada e pressiona-se essa matriz sobre o papel, como se fosse um carimbo,como a ilustração sintetiza a história contada pelo cordelista, é um elemento importante a ser explorado. O pernambucano J. Borges, considerado o mais importante xilógrafo do Brasil, já teve seu trabalho exposto até no Museu do Louvre, em Paris. O que faz da poesia de cordel um instrumento capaz de estimular o hábito da leitura são características que costumam encantar as crianças, entre elas a musicalidade das rimas, a temática, que geralmente remete à cultura nordestina, e as metáforas, que abrem caminho para boas discussões. Para dar o devido destaque ao ritmo e à musicalidade proporcionados pelas rimas, os professores treinarão e a entonação, lembrando-se sempre de que é recitando de modo expressivo que os cordelistas atraem compradores para os seus folhetos. Informando sobre a história e a estrutura poética, os alunos terão referências da relação entre o texto e a oralidade típica do gênero. A utilização da língua propõe a compreensão de textos orais produzidos por seus pares e oportuniza ao estudante o acesso a materiais produzidos em diferentes linguagens e para variadas mídias. A partir da observação de um poema de cordel possibilitará conscientizar-se dos recursos utilizados pelo texto literário, justificamos nosso trabalho com esta citação:

“[...] uma opção de ensino que preocupa em preparar o aluno para a vida possibilitando-lhe o desenvolvimento da competência comunicativa o que, em última instância, dar-lhes os meios para agir pela linguagem dentro da sociedade [...]” (Travaglia 1996)

Ano: 6ª séries Turno: Matutino e Vespertino Turma: 61,62 e 63

Conteúdo: Cordéis Nordestinos

Objetivos:
Ampliar o conhecimento sobre literatura de cordel;

Apreciar o poema de cordel;
Verificar a versificação e o conteúdo de um poema de cordel;

Estimular a leitura de outros poemas de cordel;
Despreender as peculiaridades do texto em verso e do texto em prosa;
Relacionar os conceitos trabalhados na área de geografia.

Tempo estimado: Cinco aulas.

Material necessário:
Cópias de cordéis nordestinos, folhas ofício A 4, réguas, lápis de cor e /ou cera, folha almaço ou caderno (guia), cordões, livros e revistas com cordéis

Estratégias metodológicas:
1ª ETAPA:
Conversa com a turma sobre as diferenciações dos brasileiros que se expressam nas regiões brasileiras, pois, estamos trabalhando a Região Nordeste entre as manifestações culturais se destacam os cordéis. Compartilhamos com os estudantes as informações reunidas sobre a literatura de cordel, além de um exemplar original para mostrá-lo à sala, deixando que as crianças explorem a ilustração da capa. Explicaremos que muitas obras de cordel estão disponíveis na internet, em seguida, em voz alta as professoras fazem a leitura da primeira parte de um cordel, mas que, no decorrer da atividade, todos poderão desempenhar esse papel.

2ª ETAPA: Conversa com a turma sobre a literatura de cordel: sua origem, o porquê do nome, seu desenvolvimento no Brasil, o preconceito que pesou sobre o gênero no passado, sua valorização nos dias de hoje etc. Apresentação de cordéis, de livros com cordéis, breve histórico dos cordéis, utilização de temas, versos, técnicas, xilografia como ilustração e poetas cordelistas como Patativa de Assaré entre outros. Cada estudante após a explicação da métrica escuta e observação dos exemplos receberá uma folha ofício A 4 que após fazer uma dobradura, ao meio ou em quatro partes utilizarão para confecção do cordel. Poderão utilizar uma folha guia para escrever o poema que deve ser escrito com letras de imprensa (caixa alta ou forma) utilizando frente e verso da folha.

3ª ETAPA: A elaboração do cordel deverá ser em dupla ou individual, ao concluir deverão ilustrar, podendo realizar o desenho ao longo do texto, ou somente na capa devendo ser em preto e branco.Estão livres para fazer uma xilogravura com bandejas de isopor,o desenho deve estar ligado à temática podendo ser colorido o que não é recomendado pelos cordelistas pois descaracteriza esse gênero literário. Uma das características mais marcantes do cordel é a xilogravura que ilustra a capa dos folhetos. A técnica é rústica: passa-se tinta sobre uma figura entalhada e pressiona-se essa matriz sobre o papel, como se fosse um carimbo. Como a ilustração sintetiza a história contada pelo cordelista, esse é mais um elemento que pode ser explorado em sala de aula. O pernambucano J. Borges, considerado o mais importante xilógrafo do Brasil, já teve seu trabalho exposto até no Museu do Louvre, em Paris.

4ª ETAPA: A observação e cuidado com a métrica e correção ocorrerá concomitantemente à elaboração do cordel e a compreensão de conceitos trabalhados na área de geografia .Os cordéis serão expostos no hall de entrada do CAIC junto com os cartões postais que produziram com colagem e síntese de apreensão de conceitos da geografia.
Avaliação: Será avaliada a produção escrita, pois segundo os PCN a escola deve priorizar os textos que “caracterizam os usos públicos da linguagem”, ou seja, aqueles em que os interlocutores são desconhecidos ou mantêm entre si certo distanciamento, privilegiando-se a modalidade escrita da língua. Verificaremos se os alunos conseguiram interpretar adequadamente o cordel e analisaremos o compromisso deles com a preparação da leitura.

Relatório:
O trabalho com cordéis surgiu das sugestões do livro texto e a possibilidade de trabalho com gêneros literários com professores da área de Língua Portuguesa, no entanto as estratégias e formas de socialização destas lendas foram sendo alteradas, pois inicialmente realizavam cartazes e/ou murais, no entanto as produções eram geralmente excelentes e a grande dificuldade era o arquivamento. No ano anterior passamos para os livros das turmas, fato que foi bem aceito e aprimorado como a exigência da letra de forma, a ausência de legenda e a inclusão do nome logo após o título como co-autores. Nossa meta era organizarmos um texto introdutório, pela atribulação do dia a dia ficou para os próximos, além de um sumário com os títulos e ilustradores/autores das sínteses. Propomos também as rodas de leitura, no entanto apesar de informalmente ocorrerem à troca de mitos entre si e a contação de algumas, não consolidamos essa proposta. Apesar de ser uma estratégia utilizada com frequência há dificuldade de propostas interdisciplinares com demais áreas do conhecimento, conseguimos a parceria com a professora de Ensino Religioso. Trocamos os textos dos mitos e lendas, a cosmogonia dos povos indígenas, as influências à cultura brasileira dos afro-descendentes e indígenas, questionando os valores morais atribuídos no imaginário do povo. Buscando sempre evidenciarmos as contribuições na formação do povo brasileiro perpassando pela história de dominação colonial, questionando os preconceitos e os estereótipos tão presentes no ambiente escolar. Outro fato relevante de registrar é a ausência de cópias das lendas para os estudantes, temos que retirar aos poucos, pois fica dispendioso ao docente, poderíamos também aprofundar os assuntos com textos jornalísticos e/ou de revistas. Cada estudante deve pagar a cópia das provas e recuperações, apesar da inadimplência ser frequente é um gasto agregado ao orçamento docente à possibilidade de estratégias diversificadas como as relatas nesta sequência didática.

Squência Didática - Luciana da Rosa Ferreira Silva e Mara Regina Oliveira

Escola Básica Professor Neri Brasiliano Martins


A cultura do município de Palhoça com enfase no bairro Praia de Fora onde está inserida a escola Professor Neri Brasiliano Martins


Introdução

A importância desse tema é em estar resgatando e relacionando a cultura local do bairro onde a escola esta inserida à cultura do município de Palhoça através da pesquisa feita pelos alunos na comunidade.


Ano - 7 ano


Conteúdos - cultura, paisagem, costumes, estudo do meio, tradição, colonização açoriana.


Objetivos

O objetivo é despertar no aluno o interesse em valorizar a cultura local para preservar as raízes da história local através de pesquisa que contará com tecnologias audio-visuais.


Tempo estimado - seis aulas


Material necessário - máquina fotográfica, DVD, celulares, data show e computador.


Desenvolvimento


Primeiro Passo

Nesse momento iremos conceituar cultura com o auxílio de uma filme sobre o município de Palhoça "Palhoça terra de muitas histórias", depois vamos propôr aos alunos com base no que eles viram no filme, que façam registros fotográficos onde retrataram a cultura de seu bairro.


Segundo passo

Os alunos deverão agrupar as fotos e enviar por e-mail para a professora, para que possamos produzir uma apresentação com o tema explorado.


Terceiro passo

Agrupar as fotos em uma apresentação de slaides e passar para os alunos em sala através do data show. Neste momento iremos construir o trabalho conjuntamente, escolhendo as fotos que melhor retratarem a cultura do bairro em que eles vivem, no mesmo momento iremos construir os textos que irão aparecer no trabalho.


Quarto passo

Apresentar o trabalho realizado para a escola da seguinte forma: nas salas para outros alunos ou mostrando na feira multicultural e por fim copiar o trabalho em CD para os alunos que participaram da pesquisa.


Avaliação

Iremos avaliar a participação dos alunos em conseguir as fotos para o trabalho, o empenho em fazer o trabalho e a desenvoltura na apresentação para a escola.


Bibliografia

Dicionários

Filme "Palhoça terra de muitas histórias"



Conclusões


Primeiro passo: aconteceu de maneira sotisfatória, os alunos assistiram o filme sobre a cultura do município de Palhoça, gostaram, fizeram comentários relacionados as paisagens que eles conheciam, como por exemplo: a praça da Enseada do Brito que é de conecimento deles devido ficar próxima a escola que localiza-se no bairro vizinho Praia de Fora. Desse passo passamos para a quatão do significado da palavra cultura, pesquisamos em dicionários os significados, fizemos as relações necessárias até chegar na questão histórica da chegada dos Açorianos a Ilha de Santa Catarina e consequentemente ao litoral do município de Palhoça.


Segundo passo: a professora de história apronfundou as questões históricas relacionadas ao assunto, esplicando como viviam os Açorianos nas ilhas portuguesas e como isso foi repassado como tradição e virou costume na região onde foi povoado por açorianos. Cada grupo de aluno ficou responsável em registrar através de fotos, cenários que representassem a influencia cultural açoriana no bairro Praia de Fora onde está inserida a escola.


Terceiro passo: recebimento das fotos. Nesse momento foi bem complicado pois nossa escola está em outro prédio que não tem sala de informática, então pedimos que eles nos enviassem as fotos por e-mail, mas nem todos tem acesso a internet. Mudamos a estratégia e pedimos que os alunos trouxessem as fotos como eles conseguissem, nesse caso conseguimos pegar algumas fotos através do Bluetooth dos celulares e também através das redes sociais como Orkut.


Quarto passo: contrução da apresentação com as fotos tiradas pelos alunos.


Avaliação: conseguimos ver que os alunos se envolvem mais com o tema estudado quando o assunto está relacionado a sua vida ou ao lugar onde ele mora. Neste caso mais ainda porque eles podiam usar equipamentos tecnológicos como as máquinas fotográficas.

Sequência Didática - Andreza Patrícia Zluhan e Rocelito Souza Coelho

Escola Básica Municipal Prefeito Reinaldo Weingartner


Amazônia

Objetivos

Identificar e compreender a configuração natural do bioma Amazônia. Relacionar coberturas vegetais, fauna, clima, relevo, solos e recursos hidrícos no bioma. Analisar processos de ocupação na região, considerando energia e transportes, estrativismo vegetal e mineral, agropecuária e urbanização. Reconhecer e anlisar a organização social de populações tradicionais da Amazônia. Identificar unidades de conservação e usos sustentáveis da biodiversidade do bioma Amazônia. Desenvolver pesquisa, coleta, seleção e organização de dados, textos e imagens. Ler e interpretar mapas em diferentes escalas.


Conteúdos

Amazônia: caracterização, configuração natural, usos, risicos e ameaças; a nascente do Rio Amazonas Biodiversidade; diversidade cultural; populações tradicionais; produção econômica; produção do espaço; unidades de conservação; cartografia.


Ano - 7 ano

Tempo estimado - Seis aulas



Introdução
Esta seqüência didática é uma série de duas sobre as regiões brasileiras para Ensino Fundamental II. A primeira delas teve como objetivo fazer com os alunos um mapeamento das regiões brasileiras, acompanhado de discussões sobre as classificações das unidades naturais presentes no território brasileiro.
Desta vez, o tema central é a Amazônia, bioma que se tornou símbolo mundial da biodiversidade e que abriga a maior floresta tropical e a maior bacia hidrográfica do planeta, com 68% da vazão nacional. À diversidade natural, hoje ameaçada, se associa uma extraordinária diversidade cultural, composta por povos indígenas, ribeirinhos, comunidades quilombolas, posseiros e seringueiros.
Praticamente tudo que se refere à região é superlativo. O bioma Amazônia possui cerca de oito milhões de quilômetros quadrados, distribuindo-se por nove países da América do Sul. No Brasil, atinge 4,1 milhões de quilômetros quadrados, pouco menos que a metade do território nacional. Uma extensa cobertura vegetal, à primeira vista homogênea, revela em seu interior matas de terra firme, encostas, igapós e várzeas, além de cerrados e campinas. Relativamente isolada ao longo do tempo, a região tem hoje ritmo acelerado de crescimento e expansão de fronteiras econômicas, gerando diversos focos de tensões sociais e impactos ambientais.
O tema é um convite aos estudantes para saber mais sobre a riqueza e complexidade das realidades da Amazônia, por meio de pesquisas, leitura de textos e mapas, painéis e debates.



Desenvolvimento
1ª aula
Conversa com os alunos sobre o que eles já sabem a respeito da Amazônia. Discutir as informações levantadas pela classe e pedir que registrem em seus cadernos. Esses pontos serão retomados ao final da seqüência. Em seguida, dividir a turma em pequenos grupos e pedir que observem os mapas a seguir. Pergunta aos alunos por que dizemos que não existe uma Amazônia, mas várias?



Bioma Amazônia

Bacia Hidrográfica Amazônica

Amazônia Legal

De acordo com os mapas, os estudantes devem perceber que temos a Amazônia Legal, o bioma Amazônia, a Bacia Hidrográfica Amazônica, além da divisão político-regional do país que estabelece a Região Norte. Apresenta informações sobre cada uma delas, utilizando o texto a seguir e visualizando o texto e os mapas em data show.



Amazônias
Bacia Amazônica: desde sua nascente, na Cordilheira dos Andes, no Peru, até a foz, o Amazonas tem uma extensão de 6.400 quilômetros, superando o Nilo, segundo as últimas pesquisas. É também o maior rio do planeta em vazão, com volume variando de 120 milhões a 200 milhões de litros de água por segundo. Essa vazão de água doce corresponde a 20% de todos os rios do planeta. Estima-se que por dia ele lance no Oceano Atlântico 1,3 milhões de toneladas de sedimentos.



Bioma Amazônia: Corresponde ao conjunto de ecossistemas que formam a Bacia Amazônica. Está presente em nove países da América Latina. Além das florestas tropicais, sua paisagem também é composta por mangues, cerrados, várzeas, entre outros. No Brasil, encontra-se o núcleo dessa paisagem, a hiléia amazônica, com grande concentração de árvores de grande porte, com até 50 metros de altura, tendo o rio Amazonas como eixo que domina 300 quilômetros para cada lado do seu curso, que ocupa 3,5 milhões de quilômetros quadrados.



Amazônia Clássica: É uma divisão política e geográfica, que inclui os seis estados que formam a região Norte: Amazonas, Pará, Roraima, Rondônia, Acre e Amapá. Nessas unidades, predomina a floresta tipo hiléia.



Amazônia Legal: É uma criação administrativa do governo federal, de 1996, que juntou os estados da Amazônia Clássica aos que se situavam em suas bordas (Maranhão, Tocantins e Mato Grosso), tendo com ela certa identidade física, humana e histórica, seja no Meio Norte (pelo lado do Nordeste), como no Planalto Central (pelo Centro-Oeste). Essa região poderia receber recursos dos incentivos fiscais, um fundo formado pela renúncia da União à cobrança de impostos de empreendedores dispostos a investir nessa fronteira ainda pouco conhecida e ocupada. Em vez de aplicarem capitais próprios, esses investidores podiam se habilitar a receber dinheiro que, sem os incentivos, teriam que ser recolhidos ao tesouro nacional na forma de imposto de renda. Esse fundo foi administrado por duas agências federais, a Superintendência do Plano de Valorização Econômica da Amazônia - SPVEA (entre 1953 e 1966) e, em seguida, a Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia - Sudam, extinta em 2000 sob acusações de corrupção. Sua recriação foi prometida, mas até hoje não efetivada.
Fonte: Almanaque Brasil Socioambiental, 2004, p. 74.


Pedir aos alunos que montem um quadro-síntese com os dados. Informando também que, apesar da grande extensão, a área do bioma Amazônia conta com apenas 25 milhões de habitantes. Segundo dados do Instituto Socioambiental, descontadas as sobreposições, em 33% do bioma localizam-se áreas protegidas, sendo 21% parques e terras indígenas e 12% unidades de conservação federal e estadual.



2ª aula
Sugerir à turma manter os grupos de trabalho e proponha que cada um deles escolha um tema sobre a Amazônia, listados abaixo, para pesquisar e elaborar painéis com textos, fotos, mapas e dados apresentados em tabelas e gráficos:


1. Bioma - formações florestais e outras coberturas, solos e fauna.

2. A água na Amazônia

3. Diversidade sociocultural na Amazônia

4. Integração territorial e matriz de transportes da Amazônia

5. Matriz energética da Amazônia

6. Cidades e urbanização da Amazônia

7. Zona Franca de Manaus

8. Agropecuária na Amazônia

9. Extração de madeira, desmatamento e queimadas na Amazônia

10. Áreas protegidas, zoneamento ecológico-econômico e projetos de conservação na Amazônia.


Explicando à turma que as pesquisas devem ser realizadas ao longo desta aula e da próxima, e dando algumas orientações e referências para o trabalho. Comentando com os estudantes que eles podem encontrar uma série de informações no movimento Planeta Sustentável e pedindo que leiam o Especial Amazônia e o artigo Povos da Amazônia, disponíveis no site.


Pedindo que os alunos levem em conta as diferentes fases e processos de produção do espaço da região, e com eles o período da borracha, no século 19, e os planos de desenvolvimento regional, nos anos 1970. Apesar da riqueza regional, a população da Amazônia apresenta dificuldades de acesso aos recursos e serviços básicos. Lembrando à classe que, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - Pnad/IBGE de 2006, apenas 56% dos domicílios estavam ligados à rede de água e somente 4% dos domicílios tinham acesso à rede de esgotos.


Apresentar aos alunos, ainda, os mapas a seguir:


Mapa 1 - Amazônia Legal: logística de transportes - 2006

Mapa 1 - Amazônia Legal: logística de transportes - 2006. Fonte: BECKER & STENNO, p. 86.



Mapa 2 - Amazônia: desmatamento e Unidades de conservação

Mapa 2 - Amazônia: desmatamento e Unidades de conservação. BECKER & STENNO, p. 74.


3ª aula
Acompanhar o trabalho dos grupos e destacando alguns pontos importantes. Disponibilizando acesso aos conteúdos na internet. Sobre a configuração do bioma e do meio físico, chamando a atenção para o fato de a região estar em clima equatorial, com temperaturas médias em torno de 26 a 27 graus Celsius e elevada pluviosidade. A diversidade de coberturas compreende as matas de terra firme - livres de inundações -, recobrindo cerca de 80% da Amazônia no país. As matas de várzea ocupam terrenos ao longo dos rios de águas claras, como o Amazonas, a Madeira e o Purus, e as matas de igapó podem ser encontradas nos terrenos mais baixos e úmidos.
Mostrando também o arco do desmatamento, longa faixa do leste do Pará a Rondônia, fortemente afetada pela expansão das frentes agropecuárias e madeireiras - e seus riscos para as comunidades ribeirinhas, indígenas e outros povos da floresta.
Comentando com a classe que a biodiversidade é o maior patrimônio da região e também do país. A flora compreende algo em torno de 30 mil espécies. São cinco mil espécies de árvores, contra apenas 650 na América do Norte. Quanto à fauna, destacam-se as espécies de peixes, aves e artrópodes - insetos, aranhas etc. - além de quase duas mil espécies de borboletas. Com base nessa riqueza, multiplicam-se os usos com a "floresta em pé", pesquisas, bioindústrias, plantas para fitos medicamentos e cosmética, coleta e processamento de produtos florestais, manejo florestal e outros. (Para saber mais disponível no site do Planeta Sustentável).



4ª aula
Passar um vídeo sobre a nascente do rio Amazonas. Enfatizando aos alunos que O Rio Amazonas, localizado na América do Sul, é o segundo mais extenso rio do mundo e de longe o com maior fluxo de água por vazão, com uma média superior que a dos próximos sete maiores rios combinados (não incluindo Madeira e Rio Negro, que são afluentes do Amazonas). A Amazônia, que tem a maior bacia de drenagem do mundo, com cerca de 7 050 000 quilômetros quadrados, responsável por cerca de um quinto do fluxo pluvial total do mundo.



5ª e 6ª aulas
Reservado o tempo e espaços para que os grupos finalizem os painéis e organizem roteiros de apresentação dos resultados. Promovendo a apresentação dos grupos e discussão os resultados com a turma. Elaborando, com a participação de todos, um quadro-síntese sobre a Amazônia. Em seguida, propondo que cada aluno volte às impressões iniciais registradas na primeira aula e solicitando que escrevam os novos dados.



Avaliação

Leva em conta a participação de cada um nos momentos individuais e coletivos. Examinando a correção de dados, mapas e textos e a disposição dos elementos do painel. Avaliando o domínio de noções, conceitos e processos que são uma chave para o entendimento da realidade amazônica, de acordo com os objetivos propostos. Reservando um tempo para que a turma avalie a experiência e considere a possibilidade de novos desdobramentos para o trabalho.



Conclusão
As aulas foram bastante proveitosas, alguns alunos se mostraram empenhados, foi possível avaliar de varias formas, tendo um debate bem participativo ao final. Algumas fotos foram batidas de alguns grupos, sendo que a maquina também inibiu a outros, muitos não se sentem à vontade, preferem não olhar, foi respeitada assim a vontade de cada um.


Bibliografia

AB´SABER, As. Problemas da Amazônia Brasileira: entrevista. Estudos Avançados, n. 53, jan-abr. 2005, p. 7-35 (Dossiê Amazônia Brasileira I).

BECKER, Bertha; STENNER, Cláudio. Um futuro para a Amazônia. São Paulo: Oficina de Textos, 2008.

FURLAN, Sueli A.; NUCCI, João C. Nucci. A conservação de florestas tropicais. São Paulo: Atual, 1999 (Série Meio Ambiente).

INSTITUTO SOCIOAMBIENTAL. Almanaque Brasil Socioambiental. São Paulo: ISA, 2004.

InternetMinistério do Meio Ambiente. Biodiversidade e florestas Rede Povos da Floresta

terça-feira, novembro 01, 2011

Matemática – Formação para tutor do curso Pró Letramento por Karina Z Jacomelli A

Nos dias 26 a 28 de outubro de 2011, a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) realizou a última semana de formação para tutores do curso pró-letramento, em Itacurubi/Florianópolis. O município de Palhoça esteve presente por meio dos professores Karina (Matemática) e Jair (Linguagem).

Na disciplina de Matemática aconteceu um seminário de avaliação. Os dois primeiros dias deste seminário foram dedicados a uma apresentação oral por cada um dos tutores, que puderam mostrar o trabalho realizado em 2011 em seus municípios.

Os acontecimentos do último dia se deram em três momentos. O primeiro deles foi uma exposição de materiais (atividades, jogos, portfólios, entre outros), pelos tutores, conquistados durante o curso oferecido em cada município. Em seguida, foi realizada uma mesa redonda com o tema “Avaliação”, conduzida pelos professores David e Claires. O terceiro momento foi dedicado ao revezamento, ou seja, a continuidade do Pró-Letramento em 2012. A professora Márcia esclareceu pontos a serem observados nos futuros relatórios de acompanhamento, e a professora Neri orientou como este revezamento acontecerá.

Agradeço a todos os professores, cursistas de Palhoça, que fizeram o curso pró-letramento em Matemática. Sem vocês, este seminário de avaliação não seria possível.

Abaixo, algumas fotos desta semana:

Professores formadores (da esquerda para direita): Dr David Antonio da Costa, Márcia Rampinelli, Ms Carmem Suzane Comitre Gimenez, Claires Marcele e Dra Neri Terezinha Both Carvalho


Exposição do município de Palhoça








sexta-feira, outubro 21, 2011

OBMEP 2011 - 2ª fase no dia 5 de novembro!

Professores!

O dia da 2ª fase da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas - OBMEP está chegando! Todos vocês precisam conferir se receberam uma postagem constando dados para este dia (alunos classificados, local da prova, etc). Caso não receberam, precisam entrar em contato com os organizadores, mas antes visitem o site http://www.obmep.org.br/. Na página principal dele tem uma chamada para a verificação destes dados, é só clicar e conferir. Ainda, cada escola deverá cadastrar os professores dos alunos classificados. Isto no mesmo site e até dia 28/10/11.

Bom trabalho a todos e qualquer dúvida entrem em contato.
Karina Z Jacomelli A

sexta-feira, outubro 07, 2011

Matemática – OBMEP/2011 no Grupo Escolar Frei Damião – 2° encontro (Prova da 1ª fase)

No dia 04/10/2011 aconteceu o segundo encontro dos alunos do Grupo Escolar Frei Damião. O objetivo desses encontros é estudar conteúdos matemáticos que poderão ser utilizados para a segunda fase da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas – OBMEP.

No encontro anterior, os alunos receberam uma tarefa: refazer a prova da 1ª fase de 2011. Assim, o encontro atual se deu com uma discussão quanto as dificuldades encontradas e diferentes estratégias de resolução dos problemas desta prova. Das observações feitas, destacam-se:

- O problema do queijo:


O destaque deste problema se dá pelo número de opções dadas pelos alunos na busca de uma solução. Entre elas, temos a sugestão de tirarmos o peso 0,8kg do segundo prato para colocarmos uma das fatias do primeiro prato. Assim, teríamos os dois pratos da balança com duas fatias de queijo cada um. Foi de comum acordo que essa sugestão faz com que a balança continue equilibrada, mas que não nos ajuda a descobrir quanto pesa exatamente cada uma das fatias de queijo. Outra sugestão foi considerar que cada fatia de queijo pesava a mesma quantidade que o peso 0,8kg indicado na figura. Ao conferir se a sugestão era aceitável, foi observado em um dos pratos 0,8kg+0,8kg+0,8kg e no outro 0,8kg+0,8kg. De imediato a sugestão foi descartada por não manter o equilíbrio da balança. Mais do que isso, o descarte dessa sugestão permitiu aos alunos ter a certeza de que o peso 0,8kg equivale a duas fatias de queijo. Isso porque verificou-se que em um dos pratos tínhamos três informações (três fatias de queijo) e no outro apenas duas (uma fatia e o peso) e, para equilibrar, o peso deveria valer por duas dessas informações que são as duas fatias de queijo. Dessa certeza, chegou a conclusão que cada fatia pesa 0,4kg e que o queijo inteiro seria 4 vezes esse valor, ou seja, 0,4 x 4 = 1,6kg.


- O problema das flores:



A observação feita para este problema foi considerada interessante porque os alunos não concordaram com Gabriel. Por que ele comprou as três flores se seria mais fácil "levar as amigas a uma floricultura para que elas escolhessem o que queriam"? Ou ainda, se ele já comprou é "só mostrar as flores para elas e cada uma pega a que gostar mais". Após conversarmos sobre a necessidade de respeitarmos as informações dadas pelo enunciado e que suposições do que poderia ter sido feita não resolve o problema, a solução foi encontrada por meio da elaboração de uma lista com seis opções. Em seguida, foi excluida aquelas que não satisfaziam as amigas.

- O problema das bolinhas:


Neste problema das bolinhas, duas dificuldades foram identificadas. A primeira delas foi o fato dos alunos igualarem o desenho dos cartões com o desenho das bolinhas disposta em um dado tradicional. No primeiro cartão desenhado, por exemplo, tinha que ter três bolinhas porque num dado comum "duas bolinhas não são colocadas juntas". Foi difícil esclarecer que Jorginho poderia desenhar as bolinhas como quisesse, pois no enunciado não temos a informação que ele precisaria respeitar qualquer regra ou condição. Ao se desprenderem dessa ideia, foi identificada a outra dificuldade: a leitura da figura toda, ou seja, dos quatro cartões. Foi preciso ajudá-los a entender que os quatro desenhos eram apenas um cartão, e que a mão esquerda da parte esquerda do desenho segurava a mesma frente da mão esquerda da parte direita do desenho. Após esse esclarecimento, os alunos, sozinhos, chegaram a solução do problema.

- O problema da tabela da FIFA:



O problema 10 da prova se destacou por constatar a facilidade que os alunos tiveram em ler uma tabela. Todas as perguntas feitas, para que mostrassem a compreensão da mesma, foram respondidas com tranquilidade e rapidez.


O encontro terminou com a divulgação deste blog (http://www.gcpalhoca.blogspot.com/) para que todos possam conhecer os resultados observados, e com a solicitação de uma nova tarefa: fazer a prova da segunda fase da OBMEP de 2010 (disponível no site http://www.obmep.org.br/).


segunda-feira, setembro 19, 2011

Matemática – OBMEP/2011 no Grupo Escolar Frei Damião – 1° encontro (TANGRAM)

No dia 17/08/2011 aconteceu a primeira fase da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas – OBMEP. Cada escola inscrita classificou um número de alunos referente a 5% do total de participantes na primeira fase, para realizar a prova da segunda fase, em 05/11/2011. O Grupo Escolar Frei Damião é uma dessas escolas inscritas com quatro alunos classificados para a segunda fase. Por meio de uma sequência didática, pretende-se trabalhar com esses alunos conteúdos matemáticos que poderão ser utilizados nesta segunda fase. Para tanto, serão realizados quatro encontros: um deles para trabalhar com o TANGRAM, dois deles para refazer a prova da primeira fase de 2011 e, mais um encontro, para conhecer e resolver problemas de segunda fase.

O primeiro encontro aconteceu no dia 16/09/2011. Os quatro alunos classificados estiveram presentes e trabalharam, como previsto, conceitos básicos da geometria plana e o conceito de frações com significado parte-todo por meio do TANGRAM. Esse trabalho aconteceu em quatro diferentes momentos:

(1°) História do TANGRAM


O nome TANGRAM, em um primeiro momento, era desconhecido pelos alunos presentes. Somente quando este foi apresentado como um quebra-cabeça chinês é que todos se lembraram do que se tratava. Assim, por meio de uma conversa informal, todos relataram o que conheciam sobre o jogo e ouviram uma de suas lendas: um chinês que recebeu um espelho de forma quadrada para relatar tudo que iria ver em uma viagem, e que o deixou cair no chão, quebrando-o em sete pedaços.

Após a lenda, todos conheceram algumas das figuras que podem ser formadas com as sete peças do jogo, e foram convidados a construir um TANGRAM, cada um o seu, utilizando uma folha de papel, régua e tesoura.

(2°) Construção do TANGRAM

Para realizarmos a construção do TANGRAM foi disponibilizada uma folha de papel A5, régua e tesoura a cada um dos alunos. Interessante que, sem nenhuma interferência dada, dois deles realizaram toda a construção somente por dobraduras, ignorando a régua. Ainda, em cada movimento (anexo) a ser realizado eram feitos questionamentos sobre as formas geométricas planas, o que possibilitou conversarmos sobre segmento de reta, ponto médio de um segmento de reta, diagonal do quadrado, ângulo (principalmente o reto), nomes e características de figuras planas.

De tudo que foi observado, podemos ressaltar alguns fatos:

- Identificaram as figuras quadrado e retângulo com facilidade. A justificativa se deu pelo número e pela medida dos segmentos que formam os lados dessas figuras, ou seja, ambas possuem quatro lados e o quadrado não pode ter lados com medidas diferentes.
- A condição relacionada aos quatro ângulos serem de 90° para o quadrado e o retângulo apareceu com o trapézio. Os alunos não se lembraram dessa figura, mas, mesmo concordando que ela tem quatro lados, tinham a certeza que não poderia se chamar quadrado ou retângulo. Conversamos, então, sobre ângulo agudo, reto e obtuso.
- Identificaram, também com facilidade, a figura triângulo. Como relataram somente o fato da figura ter três lados, foi provocada uma conversa sobre as medidas desses lados, ou seja, sobre as condições para serem isósceles, escaleno ou equilátero.
- Um dos momentos da construção do TANGRAM solicitava a marcação do ponto médio de dois segmentos de retas. Os alunos que utilizaram a régua mostraram dificuldades em identificar onde estes pontos ficariam. Interessante que essa dificuldade se deu não pelo conceito de segmento de reta ou de ponto médio ou, ainda, por não saber utilizar a régua, mas sim por não dar conta de calcular a metade de um número decimal. A solução foi abandonar a régua e voltar a realizar dobraduras.
- A figura paralelogramo era desconhecida pelos alunos, mas como já tínhamos falado sobre ângulos e paralelismo (por conta do trapézio), o conceito foi aceito sem muito esforço.
- Construída as sete peças do TANGRAM, os alunos receberam a tarefa de montar o quadrado inicial. Esse momento foi muito interessante, uma vez que o quadrado surgiu somente quando pensamos nas etapas da construção, como por exemplo, para obtermos os triângulos maiores dividimos ao meio a metade do quadrado, isso quer dizer que devemos montar a outra metade apenas.

(3°) Montagem de figuras

O momento seguinte foi dedicado à brincadeira. Com as sete peças do Tangran e com opções de desenhos prontos foi solicitado aos alunos que representassem uma casa, um barco ou uma pessoa. Eles se divertiram bastante.

Essa tarefa trabalhou, implicitamente, a ideia de que com a mesma área (a do quadrado inicial) podemos obter diversas outras figuras (casa, barco, outra figura geométrica, entre outras). Para tanto, o conceito de área foi considerado, apesar de não ser explorado.

(4°) Aplicação de duas atividades

O último momento presencial se deu com a realização de duas atividades. Ambas objetivavam trabalhar o conceito de frações com significado parte-todo. A primeira delas solicitava relações de equivalência entre as peças do TANGRAM por meio de superposições. Ou seja, conseguimos formar a peça quadrada com os dois triângulos pequenos. O resultado final foi surpreendente! Os alunos conseguiram muitas relações e, mais do que isso, conseguiram registrá-las por meio de igualdades (fotos a seguir).



Legenda: Tp – triângulo pequeno; Tm – triângulo médio; Tg – triângulo grande; Q – quadrado; P – paralelogramo; (por questão de tempo, o trapézio não foi utilizado).

Na sequência, resolvemos a segunda atividade (anexo). Como a atividade anterior foi muito trabalhada e deixou claro o significado parte-todo de frações, a segunda atividade foi resolvida facilmente. Para exemplificar, vejamos a questão: Que parte do Tangran é a peça E (um dos triângulos pequenos)?

Os alunos já haviam identificado que a peça E cabe quatro vezes no triângulo maior (peça A) e que a peça A cabe quatro vezes no TANGRAM. Com isso, concluíram que a peça E cabe 16 vezes no TANGRAM e que cada uma delas equivale a 1/16 do mesmo.

O primeiro encontro terminou e os alunos levaram para casa duas tarefas para trazerem no próximo encontro. Uma delas a prova da 1ª fase refeita com todas as anotações que conseguissem fazer, e um desafio tirado do banco de questões de 2011 da OBMEP, presente também no anexo abaixo.

Anexo: http://www.megaupload.com/?d=D8NU9CLC


Fotos: